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Sobre a dificuldade de ser escritor(a) no brasil

Olá pessoal, tudo bem com você?

Hoje eu trago mais um post sobre ser escritor. Gosto muito de trazer minhas experiências, pois vocês sempre me chamam para conversar e tirar dúvidas, seja por direct  ou e-mail, eu gosto muito de interagir com todos vocês.

Bem, ultimamente estou passando por mais uma daquelas crises existenciais de escritora, onde me questiono sobre ter escolhido esse caminho e por que não está dando certo como eu gostaria. 

Como todos sabem, ser escritor no Brasil não é fácil. Sei que você escritor(a) que está começando agora, já leu diversos relatos no Twitter ou em outras redes sobre essas dificuldades, e não estou aqui para te fazer desistir da escrita. Esse poste é mais para conhecimento geral, onde exponho algumas dificuldades, mesmo sabendo disso, não pretendo desistir de escrever e espero que você também não.

Vou dividir esse post por tópicos, para tornar a leitura mais fácil:


  • Royalties da Amazon

No Twitter, se você estiver seguindo alguns escritores, é comum que leia o quão pouco os escritores recebem por seus livros publicados. 

Eu tenho mais de 4 livros na Amazon, e olhando o que recebi esse mês, chega a ser absurdo. E não pense que esses valores não são recorrentes. Há vários meses e não consigo ganhar nem 10 reais com todos os meus livros e contos na plataforma.



Isso acontece com diversos autores que publicam na plataforma. Por mais que vendam bastante e-books ou tenham muitas leituras no Kenp, os Royalties são muito baixos, sendo que a plataforma só faz a publicação. Quem faz toda a diagramação, capa e escreve e revisa todo o livro é o autor.

  • Publicação independente
Quando você não tem uma editora como eu, não há muito o que fazer, a não ser tentar a publicação independente. Essa publicação te deixa responsável por tudo o que acontece com o seu livro, incluindo o marketing e vendas. Há diversas plataformas como a Amazon, que te dá a possibilidade de auto publicação, e há também a opção de você mesmo(a) imprimir os seus livros e  vendê-los. Essa publicação pode dar muito certo ou pode dar muito errado. Tudo vai depender de fatores como estratégias, sorte, e a energia que você coloca para fazer o seu livro chegar para mais pessoas. Não posso dizer que isso é fácil, pois é bastante exaustivo. 

  • Publicação por editoras de pequeno e médio porte
Esse é um método de publicação, que eu não recomendo de forma nenhuma. Pode dar certo no começo, mas não tem retorno. Para publicar em pequenas e médias editoras você precisa pagar, e quase sempre não é barato. Então, se no começo você fez um investimento, recuperar esse valor será muito difícil. 

  • Publicação por editoras grandes de forma tradicional
É o sonho de todo escritor brasileiro, ser publicado por uma editora de grande porte e ainda sem pagar nada por isso. O problema é: como chegar nessas editoras?

- A opção mais obvia seria tentar uma agência literária, e isso envolve gastar dinheiro no começo, e as vezes, adaptar o seu livro para um gênero que a agência indicar. Cada agência tem gêneros específicos que recebem originais, então, caso opte pelo agenciamento, verifique os gêneros de cada agência. Para entrar em uma agência, é provável que seja cobrada uma taxa para a revisão do texto (isso não significa que você vai entrar), logo depois, os agentes avaliam o manuscrito e te convidam ou não para ser um agenciado. 

- Outra opção é enviar o original direto para as editoras nos períodos que elas abrem para recebimento. A concorrência é grande, mas não custa tentar.

- Há também a última opção, que é criar bastante conteúdo na internet, principalmente no YouTube, e com isso, criar o seu próprio público. Com um público pronto, as portas para que você seja publicado se abrem instantaneamente, pois para essas editoras é muito mais cômodo publicar um escritor que já tem uma base de fãs.

Resumindo: leva um pouco de tempo para a publicação tradicional.

  • Publicação no Wattpad ou outras plataformas
Também é uma opção válida, mas assim como todas as outras opções, tem um nível de dificuldade de ter que se sobressair lá dentro, porque necessita de uma frequência, um conteúdo que engaje o publico e um crescimento dentro da plataforma. Alguns escritores que fazem sucesso até conseguem uma publicação tradicional depois. Algumas plataformas são remuneradas, outras não.


Concluindo, para crescer como escritor(a) no Brasil, e ser lido, ou até se tornar um best-seller, existe uma extensa jornada. Muitos desistem pelo caminho, porque é triste se empenhar tanto e conseguir tão pouco. Muitos como eu, não conseguem desistir, apesar das frustrações.

Sinto que tudo é muito lento, sei que o público ainda é pequeno, comparado a outras formas de entretenimento, mas ainda assim, gostaria que nós tivéssemos mais visibilidade.

Se você gosto desse conteúdo e deseja apoiar o meu trabalho, deixe o seu comentário. É uma forma gratuita de contribuir  com o meu trabalho.





 

Hoje vou contar um pouco sobre o meu processo de escrita e como eu criei ao longo dos anos, o meu estilo de escrita.

Cada escritor é influenciado por referências de outros escritores e o seu estilo de escrita vai se desenvolvendo ao longo do tempo. Claro que as suas experiências de vida também contam muito, e a sua forma de ver o mundo.

Ter um estilo de escrita que se perpetua ao longo das gerações é o objetivo de qualquer escritor. E qualidade, acredito eu, se trata muito sobre como o autor consegue tocar os leitores e transmitir a sua arte em vários corações.

Falando um pouco sobre o meu estilo de escrita, hoje eu não sei conceituar em palavras como eu escrevo. Minha preferência é escrever na 3ª pessoa e mudar o tom de escrita de acordo com a personalidade de cada personagem. Eu costumo utilizar o narrador onisciente, que é o narrador que conta a história sabendo tudo sobre os personagens.

No meu estilo de escrita, eu gosto de passar a percepção de que mesmo escrevendo na 3ª pessoa, a voz do narrador muda, principalmente quando intercalo os capítulos na visão de cada personagem. 

Além disso, falando um pouco mais sobre o meu estilo de escrita de fantasia, eu sou influenciada pelo estilo de fantasia de Tim Burton e Animes Japoneses mais Góticos. Sempre trazendo o lúdico com um tom mais sombrio.

Eu tenho várias referências para escrever, porque escrevo diversos estilos. Quando se trata de fantasia épica, a minha maior referência é a Leigh Bardugo, que traz originalidade em todas as suas histórias. Brandon Sanderson também é minha referência, com a sua escrita repleta de descrições e reviravoltas. 

Quando se trata de histórias de drama, Cassandra Clare é minha principal referência, pois ela sempre traz personagens e minorias em seus livros, além de focar nos sentimentos de cada um, de forma bastante especial.

Agora que já falei um pouco sobre o meu estilo de escrita, trago algumas dicas sobre como você pode desenvolver o seu estilo literário:

  1. Leia bastante livros, de vários gêneros diferentes e identifique os seus favoritos;
  2. Escreva sem apagar nada, se você quiser tirar aquele trecho da sua história, guarde o trecho. Você pode usá-lo mais tarde, para comparar com os textos futuros;
  3. Conheça os autores que são as suas referências e leia os seus livros;
  4. Não copie o estilo dos autores, apenas use-os como inspiração;
  5. Pense em palavras que você gostaria de ler em um livro para colocar em seus textos e encantar os leitores;
  6. Ao escrever, imagine um livro memorável, que será lido por décadas;
  7. Reescreva, reescreva e reescreva;
  8. Releia o seu livro como um escritor.

Sempre pratique e treine o seu estilo, pensando em encantar os leitores e trazer a sua voz e seus sentimentos para fora.


Acho que esse é um post necessário, pelo menos par mim.

Tenho ideias e histórias que eu gostaria de produzir, mas estão engavetadas há tanto tempo que nem sei. Quero escrever mais durante o dia, só que passo os dias me delegando tantas outras coisas, que a escrita vai ficando de lado. Acho que não é só comigo que isso acontece. Vejo muitos autores reclamando sobre não conseguir escrever e produzir nada.

Vou contar o que eu acredito ser o meu caso: eu não tenho bloqueio literário, porque as ideias continuam vindo aos montes, o que eu tenho de fato é um péssimo habito de perfeccionismo, que se transforma em preguiça. Eu busco tanto ultrapassar as barreiras da minha imaginação para o papel, da forma mais exata possível, e quando não consigo, desisto, deixo de lado e tenho preguiça de continuar. Mas sabe, esse perfeccionismo as vezes até é bom, é legal querer fazer algo esteticamente agradável, só que o que precisamos entender, é que o que é belo, é construído através do remendo de muitos erros. 

O problema de qualquer profissional (principalmente no meio da artes), é olhar para o seu colega e pensar: que lindo!, como ele fez aquilo?. Nós colocamos tudo como sendo fruto do talento de alguém, mas sabe, nem todos temos dons (eu sou uma dessas pessoas) e a maioria dos artistas, acredito eu, são os que persistiram, criaram, recriaram, erraram e não deixaram a sua arte de lado.

Hoje eu sei, que também a escrita bela deve vir de vários erros, rabiscos, manuscritos, revisões. Acredito que a resiliência do autor em procurar essa perfeição em sua obra é algo bom, mas não pode se tornar o gatilho para abandonarmos as nossas obras por preguiça de não conseguir a tão estimada perfeição. E quando eu digo perfeição, estou falando do ponto de vista do próprio autor, pois se pararmos para pensar no que os leitores acreditam ser uma obra perfeita, eu vou dissertar aqui uma série de paranoias, e não é esse o ponto desse post.

Eu amo escrever, isso faz parte de mim, mas é bom admitir, que deixo de lado a minha escrita, com medo de não conseguir alcançar os objetivos que coloquei para determinado livro, e isso é não é ser resiliente. Eu não vou conseguir nada, me enchendo de ideias, mas deixando a preguiça e a falta de perseverar tomar conta de mim.

Continuar indo em frente, sem medo de errar, é a única forma que temos hoje para alcançar os nossos objetivos. Por que afinal, errar não é errado. Ter medo de acertar e não fazer nada, é o nosso maior erro.

Então, vamos escrever, sem medo dos erros, sem preguiça e com vontade de continuar!


 


A construção do enredo é muito sobre técnica e percepção do escritor. É necessário entender que é o enredo que conduz o leitor durante toda a história. Um enredo rico e bem construído é aquele que os leitores consideram valorosos e por isso simpatizam com a história a ponto de se tornar verdadeiros fãs.

Veja alguns elementos para construir um enredo empolgante: 

1 - Construa personagens com backstorys envolventes

Uma backstory envolvente é aquela que expõe os porquês das atitudes de determinados personagens. Toda história deve conter os porquês, caso contrário, o leitor não verá coerência nas atitudes dos personagens em relação aos conflitos apresentados.

2 - Desenvolva o conflito de forma linear

Mesmo que a sua história não seja linear, você como escritor(a) deve entender que o conflito não acontece do nada. A trajetória do conflito deve acontecer pouco a pouco, conforme acontecimentos que influenciam ou influenciaram a existência daquele conflito. O leitores conseguem um melhor entendimento da história quando o conflito é desenvolvido de forma linear. Um exemplo disso é a série Dark, que mesmo se tratando de uma história sobre viagens no tempo, conseguiu trazer para o leitor uma visão organizada da história, pois mesmo com todos os flashbacks e acontecimentos de viagens no tempo, o conflito seguiu na ordem linear.

3 - Saiba preparar os leitores para as complicações que estão por vir

Cenas de preparação precisam acontecer no começo do livro e não podem ser muito expositivas. Você deve criar uma rede com pequenos detalhes que envolvam o leitor. Essas cenas precisam conter algumas dicas do que está por vir.

4 - Desenrole as complicações do conflito

Nesse momento, os personagens precisam estar enrolados até o pescoço com o conflito que você criou. Esse momento na história é muito importante, porque envolve o leitor e cria um vínculo. O leitor se identifica com os problemas dos personagens e se move para resolver o quebra-cabeça, torcendo para que os personagens se deem bem. Com uma trajetória de conflito bem amarrada, o leitor pode até torcer para que os vilões ou anti-heróis se deem bem. Este é um momento crucial, onde você precisa gerar identificação.

5 - Trate o conflito como algo vivo 

Sim, o conflito é a cereja do bolo do seu livro, por isso desenvolvê-lo é o seu maior desafio. Não adianta criar personagens impressionantes sem um bom conflito. O conflito não pode ser raso. Ele precisa ter fundamentos, precisa ser acreditável e repleto de emoções. 

Lembre-se das melhores histórias que você já leu, ou assistiu. Não foi o conflito que deixou tudo mais emocionante?

Um conflito bem trabalhado é o que vai tornar a sua história memorável para o público.

6 - Crie o clímax mais impressionante possível

É nessa hora que a sua história está no ápice das emoções. O clímax precisa ser pensado muito antes de você começar a escrever a história, pois tudo o que você escreveu, culminou para chegar a este momento. Aqui as peças estão expostas no tabuleiro. Muitas coisas já foram reveladas, mas calma! Ainda não acabou. Nunca dê o que o leitor quer. Nessa hora, o leitor quer descobrir que ele está certo nas suas deduções. Não deixe o leitor adivinhar o que você escreveu. Não estou dizendo para você matar os personagens para criar um grande impacto, não é isso. Você precisa criar um momento que ninguém poderia adivinhar. Algo que já havia plantado no começo da história, de forma imperceptível. Você precisa conduzir o conflito para um lugar impressionante, de acordo com a história que você quer contar. A história é sua e é como um trem em movimento. Leve o trem onde ele precisa estar. Pense grande. A sua história não tem barreiras! Só se atente para a coerência da sua história. 

7 - Feche a história sem medo

Não tenha medo da resolução da sua história. Você chegou até aqui com toda a força da sua imaginação. Seja o que você escolher, já é bom o suficiente. Não importa se escolher um final fechado ou aberto. As suas escolhas te levaram até este caminho. O(a) escritor(a) quase não tem controle da resolução, pois depois que o conflito se desenrola, a história se torna viva.

O que você faz para melhorar o enredo da sua história? Me conta aqui nos comentários.

Além dessas dicas, aqui no blog você encontra muitas outras dicas de escrita criativa sobre o enredo. Acesse: 

Elementos dramáticos que podem ser aplicados no enredo

Revise o que já sabe sobre o enredo da sua história

Dicas para desenvolver o clímax da sua história

As 3 etapas da jornada do herói

Como expandir o universo da fantasia

Como construir o plot principal da história

Construção do plot e algumas dicas para engajar o leitor

Organizando o clímax da história

Como aumentar o conflito da sua história

O Plot principal da história e o Método de Cinco Pontos

Os 12 estágios da Jornada do Herói


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Oi, sou Nick!


Oi, sou Nick!

Sou escritora, graduada em Letras e atualmente trabalho na área de marketing. Sou muito conectada com a arte e tecnologia desde a infância, além de fã incondicional da cultura asiática e leitora assídua, Aqui no blog, falo sobre escrita criativa, sobre livros, e trago alguns dos meus textos.


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