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Escrever sempre foi um ato de coragem e de colocar para fora aquilo que muitas vezes fica preso: emoções, sentimentos, pensamentos e reflexões. A escrita funciona como uma válvula de escape e, ao mesmo tempo, como uma forma de se mostrar ao mundo por meio da arte, revelando o que temos dentro de nós. Em linhas textuais, podemos expressar críticas, análises, visões de mundo, sonhos e desejos.

A escrita está diretamente ligada à leitura. Um leitor atento geralmente se torna um escritor. Quanto mais se lê, mais se escreve, e mais se expõe o pensamento. Um leitor que se torna escritor aprende a desenvolver pensamento crítico e a transformar o mundo por meio de suas obras.

Escrever é também uma forma de afirmar nossos pensamentos e criar mundos imaginários que se correlacionam com o nosso próprio mundo. Essa arte serve para criticar, empoderar a figura do herói ou da heroína.

Em tempos como este, escrever significa liberdade. A escrita nos torna conscientes das nossas ideias.

Nestes posts, quero abordar a escrita de um romance. Romance é uma obra literária que apresenta uma narrativa em prosa, podendo ser longa, na qual o autor narra fatos reais ou imaginários, relatados por seus personagens, explorando seus conflitos, dificuldades e transformações ao longo da história.

O que é escrita criativa?

É uma forma de expressão que transforma sentimentos, ideias e reflexões em palavras vivas. Diferente da escrita técnica, acadêmica ou jornalística, a escrita criativa é a arte de usar palavras para expressar emoções, inventar mundos e dar vida a histórias únicas.

Ela não está presa a fórmulas rígidas. Pelo contrário, é um espaço onde a imaginação tem liberdade total. Seja em um conto de romance, uma crônica ou até mesmo em uma legenda bem escrita para o Instagram, a escrita criativa permite explorar personagens, sensações, atmosferas e conflitos, reais ou fictícios, com a sua própria voz.

É onde o texto deixa de apenas informar e passa a tocar o leitor. Mais do que escrever bonito, escrever criativamente é comunicar verdades humanas de maneira autêntica e envolvente. É criar conexões. É fazer com que o leitor sinta algo. E isso, por si só, já é uma forma de transformar o mundo.

“A escrita criativa é qualquer forma de escrita que vá além dos limites normativos da linguagem utilitária. É a escrita que existe para contar histórias, provocar emoções ou compartilhar ideias de forma imaginativa.”
— Creative Writing Studies: Practice, Research and Pedagogy, Harper & Kroll (2008)

Na escrita criativa, você pode:

  • Criar personagens e mundos inteiros;
  • Recriar memórias;
  • Elaborar conflitos;
  • Ou simplesmente organizar o caos interno em forma de texto.

Por que escrever?

Escrever é um ato de afirmação, de tornar o visível o invisível. É uma forma de expressar aquilo que muitas vezes não conseguimos dizer em voz alta. A escrita é uma ferramenta poderosa de autoconhecimento, transformação pessoal e, até mesmo, de liberdade social e política. Ela conecta o que sentimos com o que queremos compartilhar com o mundo. Cada texto que nasce de você é uma nova possibilidade de diálogo com o outro.

Escrever bem exige leitura. Se você deseja aprimorar sua escrita, precisa ler muito. E isso não significa se restringir apenas a clássicos ou livros de ficção. Leia tudo o que puder — romances, contos, jornais, livros de não ficção. Além de estimular a criatividade, a leitura permite compreender pessoas, conflitos sociais e universos diversos.

A leitura ativa expande o vocabulário, melhora a estrutura narrativa e inspira novas ideias. Escritores, iniciantes ou experientes, que cultivam o hábito da leitura, desenvolvem mais rapidamente o pensamento crítico e a capacidade de construir universos próprios.

Escrevendo um romance: por onde começar?

Um romance literário é uma das formas mais completas de narrativa em prosa. Pode ser curto ou longo, realista ou fantástico, mas um bom romance se apresenta por seus elementos essenciais:

  • Narrador com voz definida;
  • Conflitos envolventes;
  • Personagens consistentes e bem construídos;
  • Trama que evolui de forma coerente e consistente.

Você pode começar com uma ideia central, um tema que te move ou até mesmo uma cena isolada. O importante é não esperar pela inspiração perfeita, ela surge ao longo do caminho, quando você se compromete com a prática da escrita.

A escrita como forma de liberdade

Escrever é um exercício de liberdade. Quando você escreve, reivindica sua voz no mundo, especialmente em tempos tão ruidosos e acelerados. A escrita se torna um ato de pausa, presença e poder.
E sim: você pode escrever, mesmo que nunca tenha tentado antes. Não existe dom; existe prática, existe vontade de dizer algo, de explorar linguagens e, acima de tudo, de permitir-se errar no caminho.

Conclusão: Sua história merece ser contada

Cada pessoa tem uma história — e a sua merece existir no mundo. Escrever é um ato de generosidade, tanto com você quanto com quem vai ler.

É abrir o coração em forma de palavras para que outros possam se reconhecer nelas.

Se você quer dominar a arte de contar histórias, desenvolver sua voz autoral e entender as engrenagens por trás de uma boa narrativa, eu posso te guiar nesse processo.

Afinal, escrever é muito mais do que técnica:
é sobre presença, consciência e liberdade.

Conheçam o meu novo projeto: Café com Escritores

O Café com Escritores nasceu como um projeto para criar conexões entre escritores, oferecendo suporte àqueles que precisam construir repertório e desenvolver sua prática literária. Nem todo mundo sabe exatamente o que escrever, como estruturar uma história ou manter a disciplina necessária para concluir seus projetos.

O objetivo do Café com Escritores é tornar a escrita possível: não apenas ensinar hábitos e disciplina, mas também fortalecer o repertório por meio de conexões significativas, ajudando a adquirir a sabedoria da escrita.

Escrever é, acima de tudo, observar o mundo. E observar o mundo envolve silêncios, troca e atenção aos detalhes. Um escritor não é apenas alguém que leu muitos livros e, por isso, começou a escrever. Um escritor é um ser humano curioso, cujo principal objetivo é documentar suas observações, utilizando a licença poética para transformar essa percepção em arte.

O Café com Escritores quer, portanto, inspirar novos escritores, oferecendo o desafio de desenvolver a escrita com prática, repertório e conexão com outros criadores.

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Marvelus Circus

 Nesse livro você vai encontrar:

✔ Um mundo mágico e peculiar, repleto de personagens excêntricos.

✔ Segredos sombrios guardados pelo picadeiro.

✔ Os sonhos inocentes de uma menina se tornando angustiantes pesadelos.

✔ A descoberta de realidades distorcidas por trás de cada número do espetáculo.

✔ Uma mistura perigosa entre o extraordinário e o horror.

✔ Uma jornada desesperada pela sanidade, enquanto a linha entre realidade e fantasia se desfaz.


Marvelus Circus

“…não existe o acaso e mesmo que consiga fugir do Marvelus Circus, uma vez que você entra na Cidade das Luzes não há mais como sair!” 🎪🕷️

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LEIA MAIS:

Vem aí! Marvelus Circus 2ª edição pela Flyve
Marvelus Circus, do lúdico ao cruel!

 

"A Face Oculta de Eva" é um livro escrito pela renomada autora feminista egípcia, Nawal El Saadawi. Publicado originalmente em 1977, a obra oferece uma perspectiva franca e contundente sobre a opressão e a luta das mulheres no contexto social e político do Egito.

O livro retrata a vida de diversas mulheres islâmicas e como são subjugadas pelo patriarcado. 

Nawal El Saadawi explora temas complexos e controversos como mutilação genital feminina, casamentos forçados, submissão feminina, misoginia e o impacto das tradições culturais na vida das mulheres.

Ao longo do livro, o leitor é apresentado às experiências pessoais da autora e às diversas formas de opressão que ela enfrentou, desde a infância até a idade adulta. 

A escrita de Nawal El Saadawi é envolvente e visceral, revelando a verdadeira crueldade e injustiça que as mulheres enfrentam em uma sociedade dominada pelos homens. A autora consegue transmitir com intensidade as emoções e os dilemas enfrentados por todas as mulheres, bem como as profundas reflexões sobre a condição feminina em um ambiente hostil.

No geral, sinto que o livro é de difícil leitura, pois as exposições dos acontecimentos são cruas e Nawal não poupa os detalhes. Mas apesar de difícil, me sinto instigada a continuar lendo para entender sobre os conflitos que todas as mulheres árabes passam e fortalecer a minha opnião como mulher feminista que busca entender outras culturas.

Nawal El Saadawi mostra que não são somente as mulheres ocidentais que lutam pelo o feminismo, as mulheres Árabes possuem as suas próprias lutas. Nawal  demonstra coragem ao expor as verdades desconfortáveis e desafiar as estruturas dominantes. O livro serve como um lembrete impactante de que a luta pela igualdade de gênero continua sendo um desafio global e urgente.

E fiquem ligados, pois vai sair a resenha completa aqui no blog, e em breve teremos a discussão da Leitura Coletiva com a Editora Global.

Conheça mais sobre a autora:


Compre o livro A Face Oculta de Eva na Amazon. Clique na foto:

O Poço da Ascensão, Brandon Sanderson

Livro: O Poço da Ascensão

Série: Mistborn: Nascidos da Bruma

Autor(a): Brandon Sanderson

Editora: LeYa

Minha Avaliação: ⭐⭐⭐⭐

Sinopse: A queda do Império Final trouxe a esperança. E despertou mistérios assustadores.

Numa sucessão de golpes de sorte, Elend Venture subiu ao trono de Luthadel, a principal cidade do Império Final. Nos meses que seguiram a queda do Senhor Soberano e a dissolução de seu governo, o novo rei revolucionou as relações entre os skaa – a classe social mais baixa – e os nobres, atraindo a atenção dos diversos governantes das outras partes do grande império.

Dentro das muralhas de Luthadel, o perigo espreita de todos os lados. Assassinos de aluguel alomânticos ameaçam a vida do rei, a desconfiança generalizada faz a população temer pelos rumos da cidade e desejar o retorno do Senhor Soberano, e um inverno inclemente se aproxima. Elend, Vin e o bando de Kelsier tentam manter o controle a todo custo, mas os piores inimigos ainda estão por vir.

Fora das muralhas, arma-se um cerco militar gigantesco. À frente dele, Straff Venture, o pai de Elend, um tirano cruel e desesperado pelo poder, busca invadir Luthadel. E ele não está sozinho.

Reviravoltas e surpresas marcam este segundo volume da trilogia Mistborn - Nascidos da Bruma. O destino de todo o Império Final está envolto nas brumas, e apenas uma força sobrenatural será capaz de desvendar os mistérios que assolam seus habitantes.

“As profecias nunca foram feitas para dizer nada específico, mas falar de um sentimento geral. Uma esperança geral.”

Resenha:

O livro O Poço da Ascensão é o 2º volume da série da fantasia Mistborn, escrita por Brandon Sanderson, um dos maiores nomes do gênero na atualidade.

A história começa logo após os eventos de Mistborn: O Império Final, o primeiro livro da trilogia 

Mistborn. Com o Senhor Soberano morto, a cidade de Luthadel está em um estado de caos e incerteza. Um ano se passou desde os acontecimentos liderados por Kelsier. Sem sua liderança, os seus seguidores precisam carregar o peso que é conduzir um governo.

A protagonista, Vin, uma poderosa Alomante, tem que enfrentar não apenas os desafios políticos e sociais da cidade, mas também suas próprias dúvidas e inseguranças. 

Nesta continuação, o leitor é apresentado ao novo vilão da trama, Zane, um alomante ainda mais poderoso que Vin, que a desafia em todos os sentidos. Enquanto isso, Elend Venture, começa a se envolver mais na política da cidade, buscando estabelecer uma nova ordem social. Ele precisa carregar o peso da coroa e estabilizar o império.
Uma das características mais marcantes de O Poço da Ascensão é a construção de mundo detalhada e envolvente. Sanderson cria um sistema de magia complexo e original, baseado na ingestão de metais e seus efeitos no corpo humano. Esse sistema, chamado de alomancia, é explorado de maneira inteligente e criativa ao longo da história.

Além disso, a narrativa é repleta de reviravoltas e surpresas, mantendo o leitor sempre intrigado e ansioso para descobrir o que acontecerá a seguir. Sanderson também aborda temas como poder, política e ética de maneira profunda e complexa, criando personagens multifacetados e interessantes.
O que eu mais gosto desse livro, são as reviravoltas políticas, e os rumos que a história vai tomando. Brandon deixa um gancho muito bom para o terceiro livro,  Herói das Eras. Eu também gosto muito do sistema de magia, é algo que não se vê em outros livros de fantasia.
Sazed é um dos personagens mais intrigantes do livro. Ele sempre parece saber mais do que está dizendo. Ele é o Terrisman, estudioso responsável por armazenar memórias de todas as religiões que já existiram.

Para mim, os pontos negativos do livro é o romance (mesmo que pouco mencionado no livro) da Vin e do Eland. É um livro repleto de tensão política, e não acho que esse romance se encaixa bem na história. 

Eu não gosto muito do perfil do Eland, não o vejo como protagonista, acho que ele atrapalha um pouco a evolução da Vin. Também sinto falta do Kelsier, sinto falta de um líder na história. É como se todos os personagens estivessem perdidos sem ele. Sem dúvida, Brandon construiu uma lenda.

Em termos de escrita, o livro é bem estruturado e fluido, com diálogos bem construídos e descrições detalhadas. O autor também utiliza recursos como flashbacks e pontos de vista alternados para enriquecer a narrativa e proporcionar diferentes perspectivas sobre a história. Creio que o impacto do segundo livro não foi tão grande quanto o primeiro, mas ainda assim, é uma história incrível, que deve ser continuada.

Enquanto não leio o terceiro livro da trilogia, permaneço curiosa para saber como essa história termina. 
Compre Mistborn: O Poço da Ascensão na Amazon:


Leia também:

[Resenha] Mistborn - O Império Final, Brandon Sanderson

 A Noiva do Deus do Mar,

Livro: A Noiva do Deus do Mar

Autor(a): Axie Oh

Editora: Melhoramentos

Minha Avaliação: ⭐⭐⭐⭐⭐

Sinopse: Deixe o Fio Vermelho do Destino te guiar

Tempestades terríveis assolam a terra natal de Mina há gerações. Seu povo acredita que o Deus do Mar, seu antigo protetor, agora os amaldiçoa. E, na esperança de apaziguar sua ira, todos os anos uma bela donzela é lançada ao mar em sacrifício.

Muitos acreditam que Shim Cheong, a mais bela menina da aldeia – e a amada de  , irmão de Mina –, pode ser aquela que finalmente dará fim ao sofrimento de todos. Mas, na noite em que Shim Cheong será sacrificada, Joon a segue até o barco que a levará ao mar, mesmo sabendo que isso pode significar sua morte. Preocupada com o irmão e disposta a fazer qualquer coisa para salvá-lo, Mina pula na água no lugar de Shim Cheong.

Ao cair no mar, Mina é levada por um dragão ao Reino dos Espíritos, mas, quando encontra o Deus do Mar, a garota descobre que ele está preso em um sono encantado e não são apenas os humanos que correm perigo, mas todo o Reino dos Espíritos também. Com a ajuda de Shin, o misterioso protetor do Deus do Mar, e de um grupo singular de aliados composto de demônios e espíritos, Mina decide partir em uma missão para acordar o Deus do Mar e dar fim à maldição.

Porém, um humano não pode viver muito tempo no Reino dos Espíritos, e o perigo espreita por todos os lados, pois há aqueles que fariam qualquer coisa para impedir que o Deus do Mar acorde.

“Eu achava que havia alguém ouvindo. Porque, mesmo nas horas de desespero, eu acreditava que os deuses cuidavam de nós. Eu creditava que nunca estávamos sozinhos porque eles nos amavam."

Resenha:

A Noiva do Deus do Mar, da autora Axie Oh, é uma obra fascinante que promete levar o leitor a uma viagem emocionante pelos mistérios e segredos de uma cultura antiga e mágica. Com uma narrativa envolvente e um protagonista certamente forte e passageiro, este livro será uma experiência inesquecível para quem se aventurar em suas páginas.

A trama gira em torno de Mina, uma jovem que escolhe se oferecer como sacrifício como Noiva do Deus do Mar, no lugar de Shim Cheong, a amada do seu irmão Joon. Mina sabia que Joon amava Shim Cheong e que faria de tudo para impedir o sacrifício, por isso, em um momento de desespero, Mina pula no mar para salvar Shim Cheong.

O Deus do Mar é um ser poderoso que protege a ilha onde Mina vive com a sua família e por todos os anos, uma nova noiva é lançada ao mar na esperança de apaziguar a ira do deus e colocar um fim nas tempestades da ilha.

Mina entra no mundo dos espíritos e é levada para o palácio do deus e lá descobre que há muito mais por trás de sua escolha do que ela jamais imaginou. Ela perde a voz e descobre que tem um mês para recuperá-la com a sua alma. Mina está ligada ao fio vermelho do destino com o Deus do Mar, mas de repente, ela é ligada a Shim, um jovem protetor do Deus do Mar. 

Ela também conhece Kirin e Namgi, dois personagens que fazem parte do mundo dos espíritos e são leais a Shim. Juntos, os três protegem o Deus do Mar.

A Noiva do Deus do Mar,

Enquanto tenta descobrir a verdade sobre si mesma e sobre a ilha onde cresceu, Mina se envolve em uma trama complexa de intrigas e traições que podem colocar em risco sua vida e a de todos que ela ama.

Com um enredo repleto de reviravoltas e surpresas, "A Noiva do Deus do Mar" é uma história que certamente deixará o leitor envolvido. A escrita de Axie Oh é cativante e cheia de detalhes que transportam o leitor para dentro da história, fazendo com que ele se sinta parte do mundo mágico e exótico que ela criou.

Além disso, o livro aborda temas importantes como a luta pela independência e a busca pela identidade, tornando-se uma leitura não apenas divertida, mas também enriquecedora. 

O livro é baseado em uma mitologia coreana e é muito bonito de ver as referências da mitologia. A Noiva do Deus do Mar já começa com muita ação, e traz muitas criaturas. A história é focada nas relações humanas, e em suas relações com os deuses. O livro trata sobre fé, família, lealdade e autoconhecimento.

Por tudo isso, "A Noiva do Deus do Mar" é um livro que certamente deixará uma marca na vida de quem o ler, sendo uma escolha perfeita para quem busca uma história emocionante, instigante e inspiradora.

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 Kim Jiyoung, nascida em 1982

Livro: Kim Jiyoung, nascida em 1982

Título Original: 82년생 김지영 (Palsip Yi Nyeon Saeng Kim Jiyeong)

Autor(a): Cho Nam-Joo

Editora: Intrínseca

Minha Avaliação: ⭐⭐⭐⭐

Sinopse: Com narrativa sutil e, ao mesmo tempo arrebatadora, Kim Jiyoung, nascida em 1982, retrata a realidade de uma jovem coreana e os profundos impactos da desigualdade de gênero na vida das mulheres.

Em um pequeno apartamento nos arredores da frenética Seul vive Kim Jiyoung. Uma millennial comum, Jiyoung largou seu emprego em uma agência de marketing para cuidar da filha recém-nascida em tempo integral ― como se espera de tantas mulheres coreanas. Mas, em pouco tempo, ela começa a apresentar sintomas estranhos, que preocupam o marido e os sogros: Jiyoung personifica vozes de outras mulheres conhecidas ― vivas e mortas. A estranheza de seu comportamento cresce na mesma proporção que a frustração do marido, que acaba aconselhando a esposa a se consultar com um psiquiatra.

Toda a sua trajetória é, então, contada ao médico. Nascida em 1982 e com o nome mais comum entre as meninas coreanas, Kim Jiyoung rapidamente se dá conta de como é desfavorecida frente ao irmão mimado. Seu comportamento sempre é vigiado e cobrado pelos homens ao seu redor: desde os professores do ensino fundamental, que impõem uniformes rígidos às meninas, até os colegas de trabalho, que instalam uma câmera escondida no banheiro feminino para postar fotos íntimas das mulheres em sites pornográficos. Aos olhos do pai, é culpa de Jiyoung que os homens a assediem; aos olhos do marido, é dever dela abandonar a carreira para cuidar da casa e da filha.

A vida dolorosamente comum de Kim Jiyoung vai contra os avanços da Coreia do Sul, uma vez que o país abandona as políticas de controle de natalidade e “planejamento familiar” ― que privilegiava o nascimento de meninos ― e aprova uma nova legislação contra a discriminação de gênero. Diante de tudo isso, será que seu psiquiatra pode curá-la ou sequer descobrir o que realmente a aflige? Best-seller internacional, Kim Jiyoung, nascida em 1982 é uma obra poderosa e contemporânea que não só atinge o âmago da individualidade feminina, como também questiona o papel da mulher em âmbito universal.

"Naquela época, as pessoas acreditavam. Que era responsabilidade dos filhos homens levar honra e prosperidade para a família e que a prosperidade e a felicidade da família dependiam do sucesso deles. As filhas sustentavam os irmãos homens com prazer."

Resenha:

Kim Jiyoung, nascida em 1982 foi lançado em 2016, e escrito por Cho Nam-Joo, ex-roteirista de televisão. O livro conta a história de uma mulher jovem que após se tornar mãe, deixa o emprego para cuidar da filha e isso desencadeia alguns sintomas.

Jiyoung tem um casamento estável, possui 33 anos e mora em Seul, na Coreia do Sul com a sua família. Ela abdica da sua carreira profissional em uma agência de marketing para cuidar da filha, do marido e da casa. Um ano após essa decisão, Jiyoung  passa a apresentar um comportamento estranho, associado talvez a depressão pós-parto e ao sentimento de ser uma dona de casa desvalorizada. Ela personifica vozes de outras mulheres, vivas ou mortas, mas que já cruzaram com ela de alguma maneira. Isso começa a preocupar o seu marido, e por isso, ele procura um terapeuta.

A partir daí, a história volta no tempo para acompanharmos toda a vida de Jiyoung. Desde a sua infância, época da faculdade, até a vida adulta.

Em sua infância, Jiyoung convive com os pais, os irmãos e a avó. Desde criança é mostrado um cenário de desvantagens onde Jiyoung cresceu. Na época, era comum que se abortassem bebês do sexo feminino na Coreia do Sul, em razão da política de controle de natalidade, fazendo com que as famílias fossem devotas da gestação do “filho homem”. Jiyoung tem uma irmã mais velha e um irmão mais novo, que sempre foi o predileto da família. 

A história também conta um pouco do passado da mãe de Jiyoung, e mostra que o machismo estrutural passado por gerações, vão se consolidando, mesmo com a mudança das décadas. 

Kim Jiyoung, nascida em 1982

O livro tem como tema central, mostrar o machismo sofrido pela protagonista, e por outras mulheres da história, e mesmo se passando na Coreia do Sul, não é difícil não se identificar com as histórias dessas mulheres. Coisas como o bullying praticado pelos meninos da escola, o assédio, a punição de meninas com a justificativa ridícula de que elas são problemáticas, além da desvalidação das opiniões das mulheres.

Em dado momento, durante a história, eu estava me identificando com situações que antes eu não considerava problemática, mas que me causaram aflições a vida toda.

O livro coloca em pauta o papel da mulher na sociedade, e principalmente a mulher coreana, que ainda é colocada na posição apenas de mãe e dona de casa. Além de trazer um panorama sobre a sociedade patriarcal da Coreia do Sul, e que muitas vezes é um panorama mundial.

O marido de Jiyoung, por melhores que fossem as suas intenções, associa os episódios de personificação da esposa, a “loucura”, e procura um psiquiatra. Isso é mais uma coisa que a autora quer mostrar em relação ao machismo estrutural, e como é fácil associar a mulher deprimida e cansada de sua vida marcada pelas regras do patriarcado, a um episódio de loucura.

A trama acompanha notas de rodapé com dados que sustentam a discriminação de gênero no país.

O livro teve um impacto muito grande na Coreia do Sul em 2016, quando foi publicado, mas se tornou um fenômeno de vendas nacionais e internacionais. A obra também foi adaptada para o cinema em 2019 e chegou a sofrer inúmeras retaliações de grupos antifeministas e conservadores com petições online para que sua exibição fosse proibida. O filme é estrelado por Jung Yu-mi (Invasão Zumbi) e Gong Yoo (Goblin, Invasão Zumbi e Round 6).

É uma leitura seca, e difícil de lidar, mas que precisa ser lida.

Você pode comprar o livro no meu link da Amazon. Compre no meu link e ajude ao blog a crescer.

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Oi, sou Nick!

Sou escritora, formada em Licenciatura em Letras e tenho me aprofundado em Sociologia e Filosofia. Atualmente, atuo na área de Marketing, explorando estratégias, comunicação e comportamento humano. Minha trajetória é guiada pela busca constante por conhecimento, reflexão crítica e conexão entre ideias, pessoas e contextos sociais.


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