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No post de hoje, quero abordar sobre a organização de um livro, mais especificamente de um romance, ou seja, sobre a estrutura básica que sustenta a obra.

Não irei abordar todos os aspectos nesse capítulo, porque alguns deles serão tratados em posts futuros. Hoje, o foco será em como arquitetar o seu livro antes de começar a escrever.

Falando um pouco sobre a organização de um livro em si, ele sempre começa pelo título. Dentro da estrutura, temos os elementos pré-textuais e os elementos pós-textuais.

Para que um livro esteja pronto para ser comercializado, é necessário apresentar pelo menos essa estrutura básica às editoras ou à plataforma de publicação independente.

Além do título, das notas e de outros elementos, tudo isso compõe o chamado miolo do livro, ou seja, as páginas internas que serão impressas.

Por exemplo:

  • Entre os pré-textuais, estão o prólogo e a sinopse.
  • Já entre os pós-textuais, temos os agradecimentos, entre outros.

Mas hoje quero focar na criação da estrutura da história, que envolve a divisão em capítulos.

Antes de começar o livro, o autor deve definir suas metas e objetivos. É fundamental determinar o número de palavras ou páginas logo no início, assim como o número de capítulos da obra.

De forma geral, 50 mil palavras é uma média comum para um romance, o que corresponde a aproximadamente 150 a 200 páginas — um tamanho ideal para começar.

Além disso, é importante estabelecer um prazo para a finalização do livro e definir objetivos claros. A partir disso, é possível fazer uma previsão de páginas por capítulo e determinar quantas páginas serão escritas em determinado período, seja por dia, por semana ou por mês.

Por exemplo: você pode definir quantas páginas consegue escrever por dia ou por semana.

Escrever entre uma e duas horas por dia é o ideal, mas isso exige disciplina diária e uma mudança de hábitos por parte do escritor.

Você pode ter toda a ideia da história em mente, mas, se ela ficar apenas no plano das ideias, o livro nunca ficará pronto.

O maior desafio dos escritores hoje é desenvolver disciplina. Muitos têm uma ideia central, imaginam cenas e personagens, mas não conseguem arquitetar a história de forma organizada. É aí que entra a importância de ter metas fracionadas, por exemplo, finalizar o capítulo um em uma semana, ou cinco capítulos em cinco semanas.

Sem essa organização e sem uma estrutura definida, torna-se muito mais difícil perceber o próprio progresso e a evolução da história.

E esse problema, acredito, não se limita apenas aos escritores, mas a qualquer pessoa que trabalhe com criação e arte.

Portanto, no capítulo de hoje, nós vamos falar sobre isso: como você pode se organizar para estruturar o seu livro.

 

Se você já se pegou encarando uma página em branco, sem saber por onde começar, saiba que isso é mais comum do que imagina.

A verdade é que, sem ideias, não existe escrita criativa. Entender como cultivar boas ideias pode transformar completamente a sua forma de escrever.

A base da escrita criativa é justamente a capacidade de gerar, testar e desenvolver ideias únicas, transformar algo abstrato em uma narrativa plausível e envolvente.

Mas por onde começar?

Por que é tão fácil pensar na ideia central do livro, mas tão difícil desenvolvê-la por completo?

Porque, na maioria das vezes, você não está inspirado da maneira certa.

Para fabricarmos ideias, utilizamos o lado esquerdo do cérebro — o responsável pela criatividade. A nossa criatividade funciona como um potinho: primeiro precisamos preenchê-lo, para depois deixá-lo transbordar.

Ou seja, antes de escrever, você precisa encher seu potinho de criatividade com inspirações e repertório. Tudo o que você precisa fazer é buscar referências que estejam alinhadas com o tipo de história que deseja contar.

Um livro exige muito da nossa imaginação. E, para isso, precisamos ler mais livros, assistir a filmes, séries e animações, conversar com pessoas, visitar lugares e até viajar. Tudo isso faz parte da construção do seu repertório criativo.

E ainda falando sobre repertório…

Se você não vivenciar certas experiências, dificilmente vai conseguir reunir material suficiente para enriquecer a sua escrita.

Por exemplo:

Se você quer escrever um livro de fantasia, precisa consumir fantasia — assistir, ler, analisar obras do gênero. Assim, você entenderá como funcionam os sistemas de magia, a criação de mundos e os arquétipos que compõem esse universo.

Agora, se pretende escrever um livro histórico, precisa estudar história, compreender contextos sociais e culturais de diferentes épocas.

Existem diversos tipos de repertório:

  • Repertório artístico: formado por obras como músicas, filmes, livros, peças de teatro, entre outros.
  • Repertório linguístico: que é o conjunto de palavras, expressões e estruturas gramaticais que você domina. Ele se desenvolve por meio da leitura, conversas, filmes e o contato com diferentes formas de linguagem.
  • Repertório figurativo: o acúmulo de conhecimentos culturais e experiências de vida adquiridos ao longo do tempo.

Ao ampliar esses repertórios por meio de leituras, cursos, palestras, experiências e estudos, você vai perceber que as ideias surgem com muito mais facilidade, sem precisar forçar a inspiração.

Assim, o início da escrita do seu livro se torna mais natural, fluido e prazeroso.


Onde nascem as boas ideias?

A inspiração literária não vem do nada, ela é o resultado de um conjunto de atitudes e hábitos criativos.

A seguir, compartilho ações práticas e reflexões que ajudam a desbloquear a criatividade e manter o fluxo criativo aceso, mesmo nos dias mais difíceis

1. Escolha o gênero que mais conecta com você

Romance, terror, poesia, fantasia… o importante é escrever sobre o que te move e sobre o que você tem repertório suficiente para explorar. Quando você escreve dentro de um gênero que realmente gosta, as ideias surgem com mais naturalidade e profundidade.

2. Teste ideias sem medo de errar

Nem toda ideia precisa se transformar em um livro completo — e tudo bem!

Permita-se experimentar, escrever livremente e sem cobranças, mesmo antes de começar oficialmente a sua obra.

Em breve, vou compartilhar mais sobre como escrever cenas separadas antes de montar o enredo completo, uma técnica poderosa para destravar a escrita e encontrar a voz da história.

3. Confie na sua intuição narrativa

Essa é a sua voz interna, que guia o caminho da trama. Ela aparece principalmente quando você escreve com frequência, dedicando pelo menos uma hora do dia à escrita.

Durante esse processo, a mente criativa entra em estado de fluxo, e é aí que você se vê imerso na cena, imaginando cada detalhe, cada emoção, cada palavra.

4. Observe as pessoas

A observação é uma das ferramentas mais ricas de um escritor. Preste atenção em gestos, expressões e contradições humanas, tanto na vida real quanto nas telas.

Assistir a filmes e séries com olhar analítico, percebendo como os atores expressam emoções, pode te ajudar a construir personagens mais vivos e realistas.

Observar o cotidiano, as reações e os comportamentos das pessoas é uma mina de ouro para quem escreve.

5. Narração ou diálogo?

Decidir entre narrar ou dialogar é uma escolha estratégica. Em alguns momentos, a narração comunica melhor a atmosfera da cena. Em outros, o diálogo é mais eficaz para transmitir emoção e dinamismo. Alternar entre esses dois recursos torna o texto mais envolvente e fluido.


Monte o seu moodboard

Se você sente que está sem ideias para começar uma nova história, pare de olhar para a tela em branco e olhe para o mundo — real ou imaginado.

Uma das formas mais eficazes de alimentar a criatividade literária é mergulhar em narrativas: filmes, séries, quadrinhos e livros de gêneros diferentes do seu.

Ao assistir ou ler com atenção, você aprende sobre estruturas, temas e personagens, além de descobrir o que te emociona, intriga e prende, e tudo isso se transforma em combustível para a sua própria escrita.

Dica prática: crie um moodboard da sua história

Aplicativos como Pinterest e Artbreeder (ou outros apps de imagem) são excelentes fontes de inspiração visual.

Crie pastas temáticas para personagens, cenários ou emoções — às vezes, uma única imagem pode inspirar uma cena inteira.

Monte um painel de humor (moodboard) com imagens, frases, cores e músicas que reflitam o universo do seu livro.

Isso ajuda a manter o tom e o clima do projeto literário sempre vivos.


Teste ideias dentro da sua história

Escrever não é prever. Escrever é testar. Você não precisa saber exatamente tudo o que vai acontecer na sua narrativa antes de começar.

Uma ótima estratégia para destravar a escrita é experimentar diferentes possibilidades dentro da história e permitir que ela mude conforme você avança.

  • E se o personagem que seria o vilão se tornasse um aliado?
  • E se a narrativa fosse contada do ponto de vista do antagonista?
  • E se a história começasse pelo final?

Esses testes não são desperdícios — eles fazem parte do processo criativo.

Muitas vezes, uma ideia só revela o seu verdadeiro potencial quando colocada em prática.

Ao experimentar, você descobre novas camadas do enredo, entende melhor seus personagens e ganha liberdade para escrever com mais intensidade.

Lembre-se: o seu primeiro rascunho não precisa ser bom.

Ele só precisa existir.


Guarde as cenas que você imagina

Algo que eu sempre costumo fazer: antes mesmo de começar a planejar o enredo, eu crio cenas soltas.

Eu costumo planejar meus livros capítulo por capítulo — e no próximo post, irei compartilhar como faço isso, passo a passo —, mas até antes mesmo de inventar o nome da minha história, eu gosto de escrever cenas avulsas.

Às vezes, são apenas pequenos trechos, com poucas linhas e sem nenhum contexto definido. Mas são cenas que vem da minha imaginação, que me tocaram de alguma forma e , por isso, eu preciso guardar para não esquecer.

Como a minha imaginação é muito fluida, gosto de registrar tudo assim que a ideia surge. Penso na cena, escrevo o que imaginei e guardo em uma pasta (geralmente crio uma pasta com o nome do livro no meu Drive), e lá vou salvando documentos de texto com cada cena separada e renomeada.

Mesmo que as cenas aconteçam em momentos diferentes da história, ou que pareçam totalmente desconexas, eu sei que posso usá-las em algum momento. São cenas que nasceram de uma imersão profunda na minha imaginação e que me deram a satisfação de criar eimaginar o contexto.

Pode ser uma descrição de uma paisagem, um diálogo intenso entre personagens, ou até uma situação que me emocionei imaginando.

Quando a cena é boa na minha cabeça, eu desfruto dela como se estivesse assistindo a um filme ou lendo um livro. E é por isso que eu guardo essas cenas, porque não quero perder essa sensação.

Muitas vezes, também anoto cenas inspiradas em sonhos. Alguns dos meus sonhos já se transformaram em partes inteiras de livros. Como escrevo de forma um pouco lúdica e subjetiva, gosto de aproveitar essa ponte entre o inconsciente e a escrita. Então, assim que acordo e me lembro do sonho, anoto imediatamente, antes que ele desapareça da memória.

Por isso, deixo aqui uma dica: todas as vezes que você imaginar uma cena, mesmo sem pretensão de escrever uma história agora, guarde-a. Ela pode se tornar uma peça importante da sua futura narrativa. E o melhoré que quando esse momento chegar, você vai perceber que cada uma dessas pequenas ideias tinha um propósito esperando para se revelar.


Criatividade é treino, não mágica

Muitos escritores iniciantes acreditam que é preciso talento para escrever bem.

Sim, o talento é importante, mas a verdade é que, muitas vezes, a disciplina supera o talento.

Pessoas talentosas não nascem prontas. Elas se tornam talentosas porque são disciplinadas, porque praticam, erram, tentam de novo.

A combinação entre disciplina e talento é o que traz à luz os grandes projetos — é o que transforma uma boa ideia em algo real.

Quando não temos dons naturais, precisamos nos apoiar na disciplina, porque ela é fundamental. Criar uma rotina criativa livre de autocrítica, principalmente no início do processo, é essencial para que as ideias fluam. É preciso reduzir o perfeccionismo, manter o foco e acompanhar a própria produtividade, essas são as estratégias que fazem diferença a longo prazo.

A consistência constrói confiança, e é essa confiança que sustenta a liberdade criativa.


Provocar emoções é a alma da escrita criativa

Uma boa escrita é aquela que faz as pessoas sentirem emoções. Aprender a provocar emoções com palavras é uma habilidade essencial.

Use descrições específicas, explore os detalhes sensoriais e não tenha medo de falar verdades nas suas histórias, mesmo que sejam desconfortáveis. É isso que cria uma conexão genuína com o leitor.

Além disso, aprenda a criar tensão narrativa, a experimentar diferentes pontos de vista e a compreender o papel de cada cena, seja ela focada em personagem, ação ou diálogo.

Quando você entende a engrenagem da sua história, fica mais fácil manter o leitor engajado do início ao fim.


Não tente agradar a todos

Um dos maiores bloqueios criativos surge quando o escritor tenta escrever algo aceitável para todo mundo. Isso é impossível e desnecessário.

Escreva o que você acredita. Escreva o que te move.

A sua autenticidade é o que torna a sua obra memorável. Quando você tenta se moldar apenas ao que é comercial, corre o risco de apagar a essência da sua história.

Isso não significa que o mercado comercial seja ruim, ele é importante. Existem editores e preparadores justamente para lapidar o seu livro e torná-lo mais atrativo para o público. Mas isso não quer dizer que você precise se encaixar em um gênero que não gosta apenas porque ele está vendendo mais.

Se você escreve fantasia, e o mercado atual não está favorável ao gênero, não pare de escrever fantasia. Escreva o que você ama. Porque a paixão é o combustível da boa escrita.


Confie no seu processo

A escrita não é feita apenas de técnica, ela também nasce da sensibilidade. Confiar na sua intuição ao criar personagens, reviravoltas e emoções é parte essencial do processo criativo.

Outra dica poderosa: observe as pessoas como um escritor.

Repare nos gestos, nos silêncios, nas motivações. A inspiração está em todos os lugares, principalmente nas entrelinhas do cotidiano.


A escrita começa com uma decisão

Ideias não aparecem do nada, elas são provocadas. E você pode provocá-las todos os dias, simplesmente ao observar mais, testar mais e escrever mais.

Escrever é acreditar.

No fim das contas, escrever é um ato de fé. É preciso acreditar na escrita mesmo quando ela parece difícil.

É confiar que as ideias virão e que elas já estão dentro de você, apenas esperando o momento certo para serem lapidadas.


Um exemplo pessoal

Alguns dos meus livros estão “adormecidos” há muito tempo. E isso foi uma decisão consciente.

Há alguns anos, escolhi não publicá-los nem finalizá-los imediatamente, porque sabia que ainda não tinha o repertório necessário para construir aquelas histórias.

E tudo bem.

Essas obras pediam uma complexidade que, na época, a minha maturidade pessoal e literária ainda não era capaz de alcançar. E embora exista um toque de perfeccionismo nisso (algo comum entre escritores), percebi que respeitar o tempo da história é uma forma de amadurecimento.

Não significa que abandonei esses livros. Pelo contrário: eu os guardei com carinho, sabendo que um dia estaria pronta para escrevê-los.

E esse dia viria, porque eu estava me preparando: participando de eventos, lendo mais, estudando mais, vivendo mais.

Cada experiência estava me aproximando do momento certo.


Tenha calma com o seu processo

Todo escritor iniciante quer escrever o primeiro livro e isso é maravilhoso. Essa é uma meta importante e deve ser cumprida.

Mas é essencial lembrar: nem todas as histórias precisam nascer agora. Alguns livros pedem tempo, repertório e maturidade.

Comece pelo livro que você se sente preparado para escrever hoje. Existem gêneros e subgêneros mais simples, ideais para o início. Foque neles, construa sua confiança e aprenda com o processo.

A escrita é um caminho e cada história tem o seu momento de florescer.


Sobre o que você quer escrever

Antes de começar qualquer história, é essencial ter em mente o tema principal.

Sobre o que você quer escrever? O que você quer criar? E talvez o mais importante: para quem você quer escrever?

Definir o seu público é o primeiro passo: será que você quer escrever para crianças, jovens ou todas as faixas etárias? Cada público pede uma linguagem diferente.

A escrita voltada para crianças, por exemplo, precisa ser mais leve e lúdica, enquanto os jovens já estão acostumados com uma linguagem mais direta e dinâmica.

1. Escolha o gênero

Antes de tudo, decida em qual gênero literário você vai trabalhar. Terror, ficção científica, ficção adolescente, aventura, drama, fantasia, romance...

Escolha aquele que mais conversa com você — e que desperta a sua vontade de criar.

2. Descubra o que vale a pena ser contado

Pergunte-se:

  • Sobre o que, de fato, se trata a minha história?
  • Ela é inspirada em experiências pessoais?
  • Que tipo de narrativa quero trazer ao mundo?

Essas perguntas ajudam a encontrar o propósito da sua escrita.

Nos próximos posts, vou compartilhar um passo a passo mais detalhado para te ajudar a construir esse processo.

3. Escolha um subtema

Escolha um subtema relevante para usar como plano de fundo da sua história — isso tornará sua narrativa mais profunda e rica.

Criar uma história longa demanda tempo e disciplina. É preciso pensar no enredo, na personalidade dos personagens, nas descrições, nos diálogos e no fluxo temporal ao longo da trama.

4. Planeje o seu livro

Elaborar um roteiro inicial, com tópicos e subtópicos, é fundamental para manter a organização e a coerência da narrativa.

Use experiências próprias, observações do dia a dia e até pessoas reais como inspiração para criar personagens autênticos.

Escolha a sua rota e comece a escrever.

No próximo post, vou abordar sobre organização literária: como estruturar o seu livro e montar o planejamento ideal para manter o foco e o ritmo da escrita.

Então, fique comigo nessa jornada, porque o próximo post será imprescindível.

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Nos vemos no próximo post! ☕📖

 


Oi, eu sou a Nick! Sou autora de romances de fantasia, poesia e não ficção, mentora de novos escritores e criadora do blog, onde compartilho conteúdos práticos sobre escrita criativa, construção de repertório, publicação independente e processos narrativos — sempre com uma visão sensível e acessível.

Neste post, quero conversar com você sobre um tema essencial para quem deseja começar a escrever com mais profundidade e liberdade: a escrita criativa.

O que é escrita criativa?

A escrita criativa vai além das regras gramaticais. Ela é uma forma de expressão que permite transformar sentimentos, ideias e reflexões em palavras vivas. 

Diferente da escrita técnica, acadêmica ou jornalística, a escrita criativa é a arte de usar as palavras para expressar emoções, inventar mundos e dar vida a histórias únicas. Ela não está presa a fórmulas rígidas: ao contrário, é o espaço onde a imaginação tem liberdade total.

Seja num conto, num romance, numa crônica ou até numa legenda de Instagram bem escrita, a escrita criativa permite que você explore personagens, sensações, atmosferas e conflitos — reais ou fictícios — do seu jeito, com a sua voz. É onde o texto deixa de apenas informar e passa a tocar.

Mais do que escrever bonito, escrever criativamente é sobre comunicar verdades humanas de maneira autêntica e envolvente. É criar conexões. É fazer com que o leitor sinta algo — e isso, por si só, já é uma forma de transformar o mundo.

“A escrita criativa é qualquer forma de escrita que vá além dos limites normativos da linguagem utilitária. É a escrita que existe para contar histórias, provocar emoções ou compartilhar ideias de forma imaginativa.” — Creative Writing Studies: Practice, Research and Pedagogy, Harper & Kroll (2008)

A escrita criativa é um território livre onde você pode:

  • Criar personagens e mundos inteiros,
  • Recriar memórias,
  • Elaborar conflitos,
  • Ou simplesmente organizar o caos interno em forma de texto.

Por que escrever?

Escrever é um ato de afirmação. É tornar visível o invisível. É dar forma ao que muitas vezes não conseguimos dizer em voz alta. A escrita é uma ferramenta poderosa de autoconhecimento, transformação pessoal e até mesmo liberdade social e política.

Ela também serve como ponte entre o que sentimos e o que queremos compartilhar com o mundo. Cada texto que nasce de você é uma nova possibilidade de diálogo com o outro.

Escrever bem exige leitura. Se você quer escrever bem, precisa ler muito, e com isso não quer dizer que precisa ficar restrito a um livro clássico ou até livros de ficção. Leia tudo o que puder, até mesmo jornais e livros de não ficção, pois além de criatividade, você precisa entender de pessoas, conflitos sociais. Então, leitura é necessária para criar repertório artístico e crítico.

A leitura ativa também expande vocabulário, melhora a estrutura narrativa e inspira novas ideias. Escritores iniciantes que cultivam o hábito da leitura desenvolvem mais rapidamente o pensamento crítico e a capacidade de construir universos próprios.

 

Hoje vou contar um pouco sobre o meu processo de escrita e como eu criei ao longo dos anos, o meu estilo de escrita.

Cada escritor é influenciado por referências de outros escritores e o seu estilo de escrita vai se desenvolvendo ao longo do tempo. Claro que as suas experiências de vida também contam muito, e a sua forma de ver o mundo.

Ter um estilo de escrita que se perpetua ao longo das gerações é o objetivo de qualquer escritor. E qualidade, acredito eu, se trata muito sobre como o autor consegue tocar os leitores e transmitir a sua arte em vários corações.

Falando um pouco sobre o meu estilo de escrita, hoje eu não sei conceituar em palavras como eu escrevo. Minha preferência é escrever na 3ª pessoa e mudar o tom de escrita de acordo com a personalidade de cada personagem. Eu costumo utilizar o narrador onisciente, que é o narrador que conta a história sabendo tudo sobre os personagens.

No meu estilo de escrita, eu gosto de passar a percepção de que mesmo escrevendo na 3ª pessoa, a voz do narrador muda, principalmente quando intercalo os capítulos na visão de cada personagem. 

Além disso, falando um pouco mais sobre o meu estilo de escrita de fantasia, eu sou influenciada pelo estilo de fantasia de Tim Burton e Animes Japoneses mais Góticos. Sempre trazendo o lúdico com um tom mais sombrio.

Eu tenho várias referências para escrever, porque escrevo diversos estilos. Quando se trata de fantasia épica, a minha maior referência é a Leigh Bardugo, que traz originalidade em todas as suas histórias. Brandon Sanderson também é minha referência, com a sua escrita repleta de descrições e reviravoltas. 

Quando se trata de histórias de drama, Cassandra Clare é minha principal referência, pois ela sempre traz personagens e minorias em seus livros, além de focar nos sentimentos de cada um, de forma bastante especial.

Agora que já falei um pouco sobre o meu estilo de escrita, trago algumas dicas sobre como você pode desenvolver o seu estilo literário:

  1. Leia bastante livros, de vários gêneros diferentes e identifique os seus favoritos;
  2. Escreva sem apagar nada, se você quiser tirar aquele trecho da sua história, guarde o trecho. Você pode usá-lo mais tarde, para comparar com os textos futuros;
  3. Conheça os autores que são as suas referências e leia os seus livros;
  4. Não copie o estilo dos autores, apenas use-os como inspiração;
  5. Pense em palavras que você gostaria de ler em um livro para colocar em seus textos e encantar os leitores;
  6. Ao escrever, imagine um livro memorável, que será lido por décadas;
  7. Reescreva, reescreva e reescreva;
  8. Releia o seu livro como um escritor.

Sempre pratique e treine o seu estilo, pensando em encantar os leitores e trazer a sua voz e seus sentimentos para fora.



Todo escritor iniciante tem muita dificuldade começar o seu livro e estruturá-lo. Hoje eu vou dar algumas dicas simples, de como estruturar o seu livro de forma prática e fácil.

Você vai trabalhar com 3 atos:

Ato 1

Introdução (Páginas 1 - 50): Apresentação dos personagens e do ponto de partida da história.

Nova Trajetória  (Páginas 50 - 100): Os personagens devem seguir uma nova trajetória e é apresentado como eles reagem a isso.


Ato 2

Progresso (Páginas 100 - 150): Apresentação dos progressos e descobertas dos personagens e da sua trajetória.

Complicações e Riscos (Páginas 150 - 200): Apresentação das complicações e riscos durante a trajetória dos personagens.


Ato 3

Clímax (Páginas 200 - 250): Apresentação do clímax, o ponto alto da história, onde os personagens são testados e se deparam com o seu maior desafio.

Resolução (Páginas 250 - 300): Final da trajetória dos personagens. Conclusão da saga dos personagens, apresentando as mudanças.


Sabendo disse, me conta quais são as suas principais dúvidas em escrever o seu livro.
Além dessas dicas, aqui no blog você encontra muitas outras dicas de escrita criativa sobre de escrita. Acesse: 

Elementos dramáticos que podem ser aplicados no enredo

Elementos para construir um enredo empolgante

Revise o que já sabe sobre o enredo da sua história

Dicas para desenvolver o clímax da sua história

As 3 etapas da jornada do herói

Como expandir o universo da fantasia

Como construir o plot principal da história

Construção do plot e algumas dicas para engajar o leitor

Organizando o clímax da história

Como aumentar o conflito da sua história

O Plot principal da história e o Método de Cinco Pontos

Os 12 estágios da Jornada do Herói

Desenvolvendo Plot Twists na narrativa




Acho que esse é um post necessário, pelo menos par mim.

Tenho ideias e histórias que eu gostaria de produzir, mas estão engavetadas há tanto tempo que nem sei. Quero escrever mais durante o dia, só que passo os dias me delegando tantas outras coisas, que a escrita vai ficando de lado. Acho que não é só comigo que isso acontece. Vejo muitos autores reclamando sobre não conseguir escrever e produzir nada.

Vou contar o que eu acredito ser o meu caso: eu não tenho bloqueio literário, porque as ideias continuam vindo aos montes, o que eu tenho de fato é um péssimo habito de perfeccionismo, que se transforma em preguiça. Eu busco tanto ultrapassar as barreiras da minha imaginação para o papel, da forma mais exata possível, e quando não consigo, desisto, deixo de lado e tenho preguiça de continuar. Mas sabe, esse perfeccionismo as vezes até é bom, é legal querer fazer algo esteticamente agradável, só que o que precisamos entender, é que o que é belo, é construído através do remendo de muitos erros. 

O problema de qualquer profissional (principalmente no meio da artes), é olhar para o seu colega e pensar: que lindo!, como ele fez aquilo?. Nós colocamos tudo como sendo fruto do talento de alguém, mas sabe, nem todos temos dons (eu sou uma dessas pessoas) e a maioria dos artistas, acredito eu, são os que persistiram, criaram, recriaram, erraram e não deixaram a sua arte de lado.

Hoje eu sei, que também a escrita bela deve vir de vários erros, rabiscos, manuscritos, revisões. Acredito que a resiliência do autor em procurar essa perfeição em sua obra é algo bom, mas não pode se tornar o gatilho para abandonarmos as nossas obras por preguiça de não conseguir a tão estimada perfeição. E quando eu digo perfeição, estou falando do ponto de vista do próprio autor, pois se pararmos para pensar no que os leitores acreditam ser uma obra perfeita, eu vou dissertar aqui uma série de paranoias, e não é esse o ponto desse post.

Eu amo escrever, isso faz parte de mim, mas é bom admitir, que deixo de lado a minha escrita, com medo de não conseguir alcançar os objetivos que coloquei para determinado livro, e isso é não é ser resiliente. Eu não vou conseguir nada, me enchendo de ideias, mas deixando a preguiça e a falta de perseverar tomar conta de mim.

Continuar indo em frente, sem medo de errar, é a única forma que temos hoje para alcançar os nossos objetivos. Por que afinal, errar não é errado. Ter medo de acertar e não fazer nada, é o nosso maior erro.

Então, vamos escrever, sem medo dos erros, sem preguiça e com vontade de continuar!


Hoje eu vim trazer para vocês, um pouco sobre a minha experiência sobre criação e universo de marca. Como alguns sabem, estou fazendo especialização em Marketing Digital, e diversas experimentações aqui no Blog, Instagram e YouTube. 

Eu não sabia que Elfo Livre, que começou como uma brincadeira, está se tornando cada vez mais a minha marca pessoal. Quando comecei no Instagram e no blog, não tinha a dimensão do que estava fazendo. Na verdade eu queria chegar há algum lugar e meu objetivo sempre foi apenas a escrita, mas logo tudo foi se tornando mais do que isso.

Hoje, eu busco falar sobre o meu estilo de vida, sendo o mais autêntica possível, e mostrando o que eu realmente gosto. Eu percebi que o universo de marca é algo muito pessoal, deve ter o seu jeitinho, e expor um pouco do seu coração. Para mim, que tenho Fobia Social, me abrir para o mundo no começo foi algo difícil, mas tem me ajudado bastante a superar os meus próprios paradigmas. 

As vezes, no meu próprio universo de marca, eu não sei dizer se a minha voz soa como mais fantasiosa, ou mais lógica. Eu gosto de falar com aqueles que acreditam em magia, na fantasia da vida, e ao mesmo tempo, falo diretamente, trazendo a lógica dos sonhos.

Eu me sinto uma pessoa racional, mesmo tendo criado esse universo de fantasia ao meu redor. Acho que as pessoas que conseguem compreender isso e se identificar, conseguem se conectar comigo e com a minha lógica e essência.

No final das contas, o meu universo de marca se trata dos meus sonhos e aspirações, dos meus desejos do coração. Elfo Livre se tornou para mim, algo tão eu mesma que eu não sei dizer se eu sou mais fantasiosa ou gosto mais de coisas futurísticas. 

Somos apenas pessoas, criando algo que começa pequeno, e vai se expandindo, da mesma forma que nós quebramos as barreiras dentro de nós mesmos, o mundo nos abraça e nos acolhe. Não posso dizer que não estou assustada e ao mesmo tempo encantada. Sou uma criança desbravando um mundo novo.

Acredito puramente que esse universo que eu criei para mim é a minha maior realização de um sonho de infância, quando um dia eu prometi para mim mesma que nunca iria crescer, e seria criança para sempre. 

Assim como o Peter Pan, eu carrego os meus sonhos comigo, e eu não sabia que poderia ser a minha criança e também expandir a minha mente para sempre. 

Por isso, eu realizo os meus sonhos todos os dias!


Antes de escrever um livro, você precisa ter um planejamento pronto. Eu já falei sobre isso em um post sobre como organizar o seu livro.
Também tenho um planner gratuito para ajudar vocês nesse planejamento. Clique aqui para baixar o seu.
Mas agora vou deixar um passo a passo básico para você decidir esses pontos, antes de começar a escrever o seu livro. Vamos lá!

1 - Tema do livro:

O que você deseja falar? Do que se trata o seu livro, qual a história principal? 

2 - Público-alvo: 

Qual o seu público? Qual a idade, gênero e gostos literários do seu público? O público-alvo indica qual a linguagem que você deve usar no seu livro.

3 - Gênero-literário:

Qual o gênero do seu livro? Fantasia, romance, ficção-científica? Você deve entender sobre cada gênero antes de começar a escrever.

4 - Cenário da história:

Onde se passa a história, qual país, cidade, é um local fictício? Faça pesquisas e descreva o cenário da sua história.

5 - Quando acontece a sua história:

Defina o ano que sua história se passa. É uma história contemporânea, é histórica? Você deve pesquisar o que aconteceu no passado, para não descrever objetos ou acontecimentos que ainda não existiram.

6 - Tipo de narrador:

Seu narrador é personagem, narrador observador, ou narrador onisciente? Acesse o meu post onde explico os 3 tipos de narradores.

7 - Personagens principais:

Quem são os seus personagens? Como se chamam? O que fazem? 

8 - Tamanho do seu livro:

Você precisa saber se quer escrever um livro único, mais ou menos quantas páginas? Será uma trilogia, quadrilogia, quantos livros pretende escrever?

Além dessas dicas, aqui no site você encontra muitas outras dicas de escrita criativa sobre como criar o enredo da sua história. Acesse: 

14 passos para você começar a escrever o seu livro agora!
Elementos dramáticos que podem ser aplicados no enredo
Elementos para construir um enredo empolgante
Revise o que já sabe sobre o enredo da sua história
Dicas para desenvolver o clímax da sua história
As 3 etapas da jornada do herói
Como expandir o universo da fantasia
Como construir o plot principal da história 
Construção do plot e algumas dicas para engajar o leitor
Adjetivos para descrever cenários na sua história
E como diferenciar a voz do narrador onisciente.
Como construir personagens
Como usar arquétipos para criar e desenvolver personagens
Como criar os seus personagens
Como construir o plot principal da história
Construção do plot e algumas dicas para engajar o leitor
Organizando o clímax da história
Como aumentar o conflito da sua história
O Plot principal da história e o Método de Cinco Pontos
Os 12 estágios da Jornada do Herói
Desenvolvendo Plot Twists na narrativa







 


Elfos Literários, vocês sabem que eu sempre procuro trazer conteúdo gratuito para vocês, principalmente sobre escrita criativa e sobre o mercado editorial.

Trago esses materiais gratuitos, porque acredito que quando você dá algo para o mundo, você também é recompensado, e não estou falando sobre dinheiro, mas sobre a minha principal missão que é ensinar, formar leitores e escritores. A importância disso na minha vida é como a magia que eu sempre esperei que existisse no mundo. “Escolha um trabalho que você ame e não terá que trabalhar um único dia em sua vida.” disse Confúcio uma vez. 

Agora finalmente posso dizer que só trabalho com escrita e livros. Essa realização existe por vocês e por causa de vocês. Quero continuar trazendo mais conteúdo e compartilhar mais sobre o que eu sei e o que eu aprenderei. 

Nunca deixe de aprender e encontre o seu caminho.

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Também chamada de Monomito, a Jornada do Herói é uma estrutura baseada na mitologia de diversas culturas, além de ser estudada pelo antropólogo Joseph Campbell, que foi um mitologista. 

Chegou a estudar matemática e biologia, mas seu interesse principal centrou-se na cultura e na mente humana. Famoso por seus estudos de mitologia e religião comparada, autor da obra O Herói de Mil Faces, publicado originalmente em 1949. O que o tornou mundialmente conhecido foi ter-se tornado uma das maiores autoridades mundiais sobre os mitos das diversas culturas humanas.

Conheça os doze estágios para a construção de narrativa utilizando a Jornada do Herói:


 

  1. Mundo comum: o momento em que o herói vive em seu mundo, antes de saber o que está por vir e iniciar a aventura.
  2. Chamado à aventura: surge um desafio que impulsiona o herói a seguir um novo caminho.
  3. Recusa ao chamado: o herói hesita em aceitar a aventura ou fica relutante em continuar.
  4. Encontro com o mentor: o encontro com o mentor é muito importante para a jornada, o herói recebe auxílio e conhecimento para encarar a aventura.
  5. Cruzamento do primeiro limiar: o herói aceita o chamado da aventura e finalmente se compromete com a causa. Aceita as consequências e embarca na aventura.
  6. Testes, aliados e inimigos: logo em seguida, o herói é testado diversas vezes e conhece aliados e inimigos. Nessa etapa, o herói aprende sobre o novo mundo.
  7. Aproximação: o herói se aproxima do inimigo, se torna cada vez mais forte e sábio.
  8. A provação: o herói deve enfrentar o seu maior medo, uma das partes mais tensas do enredo.
  9. Recompensa: o herói supera o perigo e obtém a recompensa por ter aceitado o desafio.
  10. Retorno: o herói volta para casa com a recompensa e tudo o que aprendeu. Porém, ele está mudado, não é mais o mesmo.
  11. Ressurreição: mais uma vez, o herói fica cara a cara com um conflito inesperado e terá que usar sua recompensa e tudo o que aprendeu para resolver o conflito.
  12. Retorno com o Elixir: volta para a casa após ter resolvido o conflito e tem a recompensa que pode ajudar a todos, podendo viver normalmente mais uma vez.

Seguindo esses passos, você poderá desenvolver a sua história com o método utilizado pela maioria das grandes obras como os livros de Harry Potter e os filmes Star Wars e Batman.
Compartilhe este conteúdo com mais escritores e comente aqui embaixo o que achou do post.

Além dessas dicas, aqui no blog você encontra muitas outras dicas de escrita criativa sobre o enredo. Acesse: 

Elementos dramáticos que podem ser aplicados no enredo

Elementos para construir um enredo empolgante

Revise o que já sabe sobre o enredo da sua história

Dicas para desenvolver o clímax da sua história

As 3 etapas da jornada do herói

Como expandir o universo da fantasia

Como construir o plot principal da história

Construção do plot e algumas dicas para engajar o leitor

Organizando o clímax da história

Como aumentar o conflito da sua história

O Plot principal da história e o Método de Cinco Pontos



 


Já parou pra pensar que você já tentou escrever aquele livro engavetado diversas vezes e ele ainda não foi finalizado?

Se você tem um sonho de escrever e publicar o seu livro e não sabe como colocá-lo no papel, este e-book é para você.

Foram dois anos elaborando este livro, e a minha motivação é simplesmente porque as pessoas me perguntavam como eu tinha conseguido terminar os meus livros e como eu sabia que eles estavam realmente prontos para a publicação.

Pensando nisso, eu reuni todo o meu processo de escrita em um único e-book, porque percebi que muitos autores possuem ideias fantásticas, mas não sabem como colocá-las em pratica.

A escrita criativa para mim sempre foi muito presente, desde muito antes da minha graduação em Letras. São 10 anos de escrita, 5 livros publicados e alguns contos.

A criação de um livro envolve disciplina, organização e o entendimento das técnicas de produção textual. No E-book A Magia da Escrita Criativa, você vai encontrar tudo isso e muito mais!

Você vai aprender a:

*Organizar todos os capítulos antes mesmo do livro está pronto.

*Se aprofundar nos arcos dos personagens e seus conflitos.

*Entender todos os tipos de arquétipos dos personagens.

*Desenvolver enredos fascinantes.

*Construir a trama principal e as tramas secundárias.

*Desenvolver o clímax perfeito.

*Entender como funciona A Jornada do Herói.

Gostou de tudo isso e quer saber mais? 
É só clicar no link https://bit.ly/3vSemXf

💬 Agora me conta nos comentários qual a sua maior dificuldade na escrita.



A Jornada do Herói é uma estrutura baseada na mitologia de diversas culturas, além de ser estudada pelo antropólogo Joseph Campbell, que foi um mitologista.

Joseph chegou a estudar matemática e biologia, mas seu interesse principal centrou-se na cultura e na mente humana. Famoso por seus estudos de mitologia e religião comparada, autor da obra O Herói de Mil Faces, publicado originalmente em 1949. O que o tornou mundialmente conhecido foi ter-se tornado uma das maiores autoridades mundiais sobre os mitos das diversas culturas humanas.

É uma estrutura utilizada como base em obras literárias e cinematográficas. Também conhecido como “Monomito”, esse esquema divide-se em três partes da seguinte forma:

1 - Chamado: o começo da jornada;
2 - Iniciação: o longo do caminho percorrido pelo herói na narrativa;
3 - Retorno: o retorno do herói mais sábio.

Além das etapas, há sub-etapas que devem ser seguidas para guiar o herói ao seu destino. Em outro post vou te contar o passo-a-passo para a jornada completa do herói.

Você conhece a Jornada do Herói? Já utilizou a estrutura em seus livros?

Além dessas dicas, aqui no blog você encontra muitas outras dicas de escrita criativa sobre o enredo. Acesse: 

Elementos dramáticos que podem ser aplicados no enredo

Elementos para construir um enredo empolgante

Revise o que já sabe sobre o enredo da sua história

Dicas para desenvolver o clímax da sua história

Como expandir o universo da fantasia

Como construir o plot principal da história

Construção do plot e algumas dicas para engajar o leitor

Organizando o clímax da história

Como aumentar o conflito da sua história

O Plot principal da história e o Método de Cinco Pontos

Os 12 estágios da Jornada do Herói


Eu cheguei aqui como a autora que precisa se expressar e mostrar os meus livros para o mundo. Mas foi aqui que aprendi que não é só isso o que eu quero e busco.

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Como autora, eu comecei a buscar o meu público e visibilidade de uma grande editora. Ainda não alcancei onde quero chegar e há muito chão pela frente.

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Como professora (algo que eu nunca pensei em me tornar) percebi que há mais de mim que eu posso dar. Ser professora nunca foi o meu sonho, eu sempre pensei que a minha graduação em letras não me levaria para o ramo da educação. Me enganei.

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Hoje os meus objetivos se tornam cada vez mais claros. Eu desejo usar a literatura para alcançar mais mentes. São os livros que mudaram o meu mundo e podem mudar o de outros leitores e escritores.

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Eu vejo a literatura como o caminho necessário para a educação e quero seguir por esse caminho. Algo que nunca imaginei.

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Hoje o meu foco é a escrita de fantasia. Um dia conto porque a fantasia meche tanto comigo.

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Escrever para mim é algo racional e emocional ao mesmo tempo. É transcendência. É Magia.

-
Espero ajudar mais pessoas com A Magia da Escrita Criativa e criar uma comunidade engajada em literatura.

O que a literatura é para você? 📖



A expansão do universo de fantasia consiste em pegar a ideia do plot principal e expandi-la até que se consiga um universo cheio de complexidade e abordagem de diversos temas sociais importantes.

Expandir o universo fantástico é essencial para a trama da história. A história pode se passar em uma cidade pacata e ainda assim ter um enredo de fantasia completo e abordar diversos temas sociais e culturais.

Mesmo fora da fantasia, expandir o universo da sua história é o caminho necessário para torná-la única.


  • Escreva tópicos sobre a sua história: sobre o que você quer falar na história, quais são as histórias dos personagens. Esses tópicos, você deve guardar em uma folha de papel, um caderno, ou um documento no word, e sempre consultá-lo;
  • Crie uma história sobre a fundação da sociedade que você escreve: diga como essa sociedade surgiu. Qual a história desse povo, quais os seus mitos, lendas e o que o passado desencadeou;


  • Crie nomes de lugares e sociedades: invente os nomes das castas, dos clãs ou da nação;


  • Elabore características próprias para a sociedade que você criou: qual é a cultura dessa sociedade? quem a governa? como eles se vestem? como é a arquitetura?


  • Crie um glossário: ele servirá com um guia para não esquecer nada sobre a sua história. Esse glossário deve sempre crescer, à medida que acrescenta mais complexidade nos termos que você criou. Deve conter nomes de pessoas, lugares onde se passa a história, nome da sociedade, países, línguas,moeda, cultura, religião, forma de governo etc.


Me diz aí qual é o mundo você está escrevendo agora?🍑

Além dessas dicas, aqui no blog você encontra muitas outras dicas de escrita criativa sobre o enredo. Acesse: 

Elementos dramáticos que podem ser aplicados no enredo

Elementos para construir um enredo empolgante

Revise o que já sabe sobre o enredo da sua história

Dicas para desenvolver o clímax da sua história

As 3 etapas da jornada do herói

Como construir o plot principal da história

Construção do plot e algumas dicas para engajar o leitor

Organizando o clímax da história

Como aumentar o conflito da sua história

O Plot principal da história e o Método de Cinco Pontos

Os 12 estágios da Jornada do Herói


Conheça os elementos básicos da descrição e como devem ser abordados na sua história.

Identifique as coisas, pessoas e lugares por nome. Dar um nome é criar um vínculo com aquilo sobre o que está se falando e caracterizar a narrativa para o leitor.

Você deve descrever as coisas conforme os personagens avancem na narrativa. Descrever locais, descrever as situação e determinada ação.

Na narrativa é preciso expor características e as vezes opiniões. Sentimentos dos personagens e até julgamentos. Mas ao mesmo tempo, a descrição deve ser coerente com o tipo narrador escolhido.

  • Identificação: termos, nomes de personagens, nomes de lugares, nomes de objetos;
  • Situar o elemento: descrever o local onde se encontra um personagem, uma casa, uma situação, um objeto;
  • Características e julgamento: o narrador expõe adjetivos a objetos, lugares, situações e personagens, apresentando o seu julgamento sobre eles.
Qual a sua maior dificuldade com a descrição? Me diz aí!

Escrever Grim Reaper foi muito mais do que escrever uma história de fantasia urbana. Foi algo fácil e ao mesmo tempo difícil para mim.

Como autora, eu acredito que é nas entrelinhas que se escondem as maiores verdades do texto e hoje eu gostaria de revelar algumas dessas verdades.

A Jornada da Morte de Amy é muito mais do que a jornada dos Ceifadores. Amy, que tinha uma vida fútil no começo do livro, descobre um mundo de sombras após a sua morte. A morte em Grim Reaper não é a morte literal. Na capa de Jornada da Morte a frase “A vida às vezes pode ser um pesadelo pior que a própria morte” é a verdadeira intenção por trás dessa trilogia.

A vida de Amy, que antes era pacata e fútil, se torna um pesadelo. Não por causa da morte, mas sim por tudo o que a vida proporciona. Ninguém vive feliz o tempo todo e todos passamos por turbulências. Amy entra em um mundo novo de angústia e a forma como ela luta com isso é o que define quem ela é. O universo dos Ceifadores, os perigos daquele novo mundo, as sombras, tudo isso é tão novo para Amy e tão difícil.

Ela entende que não deve desistir do mundo, mesmo que Auguste faça questionamentos como: porque ela luta tanto para viver, se tudo é inútil?

Amy é forte, porque ela é verdadeira com os seus sentimentos e tem os motivos certos para lutar. Ela tem amigos e uma família que gosta dela, mas nem todos são como Amy, nem todos conseguem prosseguir com tantas dificuldades. E é sobre isso que Grim Reaper quer falar.


Um antagonista é o personagem que deve  atrapalhar o protagonista ou é um grande vilão da história.

Isso não significa que todos os antagonistas são ruins. Alguns antagonistas ficam no caminho simplesmente por ciúmes, mal-entendidos ou por ter objetivos que diferem do protagonista.

Antagonistas são o oposto do protagonista, aquele que contraria. Muitas vezes, são representados como tudo o que o protagonista acredita de pior, sendo o vilão da história.

  • O Antagonista deve ter um objetivo: um antagonista sem objetivos acaba sendo raso, e não contribui muito no desenvolvimento da história.
  • Possuir uma história que justifique tal objetivo: mesmo que o vilão seja apenas maldoso, não é suficiente para os leitores. É necessário criar uma backstory, contando o que está por trás daquele vilão.
  • É necessário descrever o antagonista, para que os leitores entendam tudo sobre ele.

Comenta aqui embaixo o que achou dessas dicas.

A revisão da obra não é somente sobre gramática e ortografia e texto, vai muito além disso. Quando finalmente terminar de escrever, você terá o primeiro manuscrito e daí é só o começo.

O papel da revisão é de conferir se a obra está coerente do começo ao fim, inserir novas cenas e até excluir se achar necessário.

Para uma  a revisão de um obra literária é essencial que seja analisado alguns pontos:

Atratividade

  • Se a obra entretém o leitor.
  • Se o assunto tratado é interessante, agradável e promove engajamento com o leitor.
  • Bons títulos.
  • Capítulos bem organizados.

Coerência

  • Se a obra ao todo é coerente com a mensagem que o autor quer passar.
  • Se as informações contidas na obra são compreensíveis.
  • Se existem ideias bem-apresentadas ou ambíguas, incompletas e mal formuladas.

Organização

  • Se o texto é organizado.
  • Se os capítulos e parágrafos estão bem organizados.
  • Se apresentam repetições de palavras, em vez de sinônimos.
  • Se extensão da obra se alonga demais com textos desnecessários.
  • Se há clareza nas informações

Informações

  • Se as informações existentes estão corretas (como detalhes de lugares existentes, datas, informações históricas etc).

Gramática e Ortografia

  • Se a ortografia e gramática do texto estão corretas.

Quer saber mais sobre escrita criativa? Me siga aqui no blog e no instagram @nickexaltacao.


Quando trata da personalidade dos personagens, é importante pensar em aprimorá-las sempre, pois caso contrário um personagem promissor pode ser tornar superficial. Mais do que pensar em personagens, é necessário sair do genérico e criar personalidades coerentes com as suas escolhas.

Uma das soluções são os Arquétipos, que são padrões de personalidades como se fossem modelos universais.

Quem inventou o termo foi o fundador da psicologia analítica, Carl Jung. Jung propôs e desenvolveu os conceitos das personalidades extrovertida e introvertida, arquétipo e inconsciente coletivo.

O termo arquétipo nada mais é do que a relação de imagens e características básicas essenciais que moldam um indivíduo. Em relação aos personagens de uma história, existem arquétipos básicos, que servem de exemplo para começar uma história. Jung defendia que os homens no geral, mesmo não pertencendo a mesma cultura, possuem características inconscientes e conscientes comuns e que isso pode ser explicado por meio dos arquétipos.

Vamos conhecer alguns deles:


Katniss Everdeen: A representação de uma heroína humana e real ...

  • Herói: é o personagem que guia a história, possui fome de justiça e se sacrifica pelo bem de todos. O herói geralmente é o protagonista, porque causa identificação nos leitores por ser injustiçado e busca se sacrificar a todo momento pela causa. Geralmente o herói é representado por um personagem mais fraco, cheio de imperfeições que ao longo da jornada vai se tornando forte.


Rolling Stone · Gandalf blogueiro? Ian McKellen publica diário ...
  • O Mentor: o guia do herói. Geralmente representado por um personagem sábio e mais velho que também já teve experiências heroicas. O mentor é aquele que guia o herói na jornada e que traz descobertas.


O Analista e o mestre dos magos
  • O Arauto: muitas vezes é aquele que possui informações e impulsiona o herói a avançar na história e na aventura. Pode ser apenas um mensageiro, um guardião, profeta ou até um acontecimento. Ele traz notícias, presságios e informa sobre mudanças.


Alan Rickman, o Snape, estava infeliz com personagem em 'Harry ...
  • O Metamorfo: é como um coringa história, e um dos arquétipos mais interessantes. O metamorfo as vezes é um aliado e às vezes pode trair o protagonista, e o herói nunca sabe de que lado está. Muitas vezes pode ser até o par romântico do herói. O metamorfo o testa a todo momento, trocando de lado, intencionalmente ou não, gerando conflitos, ajudando a preparar o protagonista e criando mudanças dramáticas na história.


Relembre toda a jornada de Tyrion Lannister em 'Game of Thrones ...
  • O Trapaceiro: também conhecido como alívio cômico, suas motivações podem ser por divertimento ou intenções malignas. O arquétipo serve para aliviar as tensões da história, e pode ser o típico personagem que faz piada, sendo crítico e sarcástico.


mary-jane-watson-kirsten-dunst - GameHall
  • O Aliado: é o personagem que ajuda o protagonista a superar os desafios, geralmente podendo ou não ser um interesse romântico.

Rogue One” nos deu o maior momento cinematográfico de Darth Vader
  • O Sombra: é o arquétipo do vilão. Geralmente é o oposto do herói, ou até seus impulsos mais obscuros e sombrios. O vilão na maioria das vezes aparece como um reflexo negativo do herói, sendo seu objetivo é prejudicá-lo e até mesmo destruí-lo.

Gostou? Me conta aí qual o arquétipo que você mais gosta de escrever.



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Oi, sou Nick!

Sou escritora, formada em Licenciatura em Letras e tenho me aprofundado em Sociologia e Filosofia. Atualmente, atuo na área de Marketing, explorando estratégias, comunicação e comportamento humano. Minha trajetória é guiada pela busca constante por conhecimento, reflexão crítica e conexão entre ideias, pessoas e contextos sociais.


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