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Se você já se pegou encarando uma página em branco, sem saber por onde começar, saiba que isso é mais comum do que imagina.

A verdade é que, sem ideias, não existe escrita criativa. Entender como cultivar boas ideias pode transformar completamente a sua forma de escrever.

A base da escrita criativa é justamente a capacidade de gerar, testar e desenvolver ideias únicas, transformar algo abstrato em uma narrativa plausível e envolvente.

Mas por onde começar?

Por que é tão fácil pensar na ideia central do livro, mas tão difícil desenvolvê-la por completo?

Porque, na maioria das vezes, você não está inspirado da maneira certa.

Para fabricarmos ideias, utilizamos o lado esquerdo do cérebro — o responsável pela criatividade. A nossa criatividade funciona como um potinho: primeiro precisamos preenchê-lo, para depois deixá-lo transbordar.

Ou seja, antes de escrever, você precisa encher seu potinho de criatividade com inspirações e repertório. Tudo o que você precisa fazer é buscar referências que estejam alinhadas com o tipo de história que deseja contar.

Um livro exige muito da nossa imaginação. E, para isso, precisamos ler mais livros, assistir a filmes, séries e animações, conversar com pessoas, visitar lugares e até viajar. Tudo isso faz parte da construção do seu repertório criativo.

E ainda falando sobre repertório…

Se você não vivenciar certas experiências, dificilmente vai conseguir reunir material suficiente para enriquecer a sua escrita.

Por exemplo:

Se você quer escrever um livro de fantasia, precisa consumir fantasia — assistir, ler, analisar obras do gênero. Assim, você entenderá como funcionam os sistemas de magia, a criação de mundos e os arquétipos que compõem esse universo.

Agora, se pretende escrever um livro histórico, precisa estudar história, compreender contextos sociais e culturais de diferentes épocas.

Existem diversos tipos de repertório:

  • Repertório artístico: formado por obras como músicas, filmes, livros, peças de teatro, entre outros.
  • Repertório linguístico: que é o conjunto de palavras, expressões e estruturas gramaticais que você domina. Ele se desenvolve por meio da leitura, conversas, filmes e o contato com diferentes formas de linguagem.
  • Repertório figurativo: o acúmulo de conhecimentos culturais e experiências de vida adquiridos ao longo do tempo.

Ao ampliar esses repertórios por meio de leituras, cursos, palestras, experiências e estudos, você vai perceber que as ideias surgem com muito mais facilidade, sem precisar forçar a inspiração.

Assim, o início da escrita do seu livro se torna mais natural, fluido e prazeroso.


Onde nascem as boas ideias?

A inspiração literária não vem do nada, ela é o resultado de um conjunto de atitudes e hábitos criativos.

A seguir, compartilho ações práticas e reflexões que ajudam a desbloquear a criatividade e manter o fluxo criativo aceso, mesmo nos dias mais difíceis

1. Escolha o gênero que mais conecta com você

Romance, terror, poesia, fantasia… o importante é escrever sobre o que te move e sobre o que você tem repertório suficiente para explorar. Quando você escreve dentro de um gênero que realmente gosta, as ideias surgem com mais naturalidade e profundidade.

2. Teste ideias sem medo de errar

Nem toda ideia precisa se transformar em um livro completo — e tudo bem!

Permita-se experimentar, escrever livremente e sem cobranças, mesmo antes de começar oficialmente a sua obra.

Em breve, vou compartilhar mais sobre como escrever cenas separadas antes de montar o enredo completo, uma técnica poderosa para destravar a escrita e encontrar a voz da história.

3. Confie na sua intuição narrativa

Essa é a sua voz interna, que guia o caminho da trama. Ela aparece principalmente quando você escreve com frequência, dedicando pelo menos uma hora do dia à escrita.

Durante esse processo, a mente criativa entra em estado de fluxo, e é aí que você se vê imerso na cena, imaginando cada detalhe, cada emoção, cada palavra.

4. Observe as pessoas

A observação é uma das ferramentas mais ricas de um escritor. Preste atenção em gestos, expressões e contradições humanas, tanto na vida real quanto nas telas.

Assistir a filmes e séries com olhar analítico, percebendo como os atores expressam emoções, pode te ajudar a construir personagens mais vivos e realistas.

Observar o cotidiano, as reações e os comportamentos das pessoas é uma mina de ouro para quem escreve.

5. Narração ou diálogo?

Decidir entre narrar ou dialogar é uma escolha estratégica. Em alguns momentos, a narração comunica melhor a atmosfera da cena. Em outros, o diálogo é mais eficaz para transmitir emoção e dinamismo. Alternar entre esses dois recursos torna o texto mais envolvente e fluido.


Monte o seu moodboard

Se você sente que está sem ideias para começar uma nova história, pare de olhar para a tela em branco e olhe para o mundo — real ou imaginado.

Uma das formas mais eficazes de alimentar a criatividade literária é mergulhar em narrativas: filmes, séries, quadrinhos e livros de gêneros diferentes do seu.

Ao assistir ou ler com atenção, você aprende sobre estruturas, temas e personagens, além de descobrir o que te emociona, intriga e prende, e tudo isso se transforma em combustível para a sua própria escrita.

Dica prática: crie um moodboard da sua história

Aplicativos como Pinterest e Artbreeder (ou outros apps de imagem) são excelentes fontes de inspiração visual.

Crie pastas temáticas para personagens, cenários ou emoções — às vezes, uma única imagem pode inspirar uma cena inteira.

Monte um painel de humor (moodboard) com imagens, frases, cores e músicas que reflitam o universo do seu livro.

Isso ajuda a manter o tom e o clima do projeto literário sempre vivos.


Teste ideias dentro da sua história

Escrever não é prever. Escrever é testar. Você não precisa saber exatamente tudo o que vai acontecer na sua narrativa antes de começar.

Uma ótima estratégia para destravar a escrita é experimentar diferentes possibilidades dentro da história e permitir que ela mude conforme você avança.

  • E se o personagem que seria o vilão se tornasse um aliado?
  • E se a narrativa fosse contada do ponto de vista do antagonista?
  • E se a história começasse pelo final?

Esses testes não são desperdícios — eles fazem parte do processo criativo.

Muitas vezes, uma ideia só revela o seu verdadeiro potencial quando colocada em prática.

Ao experimentar, você descobre novas camadas do enredo, entende melhor seus personagens e ganha liberdade para escrever com mais intensidade.

Lembre-se: o seu primeiro rascunho não precisa ser bom.

Ele só precisa existir.


Guarde as cenas que você imagina

Algo que eu sempre costumo fazer: antes mesmo de começar a planejar o enredo, eu crio cenas soltas.

Eu costumo planejar meus livros capítulo por capítulo — e no próximo post, irei compartilhar como faço isso, passo a passo —, mas até antes mesmo de inventar o nome da minha história, eu gosto de escrever cenas avulsas.

Às vezes, são apenas pequenos trechos, com poucas linhas e sem nenhum contexto definido. Mas são cenas que vem da minha imaginação, que me tocaram de alguma forma e , por isso, eu preciso guardar para não esquecer.

Como a minha imaginação é muito fluida, gosto de registrar tudo assim que a ideia surge. Penso na cena, escrevo o que imaginei e guardo em uma pasta (geralmente crio uma pasta com o nome do livro no meu Drive), e lá vou salvando documentos de texto com cada cena separada e renomeada.

Mesmo que as cenas aconteçam em momentos diferentes da história, ou que pareçam totalmente desconexas, eu sei que posso usá-las em algum momento. São cenas que nasceram de uma imersão profunda na minha imaginação e que me deram a satisfação de criar eimaginar o contexto.

Pode ser uma descrição de uma paisagem, um diálogo intenso entre personagens, ou até uma situação que me emocionei imaginando.

Quando a cena é boa na minha cabeça, eu desfruto dela como se estivesse assistindo a um filme ou lendo um livro. E é por isso que eu guardo essas cenas, porque não quero perder essa sensação.

Muitas vezes, também anoto cenas inspiradas em sonhos. Alguns dos meus sonhos já se transformaram em partes inteiras de livros. Como escrevo de forma um pouco lúdica e subjetiva, gosto de aproveitar essa ponte entre o inconsciente e a escrita. Então, assim que acordo e me lembro do sonho, anoto imediatamente, antes que ele desapareça da memória.

Por isso, deixo aqui uma dica: todas as vezes que você imaginar uma cena, mesmo sem pretensão de escrever uma história agora, guarde-a. Ela pode se tornar uma peça importante da sua futura narrativa. E o melhoré que quando esse momento chegar, você vai perceber que cada uma dessas pequenas ideias tinha um propósito esperando para se revelar.


Criatividade é treino, não mágica

Muitos escritores iniciantes acreditam que é preciso talento para escrever bem.

Sim, o talento é importante, mas a verdade é que, muitas vezes, a disciplina supera o talento.

Pessoas talentosas não nascem prontas. Elas se tornam talentosas porque são disciplinadas, porque praticam, erram, tentam de novo.

A combinação entre disciplina e talento é o que traz à luz os grandes projetos — é o que transforma uma boa ideia em algo real.

Quando não temos dons naturais, precisamos nos apoiar na disciplina, porque ela é fundamental. Criar uma rotina criativa livre de autocrítica, principalmente no início do processo, é essencial para que as ideias fluam. É preciso reduzir o perfeccionismo, manter o foco e acompanhar a própria produtividade, essas são as estratégias que fazem diferença a longo prazo.

A consistência constrói confiança, e é essa confiança que sustenta a liberdade criativa.


Provocar emoções é a alma da escrita criativa

Uma boa escrita é aquela que faz as pessoas sentirem emoções. Aprender a provocar emoções com palavras é uma habilidade essencial.

Use descrições específicas, explore os detalhes sensoriais e não tenha medo de falar verdades nas suas histórias, mesmo que sejam desconfortáveis. É isso que cria uma conexão genuína com o leitor.

Além disso, aprenda a criar tensão narrativa, a experimentar diferentes pontos de vista e a compreender o papel de cada cena, seja ela focada em personagem, ação ou diálogo.

Quando você entende a engrenagem da sua história, fica mais fácil manter o leitor engajado do início ao fim.


Não tente agradar a todos

Um dos maiores bloqueios criativos surge quando o escritor tenta escrever algo aceitável para todo mundo. Isso é impossível e desnecessário.

Escreva o que você acredita. Escreva o que te move.

A sua autenticidade é o que torna a sua obra memorável. Quando você tenta se moldar apenas ao que é comercial, corre o risco de apagar a essência da sua história.

Isso não significa que o mercado comercial seja ruim, ele é importante. Existem editores e preparadores justamente para lapidar o seu livro e torná-lo mais atrativo para o público. Mas isso não quer dizer que você precise se encaixar em um gênero que não gosta apenas porque ele está vendendo mais.

Se você escreve fantasia, e o mercado atual não está favorável ao gênero, não pare de escrever fantasia. Escreva o que você ama. Porque a paixão é o combustível da boa escrita.


Confie no seu processo

A escrita não é feita apenas de técnica, ela também nasce da sensibilidade. Confiar na sua intuição ao criar personagens, reviravoltas e emoções é parte essencial do processo criativo.

Outra dica poderosa: observe as pessoas como um escritor.

Repare nos gestos, nos silêncios, nas motivações. A inspiração está em todos os lugares, principalmente nas entrelinhas do cotidiano.


A escrita começa com uma decisão

Ideias não aparecem do nada, elas são provocadas. E você pode provocá-las todos os dias, simplesmente ao observar mais, testar mais e escrever mais.

Escrever é acreditar.

No fim das contas, escrever é um ato de fé. É preciso acreditar na escrita mesmo quando ela parece difícil.

É confiar que as ideias virão e que elas já estão dentro de você, apenas esperando o momento certo para serem lapidadas.


Um exemplo pessoal

Alguns dos meus livros estão “adormecidos” há muito tempo. E isso foi uma decisão consciente.

Há alguns anos, escolhi não publicá-los nem finalizá-los imediatamente, porque sabia que ainda não tinha o repertório necessário para construir aquelas histórias.

E tudo bem.

Essas obras pediam uma complexidade que, na época, a minha maturidade pessoal e literária ainda não era capaz de alcançar. E embora exista um toque de perfeccionismo nisso (algo comum entre escritores), percebi que respeitar o tempo da história é uma forma de amadurecimento.

Não significa que abandonei esses livros. Pelo contrário: eu os guardei com carinho, sabendo que um dia estaria pronta para escrevê-los.

E esse dia viria, porque eu estava me preparando: participando de eventos, lendo mais, estudando mais, vivendo mais.

Cada experiência estava me aproximando do momento certo.


Tenha calma com o seu processo

Todo escritor iniciante quer escrever o primeiro livro e isso é maravilhoso. Essa é uma meta importante e deve ser cumprida.

Mas é essencial lembrar: nem todas as histórias precisam nascer agora. Alguns livros pedem tempo, repertório e maturidade.

Comece pelo livro que você se sente preparado para escrever hoje. Existem gêneros e subgêneros mais simples, ideais para o início. Foque neles, construa sua confiança e aprenda com o processo.

A escrita é um caminho e cada história tem o seu momento de florescer.


Sobre o que você quer escrever

Antes de começar qualquer história, é essencial ter em mente o tema principal.

Sobre o que você quer escrever? O que você quer criar? E talvez o mais importante: para quem você quer escrever?

Definir o seu público é o primeiro passo: será que você quer escrever para crianças, jovens ou todas as faixas etárias? Cada público pede uma linguagem diferente.

A escrita voltada para crianças, por exemplo, precisa ser mais leve e lúdica, enquanto os jovens já estão acostumados com uma linguagem mais direta e dinâmica.

1. Escolha o gênero

Antes de tudo, decida em qual gênero literário você vai trabalhar. Terror, ficção científica, ficção adolescente, aventura, drama, fantasia, romance...

Escolha aquele que mais conversa com você — e que desperta a sua vontade de criar.

2. Descubra o que vale a pena ser contado

Pergunte-se:

  • Sobre o que, de fato, se trata a minha história?
  • Ela é inspirada em experiências pessoais?
  • Que tipo de narrativa quero trazer ao mundo?

Essas perguntas ajudam a encontrar o propósito da sua escrita.

Nos próximos posts, vou compartilhar um passo a passo mais detalhado para te ajudar a construir esse processo.

3. Escolha um subtema

Escolha um subtema relevante para usar como plano de fundo da sua história — isso tornará sua narrativa mais profunda e rica.

Criar uma história longa demanda tempo e disciplina. É preciso pensar no enredo, na personalidade dos personagens, nas descrições, nos diálogos e no fluxo temporal ao longo da trama.

4. Planeje o seu livro

Elaborar um roteiro inicial, com tópicos e subtópicos, é fundamental para manter a organização e a coerência da narrativa.

Use experiências próprias, observações do dia a dia e até pessoas reais como inspiração para criar personagens autênticos.

Escolha a sua rota e comece a escrever.

No próximo post, vou abordar sobre organização literária: como estruturar o seu livro e montar o planejamento ideal para manter o foco e o ritmo da escrita.

Então, fique comigo nessa jornada, porque o próximo post será imprescindível.

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Nos vemos no próximo post! ☕📖


Se você já se pegou encarando uma página em branco sem saber por onde começar, saiba que isso é mais comum do que imagina. A verdade é que sem ideias, não existe escrita criativa — e entender como cultivar boas ideias pode transformar completamente a sua forma de escrever.

A base da escrita literária está justamente na capacidade de gerar, testar e desenvolver ideias únicas. Mas por onde começar? Porque é tão fácil pensar na ideia central do livro, mas tão difícil desenvolvê-la por completo?

Essa resposta é simples: é porque você não está se inspirando corretamente. Para fabricarmos ideias, utilizamos o lado esquerdo do cérebro que corresponde a criatividade. A nossa criatividade funciona como se fosse um potinho, primeiro precisamos preenchê-lo para que depois ele transborde de ideias. Ou seja, primeiro você precisa de inspirações e repertório.

Tudo o que você precisa fazer é preencher o seu potinho de criatividade com inspirações e um repertório que correspondem com o que você deseja escrever. Um livro exige muito da nossa imaginação e para isso precisamos ler mais livros, assistir filmes, séries, animações e até fazer viagens.

A seguir, compartilho ações práticas e reflexões que ajudam a desbloquear a criatividade e manter o fluxo criativo aceso — mesmo nos dias mais difíceis.

Onde nascem as boas ideias?

A inspiração literária não vem do nada. Ela é resultado de um conjunto de atitudes:

  • Escolher o gênero que mais conecta com você: romance, terror, poesia, fantasia?

  • Testar ideias sem medo de errar, aceitando que nem todas vão render uma história inteira.

  • Confiar na sua intuição narrativa — aquela voz interna que te guia no caminho da trama.

  • Observar pessoas como quem monta personagens, prestando atenção em gestos, expressões, contradições.

  • Decidir entre narração e diálogo, entendendo o que melhor comunica a emoção da cena.

Inspire-se em outras histórias e se jogue nos Apps de imagens 

Se você sente que está sem ideias para começar uma nova história, pare de olhar para a tela em branco e olhe para o mundo — real e imaginado. Uma das maneiras mais eficazes de alimentar a criatividade literária é mergulhar em outras narrativas: filmes, séries, quadrinhos, livros de gêneros diferentes do seu.


Assistir ou ler com atenção te ajuda a entender estruturas, temas e personagens que funcionam — e mais do que isso: ajuda a perceber o que te emociona, o que te intriga, o que te prende. E tudo isso vira combustível para a sua própria escrita.

Além disso, os aplicativos de imagens como Pinterest, Behance ou Artbreeder são excelentes fontes de inspiração visual. Crie pastas temáticas para personagens, cenários ou emoções. Às vezes, uma única imagem pode desencadear toda uma trama.

✨ Dica prática: crie um “painel de humor” da sua história. Use imagens, frases, cores e músicas que tenham a ver com o universo que você quer criar. Isso ajuda a manter o tom e o clima do projeto literário.

Teste ideias dentro da sua história 

Escrever não é prever. Escrever é testar. Você não precisa saber exatamente tudo o que vai acontecer na sua narrativa antes de começar. Uma ótima estratégia para destravar a escrita é testar diferentes possibilidades dentro da história — e permitir que ela mude conforme você avança.

  • E se o personagem que seria vilão se tornasse aliado?
  • E se a narrativa fosse contada do ponto de vista do antagonista?
  • E se a história começasse pelo final?

Esses testes não são desperdícios — eles são parte essencial do processo criativo. Muitas vezes, uma ideia só mostra seu verdadeiro potencial quando colocada em prática. Ao experimentar, você descobre novas camadas do enredo e ganha liberdade para escrever com mais autenticidade.

🔥 Lembre-se: seu primeiro rascunho não precisa ser bom — ele precisa existir. É nele que a mágica começa.

Criatividade é treino, não mágica

Muitos escritores iniciantes acham que é preciso talento para escrever bem. Mas a verdade é que disciplina supera o talento todos os dias. Ter uma rotina criativa, livre de autocrítica no início do processo, é essencial para que as ideias fluam.

Eliminar o perfeccionismo, manter o foco e monitorar sua produtividade são estratégias que fazem diferença no longo prazo. A consistência constrói confiança — e é essa confiança que sustenta a liberdade criativa.

Provocar emoções é a alma da escrita criativa

A boa escrita é aquela que faz sentir. Por isso, aprender a provocar emoções com palavras é uma habilidade essencial. Use descrições específicas, explore os detalhes e não tenha medo de falar verdades nas suas histórias — mesmo que elas sejam desconfortáveis. É isso que cria conexão real com o leitor.

Além disso, aprenda a criar tensão, a experimentar diferentes pontos de vista narrativos e a entender o papel de cada cena, personagem ou diálogo. Quando você compreende a engrenagem da história, fica mais fácil manter o leitor engajado do começo ao fim.

Não tente agradar a todos

Um dos maiores bloqueios criativos surge quando o escritor tenta escrever algo “aceitável” para todo mundo. Isso é impossível — e desnecessário. Escreva o que você acredita, o que te move. Sua autenticidade é o que tornará sua obra memorável.

Confie no processo: escreva com intuição e verdade

A escrita não é feita apenas de técnica — ela também é construída com sensibilidade. Confiar na sua intuição ao criar personagens e reviravoltas é parte essencial do processo.

Outra dica poderosa é aprender a observar pessoas como um escritor. Repare nos gestos, nos silêncios, nas motivações. A inspiração está em todos os lugares — e principalmente nas entrelinhas do cotidiano.

Conheça os elementos que compõem uma boa história

Todo escritor precisa conhecer o funcionamento da narrativa:

  • Quando usar narração ou diálogo para impactar mais o leitor,
  • Como especificar descrições que tornam a cena visual e imersiva,
  • E sobretudo, como transformar uma ideia simples em uma história potente.

Cada parte da narrativa tem uma função, e quanto mais consciente você for do seu uso, melhor será sua escrita.

A escrita começa com uma decisão

Ideias não aparecem do nada — elas são provocadas. E você pode provocá-las todos os dias ao observar mais, testar mais, escrever mais.

Escrever é acreditar

Por fim, escrever é um ato de fé. É preciso acreditar na escrita mesmo quando ela parece difícil. É confiar que as ideias virão — e que elas já estão em você, esperando para ser lapidadas.

Se você quer mais dicas para escrita literária, ideias criativas, técnicas narrativas e inspiração para sair do bloqueio criativo, continue explorando o blog e me acompanhe nas redes.

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Oi, sou Nick!

Sou escritora, formada em Licenciatura em Letras e tenho me aprofundado em Sociologia e Filosofia. Atualmente, atuo na área de Marketing, explorando estratégias, comunicação e comportamento humano. Minha trajetória é guiada pela busca constante por conhecimento, reflexão crítica e conexão entre ideias, pessoas e contextos sociais.


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