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No post de hoje, quero abordar sobre a organização de um livro, mais especificamente de um romance, ou seja, sobre a estrutura básica que sustenta a obra.

Não irei abordar todos os aspectos nesse capítulo, porque alguns deles serão tratados em posts futuros. Hoje, o foco será em como arquitetar o seu livro antes de começar a escrever.

Falando um pouco sobre a organização de um livro em si, ele sempre começa pelo título. Dentro da estrutura, temos os elementos pré-textuais e os elementos pós-textuais.

Para que um livro esteja pronto para ser comercializado, é necessário apresentar pelo menos essa estrutura básica às editoras ou à plataforma de publicação independente.

Além do título, das notas e de outros elementos, tudo isso compõe o chamado miolo do livro, ou seja, as páginas internas que serão impressas.

Por exemplo:

  • Entre os pré-textuais, estão o prólogo e a sinopse.
  • Já entre os pós-textuais, temos os agradecimentos, entre outros.

Mas hoje quero focar na criação da estrutura da história, que envolve a divisão em capítulos.

Antes de começar o livro, o autor deve definir suas metas e objetivos. É fundamental determinar o número de palavras ou páginas logo no início, assim como o número de capítulos da obra.

De forma geral, 50 mil palavras é uma média comum para um romance, o que corresponde a aproximadamente 150 a 200 páginas — um tamanho ideal para começar.

Além disso, é importante estabelecer um prazo para a finalização do livro e definir objetivos claros. A partir disso, é possível fazer uma previsão de páginas por capítulo e determinar quantas páginas serão escritas em determinado período, seja por dia, por semana ou por mês.

Por exemplo: você pode definir quantas páginas consegue escrever por dia ou por semana.

Escrever entre uma e duas horas por dia é o ideal, mas isso exige disciplina diária e uma mudança de hábitos por parte do escritor.

Você pode ter toda a ideia da história em mente, mas, se ela ficar apenas no plano das ideias, o livro nunca ficará pronto.

O maior desafio dos escritores hoje é desenvolver disciplina. Muitos têm uma ideia central, imaginam cenas e personagens, mas não conseguem arquitetar a história de forma organizada. É aí que entra a importância de ter metas fracionadas, por exemplo, finalizar o capítulo um em uma semana, ou cinco capítulos em cinco semanas.

Sem essa organização e sem uma estrutura definida, torna-se muito mais difícil perceber o próprio progresso e a evolução da história.

E esse problema, acredito, não se limita apenas aos escritores, mas a qualquer pessoa que trabalhe com criação e arte.

Portanto, no capítulo de hoje, nós vamos falar sobre isso: como você pode se organizar para estruturar o seu livro.

 

Escrever sempre foi um ato de coragem e de colocar para fora aquilo que muitas vezes fica preso: emoções, sentimentos, pensamentos e reflexões. A escrita funciona como uma válvula de escape e, ao mesmo tempo, como uma forma de se mostrar ao mundo por meio da arte, revelando o que temos dentro de nós. Em linhas textuais, podemos expressar críticas, análises, visões de mundo, sonhos e desejos.

A escrita está diretamente ligada à leitura. Um leitor atento geralmente se torna um escritor. Quanto mais se lê, mais se escreve, e mais se expõe o pensamento. Um leitor que se torna escritor aprende a desenvolver pensamento crítico e a transformar o mundo por meio de suas obras.

Escrever é também uma forma de afirmar nossos pensamentos e criar mundos imaginários que se correlacionam com o nosso próprio mundo. Essa arte serve para criticar, empoderar a figura do herói ou da heroína.

Em tempos como este, escrever significa liberdade. A escrita nos torna conscientes das nossas ideias.

Nestes posts, quero abordar a escrita de um romance. Romance é uma obra literária que apresenta uma narrativa em prosa, podendo ser longa, na qual o autor narra fatos reais ou imaginários, relatados por seus personagens, explorando seus conflitos, dificuldades e transformações ao longo da história.

O que é escrita criativa?

É uma forma de expressão que transforma sentimentos, ideias e reflexões em palavras vivas. Diferente da escrita técnica, acadêmica ou jornalística, a escrita criativa é a arte de usar palavras para expressar emoções, inventar mundos e dar vida a histórias únicas.

Ela não está presa a fórmulas rígidas. Pelo contrário, é um espaço onde a imaginação tem liberdade total. Seja em um conto de romance, uma crônica ou até mesmo em uma legenda bem escrita para o Instagram, a escrita criativa permite explorar personagens, sensações, atmosferas e conflitos, reais ou fictícios, com a sua própria voz.

É onde o texto deixa de apenas informar e passa a tocar o leitor. Mais do que escrever bonito, escrever criativamente é comunicar verdades humanas de maneira autêntica e envolvente. É criar conexões. É fazer com que o leitor sinta algo. E isso, por si só, já é uma forma de transformar o mundo.

“A escrita criativa é qualquer forma de escrita que vá além dos limites normativos da linguagem utilitária. É a escrita que existe para contar histórias, provocar emoções ou compartilhar ideias de forma imaginativa.”
— Creative Writing Studies: Practice, Research and Pedagogy, Harper & Kroll (2008)

Na escrita criativa, você pode:

  • Criar personagens e mundos inteiros;
  • Recriar memórias;
  • Elaborar conflitos;
  • Ou simplesmente organizar o caos interno em forma de texto.

Por que escrever?

Escrever é um ato de afirmação, de tornar o visível o invisível. É uma forma de expressar aquilo que muitas vezes não conseguimos dizer em voz alta. A escrita é uma ferramenta poderosa de autoconhecimento, transformação pessoal e, até mesmo, de liberdade social e política. Ela conecta o que sentimos com o que queremos compartilhar com o mundo. Cada texto que nasce de você é uma nova possibilidade de diálogo com o outro.

Escrever bem exige leitura. Se você deseja aprimorar sua escrita, precisa ler muito. E isso não significa se restringir apenas a clássicos ou livros de ficção. Leia tudo o que puder — romances, contos, jornais, livros de não ficção. Além de estimular a criatividade, a leitura permite compreender pessoas, conflitos sociais e universos diversos.

A leitura ativa expande o vocabulário, melhora a estrutura narrativa e inspira novas ideias. Escritores, iniciantes ou experientes, que cultivam o hábito da leitura, desenvolvem mais rapidamente o pensamento crítico e a capacidade de construir universos próprios.

Escrevendo um romance: por onde começar?

Um romance literário é uma das formas mais completas de narrativa em prosa. Pode ser curto ou longo, realista ou fantástico, mas um bom romance se apresenta por seus elementos essenciais:

  • Narrador com voz definida;
  • Conflitos envolventes;
  • Personagens consistentes e bem construídos;
  • Trama que evolui de forma coerente e consistente.

Você pode começar com uma ideia central, um tema que te move ou até mesmo uma cena isolada. O importante é não esperar pela inspiração perfeita, ela surge ao longo do caminho, quando você se compromete com a prática da escrita.

A escrita como forma de liberdade

Escrever é um exercício de liberdade. Quando você escreve, reivindica sua voz no mundo, especialmente em tempos tão ruidosos e acelerados. A escrita se torna um ato de pausa, presença e poder.
E sim: você pode escrever, mesmo que nunca tenha tentado antes. Não existe dom; existe prática, existe vontade de dizer algo, de explorar linguagens e, acima de tudo, de permitir-se errar no caminho.

Conclusão: Sua história merece ser contada

Cada pessoa tem uma história — e a sua merece existir no mundo. Escrever é um ato de generosidade, tanto com você quanto com quem vai ler.

É abrir o coração em forma de palavras para que outros possam se reconhecer nelas.

Se você quer dominar a arte de contar histórias, desenvolver sua voz autoral e entender as engrenagens por trás de uma boa narrativa, eu posso te guiar nesse processo.

Afinal, escrever é muito mais do que técnica:
é sobre presença, consciência e liberdade.

Conheçam o meu novo projeto: Café com Escritores

O Café com Escritores nasceu como um projeto para criar conexões entre escritores, oferecendo suporte àqueles que precisam construir repertório e desenvolver sua prática literária. Nem todo mundo sabe exatamente o que escrever, como estruturar uma história ou manter a disciplina necessária para concluir seus projetos.

O objetivo do Café com Escritores é tornar a escrita possível: não apenas ensinar hábitos e disciplina, mas também fortalecer o repertório por meio de conexões significativas, ajudando a adquirir a sabedoria da escrita.

Escrever é, acima de tudo, observar o mundo. E observar o mundo envolve silêncios, troca e atenção aos detalhes. Um escritor não é apenas alguém que leu muitos livros e, por isso, começou a escrever. Um escritor é um ser humano curioso, cujo principal objetivo é documentar suas observações, utilizando a licença poética para transformar essa percepção em arte.

O Café com Escritores quer, portanto, inspirar novos escritores, oferecendo o desafio de desenvolver a escrita com prática, repertório e conexão com outros criadores.

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Oi, eu sou a Nick! Sou autora de romances de fantasia, poesia e não ficção, mentora de novos escritores e criadora do blog, onde compartilho conteúdos práticos sobre escrita criativa, construção de repertório, publicação independente e processos narrativos — sempre com uma visão sensível e acessível.

Neste post, quero conversar com você sobre um tema essencial para quem deseja começar a escrever com mais profundidade e liberdade: a escrita criativa.

O que é escrita criativa?

A escrita criativa vai além das regras gramaticais. Ela é uma forma de expressão que permite transformar sentimentos, ideias e reflexões em palavras vivas. 

Diferente da escrita técnica, acadêmica ou jornalística, a escrita criativa é a arte de usar as palavras para expressar emoções, inventar mundos e dar vida a histórias únicas. Ela não está presa a fórmulas rígidas: ao contrário, é o espaço onde a imaginação tem liberdade total.

Seja num conto, num romance, numa crônica ou até numa legenda de Instagram bem escrita, a escrita criativa permite que você explore personagens, sensações, atmosferas e conflitos — reais ou fictícios — do seu jeito, com a sua voz. É onde o texto deixa de apenas informar e passa a tocar.

Mais do que escrever bonito, escrever criativamente é sobre comunicar verdades humanas de maneira autêntica e envolvente. É criar conexões. É fazer com que o leitor sinta algo — e isso, por si só, já é uma forma de transformar o mundo.

“A escrita criativa é qualquer forma de escrita que vá além dos limites normativos da linguagem utilitária. É a escrita que existe para contar histórias, provocar emoções ou compartilhar ideias de forma imaginativa.” — Creative Writing Studies: Practice, Research and Pedagogy, Harper & Kroll (2008)

A escrita criativa é um território livre onde você pode:

  • Criar personagens e mundos inteiros,
  • Recriar memórias,
  • Elaborar conflitos,
  • Ou simplesmente organizar o caos interno em forma de texto.

Por que escrever?

Escrever é um ato de afirmação. É tornar visível o invisível. É dar forma ao que muitas vezes não conseguimos dizer em voz alta. A escrita é uma ferramenta poderosa de autoconhecimento, transformação pessoal e até mesmo liberdade social e política.

Ela também serve como ponte entre o que sentimos e o que queremos compartilhar com o mundo. Cada texto que nasce de você é uma nova possibilidade de diálogo com o outro.

Escrever bem exige leitura. Se você quer escrever bem, precisa ler muito, e com isso não quer dizer que precisa ficar restrito a um livro clássico ou até livros de ficção. Leia tudo o que puder, até mesmo jornais e livros de não ficção, pois além de criatividade, você precisa entender de pessoas, conflitos sociais. Então, leitura é necessária para criar repertório artístico e crítico.

A leitura ativa também expande vocabulário, melhora a estrutura narrativa e inspira novas ideias. Escritores iniciantes que cultivam o hábito da leitura desenvolvem mais rapidamente o pensamento crítico e a capacidade de construir universos próprios.

 

Desenvolver personagens cativantes e memoráveis é essencial para criar uma narrativa envolvente em qualquer livro. Afinal, são os personagens que prendem a atenção dos leitores, fazendo-os se conectar emocionalmente com a história. Neste post, trago algumas dicas valiosas sobre como desenvolver personagens de forma eficaz, combinando técnicas criativas. Prepare-se para mergulhar na arte de criar personagens inesquecíveis!

1 - Pesquisa e planejamento:

Antes de mergulhar de cabeça na escrita do seu livro, é fundamental reservar um tempo para realizar pesquisas e planejar seus personagens. Essa etapa inicial é essencial para criar uma base sólida que sustentará a construção de personagens autênticos e coerentes ao longo da narrativa.

A pesquisa é uma ferramenta poderosa que oferece insights valiosos para o desenvolvimento dos seus personagens. Explore diferentes fontes de informação, como livros, artigos, entrevistas e até mesmo experiências pessoais que possam se relacionar com os temas abordados em sua história. Essa pesquisa permitirá que você adquira conhecimento sobre contextos históricos, culturais ou profissionais específicos que possam influenciar a personalidade e o histórico dos seus personagens.

Ao planejar seus personagens, leve em consideração uma série de elementos cruciais. Comece pela personalidade de cada um deles. Pense em suas características dominantes, traços marcantes e até mesmo em seus defeitos. Quais são os pontos fortes e fracos deles? Como eles reagem diante de desafios? Essa construção psicológica tornará seus personagens mais complexos e realistas.

A aparência física também é um aspecto importante. Descreva detalhadamente seus atributos físicos, como cor dos olhos, tipo de cabelo, altura, entre outros. No entanto, evite cair na armadilha de se ater apenas a características superficiais. Explore também como essas características físicas podem influenciar a forma como os personagens são percebidos pela sociedade ou como eles se sentem em relação a si mesmos.

O histórico dos personagens é fundamental para entender suas motivações e atitudes. Pense em suas origens, criação, eventos significativos que moldaram suas vidas e influenciaram suas escolhas. Aprofundar-se nas experiências passadas dos personagens fornecerá insights valiosos sobre o que os impulsiona, suas crenças e seus medos.

As motivações e os objetivos são elementos-chave para impulsionar a trama. Pergunte-se: o que cada personagem deseja alcançar? Quais são seus objetivos de curto e longo prazo? Essas metas podem ser relacionadas à carreira, relacionamentos, superação pessoal ou até mesmo à busca pela verdade. As motivações e os objetivos devem ser coerentes com a personalidade e o histórico de cada personagem, tornando-os mais autênticos e envolventes.

Ao realizar pesquisas e planejar seus personagens com cuidado, você estará construindo uma base sólida para criar personagens ricos e consistentes ao longo de sua narrativa. Essa base permitirá que você compreenda seus personagens em profundidade, tornando-os mais críveis e facilitando a tomada de decisões coerentes em relação a seus comportamentos, falas e desenvolvimento ao longo da história.

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2 - Caracterização Realista:

A base de um bom personagem é a caracterização realista. Seus personagens devem ser críveis, com motivações e personalidades. Para desenvolvê-los de forma autêntica, você precisa conhecê-los em profundidade. Faça perguntas como:

  • Quais são os traços de personalidade mais marcantes?
  • Quais são seus objetivos e ambições?
  • Quais são suas fraquezas e medos?
  • Qual é o histórico familiar e cultural do personagem?

Ao responder a essas perguntas e explorar as complexidades dos seus personagens, você estará construindo uma base sólida para a construção de personagens autênticos. Lembre-se de que a consistência é fundamental. Certifique-se de que as motivações, os objetivos, as fraquezas e os medos de cada personagem estejam alinhados com suas características e histórico.

Comece analisando os traços de personalidade mais marcantes de cada personagem. Eles podem ser corajosos, extrovertidos, teimosos, compassivos, entre outros. Esses traços moldam a forma como seus personagens interagem com o mundo ao seu redor e influenciam suas escolhas e comportamentos.

Além disso, identificar os objetivos e ambições de cada personagem é fundamental para dar a eles motivação e direção na história. Quais são os desejos mais profundos deles? O que eles aspiram alcançar? Esses objetivos podem ser tanto pessoais como profissionais, variando de acordo com o contexto da história.

Não se esqueça das fraquezas e medos dos seus personagens. Todos têm pontos fracos e receios, e isso os torna mais humanos e identificáveis para os leitores. As fraquezas podem ser físicas, emocionais ou até mesmo falhas de caráter. Os medos podem envolver perdas, fracassos, ou qualquer situação que os deixe vulneráveis.

O histórico familiar e cultural também desempenha um papel importante na construção dos personagens. Suas origens, valores e experiências passadas ajudam a moldar sua visão de mundo e suas interações com outros personagens. Considere como a criação, a educação e as influências culturais contribuíram para a formação de suas personalidades e perspectivas.

Uma técnica eficaz para conhecer seus personagens em profundidade é escrever perfis detalhados para cada um deles. Registre suas informações pessoais, traços de personalidade, histórico, ambições e quaisquer outras características relevantes. Esses perfis podem ser uma referência útil ao longo do processo de escrita, ajudando você a manter a coerência e a autenticidade dos seus personagens.

3 - Descrição detalhada:

Dê vida aos seus personagens por meio de descrições detalhadas, que vão além das características físicas básicas. Ao mergulhar nos detalhes, você criará personagens mais vívidos e memoráveis, permitindo que os leitores os visualizem e se conectem emocionalmente a eles.

Comece pela aparência física dos personagens. Descreva suas características faciais, como formato dos olhos, nariz, boca e qualquer peculiaridade marcante. Detalhes sobre a cor e textura do cabelo, altura, porte físico e até mesmo estilo de vestir podem contribuir para uma imagem mais completa do personagem.

No entanto, lembre-se de que a aparência física é apenas uma parte da descrição. É igualmente importante explorar os gestos característicos e os maneirismos de cada personagem. Pense em como eles se movem, gesticulam ou expressam emoções de forma única. Esses detalhes adicionam profundidade à personalidade do personagem e o tornam mais real para os leitores.

Além disso, explore as características emocionais dos personagens. Vá além das emoções superficiais e mergulhe nos medos, desejos e dilemas internos que os impulsionam. Descreva como suas experiências moldaram suas perspectivas e como eles lidam com suas emoções mais profundas. Isso ajudará os leitores a se conectarem emocionalmente com os personagens e entender suas motivações.

No entanto, é importante encontrar um equilíbrio ao inserir as descrições. Muitos detalhes podem sobrecarregar a narrativa e distrair os leitores do enredo principal. Escolha cuidadosamente quais características e momentos merecem mais atenção descritiva, focando naquelas que são relevantes para o desenvolvimento do personagem ou para o avanço da trama.

Além disso, lembre-se de incorporar as descrições de forma orgânica, através de ações, diálogos e reflexões dos personagens. Evite cair na armadilha de fazer longas descrições estáticas que interrompem o fluxo da narrativa. Integre as descrições ao longo da história, permitindo que elas se desenvolvam naturalmente, à medida que os personagens interagem e evoluem.

4 - Motivações, Conflito e Objetivos:

As motivações e os conflitos são elementos-chave para criar personagens convincentes e envolventes. Identificar as ambições, desejos e necessidades dos seus personagens é fundamental para dar profundidade e realismo às suas jornadas.

Comece definindo as motivações de cada personagem. O que eles desejam alcançar? Quais são seus objetivos e sonhos? Essas motivações podem ser variadas, desde conquistas profissionais, relacionamentos amorosos, superação pessoal ou até mesmo a busca pela verdade. As motivações devem ser autênticas e coerentes com a personalidade e o histórico de cada personagem.

Uma vez que você tenha estabelecido as motivações, é hora de introduzir conflitos que desafiem essas motivações. Os conflitos podem ser internos (conflitos emocionais, dilemas morais) ou externos (conflitos com outros personagens, obstáculos físicos). Essas situações de conflito geram tensão e movimentam a trama, mantendo os leitores interessados e engajados na história.

Os conflitos devem ser significativos e relevantes para a jornada do personagem. Eles devem apresentar desafios que testem seus limites e os forcem a crescer e evoluir ao longo do livro. Essa evolução é essencial para o desenvolvimento do personagem e para a construção de uma narrativa envolvente.

Os obstáculos que os personagens enfrentam devem ser bem elaborados e ter consequências significativas. Isso cria um senso de urgência e mantém os leitores ansiosos para descobrir como o protagonista irá superar os desafios. Além disso, os obstáculos também podem revelar aspectos ocultos do personagem, como forças internas desconhecidas ou fraquezas que precisam ser superadas.

Lembre-se de que o crescimento e o desenvolvimento dos personagens são essenciais para manter o interesse dos leitores. À medida que os personagens superam os desafios e resolvem os conflitos, eles devem aprender lições importantes e amadurecer ao longo da história. Isso cria uma sensação de satisfação e realização para os leitores, além de tornar a jornada do personagem mais emocionante e gratificante.

5 - Arcos de personagem:

Os arcos de personagem são como jornadas emocionais que seus personagens percorrem ao longo da história. Ao criar arcos de personagem significativos, você oferece aos leitores a oportunidade de acompanhar o crescimento e as transformações dos protagonistas, o que torna a narrativa mais envolvente e satisfatória.

Um arco de personagem bem construído envolve desafios, obstáculos e momentos de aprendizado. É através dessas experiências que seus personagens se desenvolvem, ganhando profundidade e se tornando mais tridimensionais.

Ao criar o arco de um personagem, é importante considerar o ponto de partida e o objetivo final. O ponto de partida é a situação inicial em que o personagem se encontra, enquanto o objetivo final é o estado desejado ao final da história. O caminho entre esses dois pontos é o arco do personagem, onde ele enfrentará provações e transformações.

Os desafios enfrentados pelo personagem durante o arco podem ser tanto internos quanto externos. Desafios internos envolvem conflitos internos, dúvidas e inseguranças, enquanto os desafios externos são obstáculos físicos ou confrontos com outros personagens. Esses desafios devem ser significativos e relevantes para a trama, impulsionando o crescimento do personagem.

Além disso, é importante que os personagens aprendam lições ao longo de sua jornada. Essas lições podem ser sobre si mesmos, sobre os outros ou sobre o mundo ao seu redor. Elas devem contribuir para a evolução do personagem, levando-o a um estado de maior compreensão, sabedoria ou resolução.

Ao criar os arcos dos personagens, você pode explorar temas universais, como redenção, coragem, amor ou autodescoberta. Isso ajudará a criar uma conexão emocional entre os leitores e os personagens, pois eles poderão se identificar com as lutas e as conquistas que ocorrem durante a jornada.

Lembre-se de que os arcos dos personagens devem ser coerentes com suas personalidades, motivações e histórias individuais. Cada personagem terá sua própria trajetória, o que adiciona diversidade e complexidade à narrativa.

6 - Diálogo autêntico:

O diálogo é uma ferramenta poderosa que permite aos escritores revelar a personalidade dos personagens e estabelecer as dinâmicas das relações entre eles. Quando bem executado, o diálogo autêntico e distintivo pode elevar a qualidade da narrativa, tornando as interações entre os personagens mais realistas e envolventes.

Ao criar diálogos, é crucial considerar as características individuais de cada personagem. Cada um deles possui uma voz própria, que reflete sua personalidade, histórico, contexto social e até mesmo sua forma de se expressar. Um personagem tímido pode falar de forma hesitante, com frases curtas e evitando contato visual, enquanto um personagem extrovertido pode ser expansivo, com um discurso fluido e repleto de gestos animados.

Além disso, os diálogos também são uma oportunidade de mostrar as relações entre os personagens. As interações podem variar de acordo com o grau de intimidade, conflito ou aliança entre eles. Os diálogos entre amigos próximos podem ser descontraídos, repletos de piadas internas e confidências, enquanto os diálogos entre inimigos podem ser tensos, cheios de provocações e sarcasmo.

Para criar diálogos autênticos, é importante ouvir e observar as pessoas ao seu redor. Preste atenção à forma como elas se comunicam, aos seus padrões de fala, gírias e expressões características. Esses elementos podem ser incorporados aos diálogos para dar uma sensação de realismo.

Além disso, é fundamental evitar o excesso de exposição por meio do diálogo. Em vez de usar diálogos longos e explicativos para transmitir informações, opte por mostrá-las por meio de ações, expressões faciais e cenários. Dessa forma, você mantém o diálogo focado na interação entre os personagens e cria um ritmo mais dinâmico na narrativa.

Um recurso útil para criar diálogos distintos é utilizar padrões de fala, como sotaques regionais, vocabulário específico ou maneirismos linguísticos. No entanto, tenha cuidado para não exagerar ou estereotipar personagens com base nesses elementos. A sutileza e a consistência são essenciais para evitar clichês e construir personagens genuínos.

Por fim, revise e edite seus diálogos com atenção. Leia-os em voz alta para verificar se soam naturais e coerentes com a personalidade de cada personagem. Ajuste o tom, a escolha de palavras e a estrutura das frases, se necessário, para criar diálogos mais impactantes e memoráveis.

7 - Revisão e feedback:

Depois de criar seus personagens com dedicação e cuidado, o processo de revisão é uma etapa essencial para aprimorar sua obra literária. Uma abordagem colaborativa, buscando feedback de beta readers ou de outros escritores, pode ser extremamente valiosa para enriquecer seus personagens e elevar a qualidade de seu trabalho como um todo.

Ao revisar seus personagens, é importante estar aberto a críticas construtivas. Lembre-se de que receber feedback não é um reflexo da sua habilidade como escritor, mas uma oportunidade de crescimento. Esteja preparado para ouvir opiniões honestas e considere-as com mente aberta.

Os beta readers desempenham um papel crucial nesse processo. Eles são leitores selecionados, geralmente amigos, familiares ou membros de comunidades literárias, que fornecem uma perspectiva imparcial sobre a sua história. Ao compartilhar seu trabalho com eles, você terá a chance de identificar pontos fortes e fracos em seus personagens e enredos. Eles podem oferecer insights valiosos sobre a autenticidade e a coerência dos seus personagens. Eles podem apontar inconsistências, lacunas na personalidade ou motivações pouco claras. Além disso, suas opiniões podem ajudar a identificar personagens que se destacam e outros que possam precisar de um desenvolvimento mais profundo.

Outra opção é buscar feedback de outros escritores. Junte-se a grupos de escrita ou participe de comunidades online onde você possa compartilhar trechos da sua história. Os escritores podem oferecer uma perspectiva técnica e experiente, fornecendo conselhos sobre o desenvolvimento dos personagens, estrutura narrativa e outros elementos literários.

Lembre-se de que você não é obrigado a seguir todas as sugestões de feedback que receber. Avalie cada opinião com cuidado e faça ajustes que ressoem com sua visão e intenção para a história. Encontre um equilíbrio entre as opiniões externas e sua própria voz como escritor.

Além disso, durante a revisão, é importante considerar o contexto do seu livro e seu público-alvo. Certifique-se de que seus personagens sejam relevantes para a história que você deseja contar e que eles cativem seus leitores pretendidos.

Conclusão:

Criar personagens cativantes e memoráveis é uma habilidade fundamental para os escritores que desejam envolver os leitores em suas histórias. Ao desenvolver personagens de forma eficaz, combinando técnicas criativas, você pode dar vida a personagens inesquecíveis que se tornarão parte integrante da experiência de leitura.

E se você gostou desse guia, deixa a sua opinião nos comentários, eu vou adorar saber!

Além dessas dicas, aqui no blog você encontra muitas outras dicas de escrita criativa. 

Acesse: 

Elementos dramáticos que podem ser aplicados no enredo

Elementos para construir um enredo empolgante

Revise o que já sabe sobre o enredo da sua história

Dicas para desenvolver o clímax da sua história

As 3 etapas da jornada do herói

Como expandir o universo da fantasia

Como construir o plot principal da história

Construção do plot e algumas dicas para engajar o leitor

Organizando o clímax da história

Como aumentar o conflito da sua história

O Plot principal da história e o Método de Cinco Pontos

Os 12 estágios da Jornada do Herói

Desenvolvendo Plot Twists na narrativa

 

Hoje vou contar um pouco sobre o meu processo de escrita e como eu criei ao longo dos anos, o meu estilo de escrita.

Cada escritor é influenciado por referências de outros escritores e o seu estilo de escrita vai se desenvolvendo ao longo do tempo. Claro que as suas experiências de vida também contam muito, e a sua forma de ver o mundo.

Ter um estilo de escrita que se perpetua ao longo das gerações é o objetivo de qualquer escritor. E qualidade, acredito eu, se trata muito sobre como o autor consegue tocar os leitores e transmitir a sua arte em vários corações.

Falando um pouco sobre o meu estilo de escrita, hoje eu não sei conceituar em palavras como eu escrevo. Minha preferência é escrever na 3ª pessoa e mudar o tom de escrita de acordo com a personalidade de cada personagem. Eu costumo utilizar o narrador onisciente, que é o narrador que conta a história sabendo tudo sobre os personagens.

No meu estilo de escrita, eu gosto de passar a percepção de que mesmo escrevendo na 3ª pessoa, a voz do narrador muda, principalmente quando intercalo os capítulos na visão de cada personagem. 

Além disso, falando um pouco mais sobre o meu estilo de escrita de fantasia, eu sou influenciada pelo estilo de fantasia de Tim Burton e Animes Japoneses mais Góticos. Sempre trazendo o lúdico com um tom mais sombrio.

Eu tenho várias referências para escrever, porque escrevo diversos estilos. Quando se trata de fantasia épica, a minha maior referência é a Leigh Bardugo, que traz originalidade em todas as suas histórias. Brandon Sanderson também é minha referência, com a sua escrita repleta de descrições e reviravoltas. 

Quando se trata de histórias de drama, Cassandra Clare é minha principal referência, pois ela sempre traz personagens e minorias em seus livros, além de focar nos sentimentos de cada um, de forma bastante especial.

Agora que já falei um pouco sobre o meu estilo de escrita, trago algumas dicas sobre como você pode desenvolver o seu estilo literário:

  1. Leia bastante livros, de vários gêneros diferentes e identifique os seus favoritos;
  2. Escreva sem apagar nada, se você quiser tirar aquele trecho da sua história, guarde o trecho. Você pode usá-lo mais tarde, para comparar com os textos futuros;
  3. Conheça os autores que são as suas referências e leia os seus livros;
  4. Não copie o estilo dos autores, apenas use-os como inspiração;
  5. Pense em palavras que você gostaria de ler em um livro para colocar em seus textos e encantar os leitores;
  6. Ao escrever, imagine um livro memorável, que será lido por décadas;
  7. Reescreva, reescreva e reescreva;
  8. Releia o seu livro como um escritor.

Sempre pratique e treine o seu estilo, pensando em encantar os leitores e trazer a sua voz e seus sentimentos para fora.



Todo escritor iniciante tem muita dificuldade começar o seu livro e estruturá-lo. Hoje eu vou dar algumas dicas simples, de como estruturar o seu livro de forma prática e fácil.

Você vai trabalhar com 3 atos:

Ato 1

Introdução (Páginas 1 - 50): Apresentação dos personagens e do ponto de partida da história.

Nova Trajetória  (Páginas 50 - 100): Os personagens devem seguir uma nova trajetória e é apresentado como eles reagem a isso.


Ato 2

Progresso (Páginas 100 - 150): Apresentação dos progressos e descobertas dos personagens e da sua trajetória.

Complicações e Riscos (Páginas 150 - 200): Apresentação das complicações e riscos durante a trajetória dos personagens.


Ato 3

Clímax (Páginas 200 - 250): Apresentação do clímax, o ponto alto da história, onde os personagens são testados e se deparam com o seu maior desafio.

Resolução (Páginas 250 - 300): Final da trajetória dos personagens. Conclusão da saga dos personagens, apresentando as mudanças.


Sabendo disse, me conta quais são as suas principais dúvidas em escrever o seu livro.
Além dessas dicas, aqui no blog você encontra muitas outras dicas de escrita criativa sobre de escrita. Acesse: 

Elementos dramáticos que podem ser aplicados no enredo

Elementos para construir um enredo empolgante

Revise o que já sabe sobre o enredo da sua história

Dicas para desenvolver o clímax da sua história

As 3 etapas da jornada do herói

Como expandir o universo da fantasia

Como construir o plot principal da história

Construção do plot e algumas dicas para engajar o leitor

Organizando o clímax da história

Como aumentar o conflito da sua história

O Plot principal da história e o Método de Cinco Pontos

Os 12 estágios da Jornada do Herói

Desenvolvendo Plot Twists na narrativa




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Oi, sou Nick!

Sou escritora, formada em Licenciatura em Letras e tenho me aprofundado em Sociologia e Filosofia. Atualmente, atuo na área de Marketing, explorando estratégias, comunicação e comportamento humano. Minha trajetória é guiada pela busca constante por conhecimento, reflexão crítica e conexão entre ideias, pessoas e contextos sociais.


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Criado por Nick Exaltação