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Desenvolver personagens cativantes e memoráveis é essencial para criar uma narrativa envolvente em qualquer livro. Afinal, são os personagens que prendem a atenção dos leitores, fazendo-os se conectar emocionalmente com a história. Neste post, trago algumas dicas valiosas sobre como desenvolver personagens de forma eficaz, combinando técnicas criativas. Prepare-se para mergulhar na arte de criar personagens inesquecíveis!

1 - Pesquisa e planejamento:

Antes de mergulhar de cabeça na escrita do seu livro, é fundamental reservar um tempo para realizar pesquisas e planejar seus personagens. Essa etapa inicial é essencial para criar uma base sólida que sustentará a construção de personagens autênticos e coerentes ao longo da narrativa.

A pesquisa é uma ferramenta poderosa que oferece insights valiosos para o desenvolvimento dos seus personagens. Explore diferentes fontes de informação, como livros, artigos, entrevistas e até mesmo experiências pessoais que possam se relacionar com os temas abordados em sua história. Essa pesquisa permitirá que você adquira conhecimento sobre contextos históricos, culturais ou profissionais específicos que possam influenciar a personalidade e o histórico dos seus personagens.

Ao planejar seus personagens, leve em consideração uma série de elementos cruciais. Comece pela personalidade de cada um deles. Pense em suas características dominantes, traços marcantes e até mesmo em seus defeitos. Quais são os pontos fortes e fracos deles? Como eles reagem diante de desafios? Essa construção psicológica tornará seus personagens mais complexos e realistas.

A aparência física também é um aspecto importante. Descreva detalhadamente seus atributos físicos, como cor dos olhos, tipo de cabelo, altura, entre outros. No entanto, evite cair na armadilha de se ater apenas a características superficiais. Explore também como essas características físicas podem influenciar a forma como os personagens são percebidos pela sociedade ou como eles se sentem em relação a si mesmos.

O histórico dos personagens é fundamental para entender suas motivações e atitudes. Pense em suas origens, criação, eventos significativos que moldaram suas vidas e influenciaram suas escolhas. Aprofundar-se nas experiências passadas dos personagens fornecerá insights valiosos sobre o que os impulsiona, suas crenças e seus medos.

As motivações e os objetivos são elementos-chave para impulsionar a trama. Pergunte-se: o que cada personagem deseja alcançar? Quais são seus objetivos de curto e longo prazo? Essas metas podem ser relacionadas à carreira, relacionamentos, superação pessoal ou até mesmo à busca pela verdade. As motivações e os objetivos devem ser coerentes com a personalidade e o histórico de cada personagem, tornando-os mais autênticos e envolventes.

Ao realizar pesquisas e planejar seus personagens com cuidado, você estará construindo uma base sólida para criar personagens ricos e consistentes ao longo de sua narrativa. Essa base permitirá que você compreenda seus personagens em profundidade, tornando-os mais críveis e facilitando a tomada de decisões coerentes em relação a seus comportamentos, falas e desenvolvimento ao longo da história.

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2 - Caracterização Realista:

A base de um bom personagem é a caracterização realista. Seus personagens devem ser críveis, com motivações e personalidades. Para desenvolvê-los de forma autêntica, você precisa conhecê-los em profundidade. Faça perguntas como:

  • Quais são os traços de personalidade mais marcantes?
  • Quais são seus objetivos e ambições?
  • Quais são suas fraquezas e medos?
  • Qual é o histórico familiar e cultural do personagem?

Ao responder a essas perguntas e explorar as complexidades dos seus personagens, você estará construindo uma base sólida para a construção de personagens autênticos. Lembre-se de que a consistência é fundamental. Certifique-se de que as motivações, os objetivos, as fraquezas e os medos de cada personagem estejam alinhados com suas características e histórico.

Comece analisando os traços de personalidade mais marcantes de cada personagem. Eles podem ser corajosos, extrovertidos, teimosos, compassivos, entre outros. Esses traços moldam a forma como seus personagens interagem com o mundo ao seu redor e influenciam suas escolhas e comportamentos.

Além disso, identificar os objetivos e ambições de cada personagem é fundamental para dar a eles motivação e direção na história. Quais são os desejos mais profundos deles? O que eles aspiram alcançar? Esses objetivos podem ser tanto pessoais como profissionais, variando de acordo com o contexto da história.

Não se esqueça das fraquezas e medos dos seus personagens. Todos têm pontos fracos e receios, e isso os torna mais humanos e identificáveis para os leitores. As fraquezas podem ser físicas, emocionais ou até mesmo falhas de caráter. Os medos podem envolver perdas, fracassos, ou qualquer situação que os deixe vulneráveis.

O histórico familiar e cultural também desempenha um papel importante na construção dos personagens. Suas origens, valores e experiências passadas ajudam a moldar sua visão de mundo e suas interações com outros personagens. Considere como a criação, a educação e as influências culturais contribuíram para a formação de suas personalidades e perspectivas.

Uma técnica eficaz para conhecer seus personagens em profundidade é escrever perfis detalhados para cada um deles. Registre suas informações pessoais, traços de personalidade, histórico, ambições e quaisquer outras características relevantes. Esses perfis podem ser uma referência útil ao longo do processo de escrita, ajudando você a manter a coerência e a autenticidade dos seus personagens.

3 - Descrição detalhada:

Dê vida aos seus personagens por meio de descrições detalhadas, que vão além das características físicas básicas. Ao mergulhar nos detalhes, você criará personagens mais vívidos e memoráveis, permitindo que os leitores os visualizem e se conectem emocionalmente a eles.

Comece pela aparência física dos personagens. Descreva suas características faciais, como formato dos olhos, nariz, boca e qualquer peculiaridade marcante. Detalhes sobre a cor e textura do cabelo, altura, porte físico e até mesmo estilo de vestir podem contribuir para uma imagem mais completa do personagem.

No entanto, lembre-se de que a aparência física é apenas uma parte da descrição. É igualmente importante explorar os gestos característicos e os maneirismos de cada personagem. Pense em como eles se movem, gesticulam ou expressam emoções de forma única. Esses detalhes adicionam profundidade à personalidade do personagem e o tornam mais real para os leitores.

Além disso, explore as características emocionais dos personagens. Vá além das emoções superficiais e mergulhe nos medos, desejos e dilemas internos que os impulsionam. Descreva como suas experiências moldaram suas perspectivas e como eles lidam com suas emoções mais profundas. Isso ajudará os leitores a se conectarem emocionalmente com os personagens e entender suas motivações.

No entanto, é importante encontrar um equilíbrio ao inserir as descrições. Muitos detalhes podem sobrecarregar a narrativa e distrair os leitores do enredo principal. Escolha cuidadosamente quais características e momentos merecem mais atenção descritiva, focando naquelas que são relevantes para o desenvolvimento do personagem ou para o avanço da trama.

Além disso, lembre-se de incorporar as descrições de forma orgânica, através de ações, diálogos e reflexões dos personagens. Evite cair na armadilha de fazer longas descrições estáticas que interrompem o fluxo da narrativa. Integre as descrições ao longo da história, permitindo que elas se desenvolvam naturalmente, à medida que os personagens interagem e evoluem.

4 - Motivações, Conflito e Objetivos:

As motivações e os conflitos são elementos-chave para criar personagens convincentes e envolventes. Identificar as ambições, desejos e necessidades dos seus personagens é fundamental para dar profundidade e realismo às suas jornadas.

Comece definindo as motivações de cada personagem. O que eles desejam alcançar? Quais são seus objetivos e sonhos? Essas motivações podem ser variadas, desde conquistas profissionais, relacionamentos amorosos, superação pessoal ou até mesmo a busca pela verdade. As motivações devem ser autênticas e coerentes com a personalidade e o histórico de cada personagem.

Uma vez que você tenha estabelecido as motivações, é hora de introduzir conflitos que desafiem essas motivações. Os conflitos podem ser internos (conflitos emocionais, dilemas morais) ou externos (conflitos com outros personagens, obstáculos físicos). Essas situações de conflito geram tensão e movimentam a trama, mantendo os leitores interessados e engajados na história.

Os conflitos devem ser significativos e relevantes para a jornada do personagem. Eles devem apresentar desafios que testem seus limites e os forcem a crescer e evoluir ao longo do livro. Essa evolução é essencial para o desenvolvimento do personagem e para a construção de uma narrativa envolvente.

Os obstáculos que os personagens enfrentam devem ser bem elaborados e ter consequências significativas. Isso cria um senso de urgência e mantém os leitores ansiosos para descobrir como o protagonista irá superar os desafios. Além disso, os obstáculos também podem revelar aspectos ocultos do personagem, como forças internas desconhecidas ou fraquezas que precisam ser superadas.

Lembre-se de que o crescimento e o desenvolvimento dos personagens são essenciais para manter o interesse dos leitores. À medida que os personagens superam os desafios e resolvem os conflitos, eles devem aprender lições importantes e amadurecer ao longo da história. Isso cria uma sensação de satisfação e realização para os leitores, além de tornar a jornada do personagem mais emocionante e gratificante.

5 - Arcos de personagem:

Os arcos de personagem são como jornadas emocionais que seus personagens percorrem ao longo da história. Ao criar arcos de personagem significativos, você oferece aos leitores a oportunidade de acompanhar o crescimento e as transformações dos protagonistas, o que torna a narrativa mais envolvente e satisfatória.

Um arco de personagem bem construído envolve desafios, obstáculos e momentos de aprendizado. É através dessas experiências que seus personagens se desenvolvem, ganhando profundidade e se tornando mais tridimensionais.

Ao criar o arco de um personagem, é importante considerar o ponto de partida e o objetivo final. O ponto de partida é a situação inicial em que o personagem se encontra, enquanto o objetivo final é o estado desejado ao final da história. O caminho entre esses dois pontos é o arco do personagem, onde ele enfrentará provações e transformações.

Os desafios enfrentados pelo personagem durante o arco podem ser tanto internos quanto externos. Desafios internos envolvem conflitos internos, dúvidas e inseguranças, enquanto os desafios externos são obstáculos físicos ou confrontos com outros personagens. Esses desafios devem ser significativos e relevantes para a trama, impulsionando o crescimento do personagem.

Além disso, é importante que os personagens aprendam lições ao longo de sua jornada. Essas lições podem ser sobre si mesmos, sobre os outros ou sobre o mundo ao seu redor. Elas devem contribuir para a evolução do personagem, levando-o a um estado de maior compreensão, sabedoria ou resolução.

Ao criar os arcos dos personagens, você pode explorar temas universais, como redenção, coragem, amor ou autodescoberta. Isso ajudará a criar uma conexão emocional entre os leitores e os personagens, pois eles poderão se identificar com as lutas e as conquistas que ocorrem durante a jornada.

Lembre-se de que os arcos dos personagens devem ser coerentes com suas personalidades, motivações e histórias individuais. Cada personagem terá sua própria trajetória, o que adiciona diversidade e complexidade à narrativa.

6 - Diálogo autêntico:

O diálogo é uma ferramenta poderosa que permite aos escritores revelar a personalidade dos personagens e estabelecer as dinâmicas das relações entre eles. Quando bem executado, o diálogo autêntico e distintivo pode elevar a qualidade da narrativa, tornando as interações entre os personagens mais realistas e envolventes.

Ao criar diálogos, é crucial considerar as características individuais de cada personagem. Cada um deles possui uma voz própria, que reflete sua personalidade, histórico, contexto social e até mesmo sua forma de se expressar. Um personagem tímido pode falar de forma hesitante, com frases curtas e evitando contato visual, enquanto um personagem extrovertido pode ser expansivo, com um discurso fluido e repleto de gestos animados.

Além disso, os diálogos também são uma oportunidade de mostrar as relações entre os personagens. As interações podem variar de acordo com o grau de intimidade, conflito ou aliança entre eles. Os diálogos entre amigos próximos podem ser descontraídos, repletos de piadas internas e confidências, enquanto os diálogos entre inimigos podem ser tensos, cheios de provocações e sarcasmo.

Para criar diálogos autênticos, é importante ouvir e observar as pessoas ao seu redor. Preste atenção à forma como elas se comunicam, aos seus padrões de fala, gírias e expressões características. Esses elementos podem ser incorporados aos diálogos para dar uma sensação de realismo.

Além disso, é fundamental evitar o excesso de exposição por meio do diálogo. Em vez de usar diálogos longos e explicativos para transmitir informações, opte por mostrá-las por meio de ações, expressões faciais e cenários. Dessa forma, você mantém o diálogo focado na interação entre os personagens e cria um ritmo mais dinâmico na narrativa.

Um recurso útil para criar diálogos distintos é utilizar padrões de fala, como sotaques regionais, vocabulário específico ou maneirismos linguísticos. No entanto, tenha cuidado para não exagerar ou estereotipar personagens com base nesses elementos. A sutileza e a consistência são essenciais para evitar clichês e construir personagens genuínos.

Por fim, revise e edite seus diálogos com atenção. Leia-os em voz alta para verificar se soam naturais e coerentes com a personalidade de cada personagem. Ajuste o tom, a escolha de palavras e a estrutura das frases, se necessário, para criar diálogos mais impactantes e memoráveis.

7 - Revisão e feedback:

Depois de criar seus personagens com dedicação e cuidado, o processo de revisão é uma etapa essencial para aprimorar sua obra literária. Uma abordagem colaborativa, buscando feedback de beta readers ou de outros escritores, pode ser extremamente valiosa para enriquecer seus personagens e elevar a qualidade de seu trabalho como um todo.

Ao revisar seus personagens, é importante estar aberto a críticas construtivas. Lembre-se de que receber feedback não é um reflexo da sua habilidade como escritor, mas uma oportunidade de crescimento. Esteja preparado para ouvir opiniões honestas e considere-as com mente aberta.

Os beta readers desempenham um papel crucial nesse processo. Eles são leitores selecionados, geralmente amigos, familiares ou membros de comunidades literárias, que fornecem uma perspectiva imparcial sobre a sua história. Ao compartilhar seu trabalho com eles, você terá a chance de identificar pontos fortes e fracos em seus personagens e enredos. Eles podem oferecer insights valiosos sobre a autenticidade e a coerência dos seus personagens. Eles podem apontar inconsistências, lacunas na personalidade ou motivações pouco claras. Além disso, suas opiniões podem ajudar a identificar personagens que se destacam e outros que possam precisar de um desenvolvimento mais profundo.

Outra opção é buscar feedback de outros escritores. Junte-se a grupos de escrita ou participe de comunidades online onde você possa compartilhar trechos da sua história. Os escritores podem oferecer uma perspectiva técnica e experiente, fornecendo conselhos sobre o desenvolvimento dos personagens, estrutura narrativa e outros elementos literários.

Lembre-se de que você não é obrigado a seguir todas as sugestões de feedback que receber. Avalie cada opinião com cuidado e faça ajustes que ressoem com sua visão e intenção para a história. Encontre um equilíbrio entre as opiniões externas e sua própria voz como escritor.

Além disso, durante a revisão, é importante considerar o contexto do seu livro e seu público-alvo. Certifique-se de que seus personagens sejam relevantes para a história que você deseja contar e que eles cativem seus leitores pretendidos.

Conclusão:

Criar personagens cativantes e memoráveis é uma habilidade fundamental para os escritores que desejam envolver os leitores em suas histórias. Ao desenvolver personagens de forma eficaz, combinando técnicas criativas, você pode dar vida a personagens inesquecíveis que se tornarão parte integrante da experiência de leitura.

E se você gostou desse guia, deixa a sua opinião nos comentários, eu vou adorar saber!

Além dessas dicas, aqui no blog você encontra muitas outras dicas de escrita criativa. 

Acesse: 

Elementos dramáticos que podem ser aplicados no enredo

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Como construir o plot principal da história

Construção do plot e algumas dicas para engajar o leitor

Organizando o clímax da história

Como aumentar o conflito da sua história

O Plot principal da história e o Método de Cinco Pontos

Os 12 estágios da Jornada do Herói

Desenvolvendo Plot Twists na narrativa


Todo escritor iniciante tem muita dificuldade começar o seu livro e estruturá-lo. Hoje eu vou dar algumas dicas simples, de como estruturar o seu livro de forma prática e fácil.

Você vai trabalhar com 3 atos:

Ato 1

Introdução (Páginas 1 - 50): Apresentação dos personagens e do ponto de partida da história.

Nova Trajetória  (Páginas 50 - 100): Os personagens devem seguir uma nova trajetória e é apresentado como eles reagem a isso.


Ato 2

Progresso (Páginas 100 - 150): Apresentação dos progressos e descobertas dos personagens e da sua trajetória.

Complicações e Riscos (Páginas 150 - 200): Apresentação das complicações e riscos durante a trajetória dos personagens.


Ato 3

Clímax (Páginas 200 - 250): Apresentação do clímax, o ponto alto da história, onde os personagens são testados e se deparam com o seu maior desafio.

Resolução (Páginas 250 - 300): Final da trajetória dos personagens. Conclusão da saga dos personagens, apresentando as mudanças.


Sabendo disse, me conta quais são as suas principais dúvidas em escrever o seu livro.
Além dessas dicas, aqui no blog você encontra muitas outras dicas de escrita criativa sobre de escrita. Acesse: 

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Ser escritor(a) de literatura é muito mais do que apenas criar e escrever uma história fictícia como forma de entreter. O verdadeiro trabalho consiste em passar uma mensagem, seja ela qual for, o escritor se dedica a ilustrar os fatos na sua história, levando o leitor a pensar e se questionar com algum tipo de raciocínio.

Escrever é uma arte e muitos têm o talento de nos entreter e ao mesmo tempo, nos questionar sobre determinados assuntos. Esses assuntos são dos mais variados temas: desde o entendimento da própria existência, até sobre relacionamentos românticos e familiares, ou algum entendimento científico ou até mesmo político.

O escritor(a) traz a sua experiência de vida para o papel e pode nos dizer de forma explícita ou implícita em suas histórias, coisas que nunca paramos para pensar, ou sentimentos que ainda não sentimos. 

Há um certo amadurecimento na leitura que muitas pessoas subestimam. Já ouvi falar que não adianta ler muito, se a leitura não for de qualidade, mas o que é qualidade? Nós escritores não somos todos humanos, escrevendo, colocando para fora os nossos sentimentos, vivências e outras questões? O importante é saber que sempre haverá pessoas que se identificarão com as nossas histórias. Porque somos humanos e porque alguns sentimentos são universais. 

Agora, outro ponto que eu quero tocar, é na responsabilidade de ser escritor(a). Na responsabilidade ética de não romantizar certas questões, que podem ensinar ao leitor  a entender a vida de forma errada. Questões como assédio, crime, Síndrome de Estocolmo, machismo, violência no geral. 

Além disso, se formos discutir esses assuntos para criticá-los, há também as questões dos gatilhos emocionais, o que acredito que em uma boa sinopse pode deixar transparecer alguns avisos de gatilho. Nós como autores, somos responsáveis pelas nossas histórias, e consequentemente somos responsáveis pelo que o leitor vai ler e até entender.

Escrever de forma fantasiosa, não significa que devemos romantizar crimes ou questões antiéticas. É o nosso papel estar atentos a essas questões, para não confundir a cabeça dos leitores. Já se foi o tempo em que escrever sobre um personagem masculino possessivo e abusivo é algo "bonitinho". Isso é ruim e nos coloca em cheque como escritores. 

Um livro nunca é somente um livro. Algumas pessoas não separam as histórias fictícias da realidade e isso é um fato! Por um longo tempo, mulheres achavam normal serem tratadas com agressividade, pois esse comportamento foi romantizado por séculos através das grandes mídias, como literatura, e hoje cinema e televisão.

Concluindo, o papel do escritor(a) tem muito a ver com responsabilidade e ética, sobre questões da vida, sem romantizar, apenas pensamento crítico. Somos e seremos o porta-voz da história e do presente, e como eles são contados, faz toda a diferença.

Hoje eu trouxe para vocês uma seleção de dicas de um dos escritores que possui diversos livros publicados, eu nem sei dizer quantos. Estou falando dele mesmo, o Stephen King.

O King nasceu em Portland, Maine, no dia 21 de Setembro de 1947, e segundo o Guinness, é o autor vivo com mais adaptações para o cinema.

King ouve rock para se inspirar enquanto escreve, é fã de quadrinhos e Harry Potter, além de ter a sua própria banda de rock chamada “The Rock Bottom Remainders”.

Antigamente escrevia de 3 a 4 horas por dia e no mínimo 2 mil palavras. Agora escreve em torno de mil. E o seu livro Carrie foi seu primeiro livro a ser publicado, graças a sua esposa, Tabitha, que resgatou o manuscrito do lixo.

Agora que você já sabe algumas curiosidades do autor, vamos as dicas de escrita do King:

1 - Para de assistir televisão, e leia o máximo possível;

2 - Tenha uma boa vida e seja saudável;

3 - Prepare-se para mais falhas e criticas do que imagina saber lidar;

4 - Tenha coragem de cortar algumas partes do seu manuscrito;

5 - Não tente agradar as pessoas;

6 - Quando terminar de escrever, espere para revisar;

7 - Escreva primeiramente para si mesmo;

8 - Termine o seu primeiro rascunho em três meses;

9 - Não seja pretensioso;

10 - Escreva todos os dias;

11 - Evite advérbios e parágrafos longos;

12 - Leve a escrita a sério;

13 - Não seja apegado demais a gramatica;

14 - Não tente roubar a voz de outra pessoa;

15 - Aprenda a arte da descrição;

16 - Conte histórias sobre o que as pessoas realmente fazem;

17 - Não dê muitas informações de pano de fundo.


Essas são as dicas do Mestre do Terror, e se você gostou, comenta aí se já utiliza algumas dessas dicas. Confesso que eu ainda tenho muito o que aprender com o King e diversos outros escritores.


Além dessas dicas, aqui no blog você encontra muitas outras dicas de escrita criativa sobre o enredo. Acesse: 

Elementos dramáticos que podem ser aplicados no enredo

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Desenvolvendo Plot Twists na narrativa





Neste vídeo eu compartilho com vocês as minhas dicas de inspirações. Vocês sabem o quanto é difícil ser criativo(a) as vezes, e é por isso que devemos nos manter inspirados se quisermos finalmente finalizar um livro.

Eu sempre dou dicas de leituras,  dentre outras coisas no meu Instagram. No vídeo eu explico como eu faço para me manter constantemente inspirada. 

Assista no meu canal Elfo Livre:




Antes de escrever um livro, você precisa ter um planejamento pronto. Eu já falei sobre isso em um post sobre como organizar o seu livro.

Também tenho um planner gratuito para ajudar vocês nesse planejamento. Clica aqui para baixar o seu.

Mas agora vou deixar um passo a passo básico para você decidir esses pontos, antes de começar a escrever o seu livro. Vamos lá!

1 - Tema do livro: 

O que você deseja falar? Do que se trata o seu livro, qual a história principal? 

Tenho dois posts que podem te ajudar: 

Como construir o plot principal da história 

Construção do plot e algumas dicas para engajar o leitor

2 - Público-alvo: 

Qual o seu público? Qual a idade, gênero e gostos literários do seu público? O público-alvo indica qual a linguagem que você deve usar no seu livro.

3 - Gênero-literário: 

Qual o gênero do seu livro? Fantasia, romance, ficção-científica? Você deve entender sobre cada gênero antes de começar a escrever.

4 - Cenário da história: 

Onde se passa a história, qual país, cidade, é um local fictício? Faça pesquisas e descreva o cenário da sua história.

Leia o post:

Adjetivos para descrever cenários na sua história

5 - Quando acontece a sua história: 

Defina o ano que sua história se passa. É uma história contemporânea, é histórica? Você deve pesquisar o que aconteceu no passado, para não descrever objetos ou acontecimentos que ainda não existiram.

6 - Tipo de narrador: 

Seu narrador é personagem, narrador observador, ou narrador onisciente? Acesse o meu post onde explico os 3 tipos de narradores.

E como diferenciar a voz do narrador onisciente.

7 - Personagens principais: 

Quem são os seus personagens? Como se chamam? O que fazem? 
Acesse alguns posts sobre a construção de personagens:

Como construir personagens

Como usar arquétipos para criar e desenvolver personagens

Como criar os seus personagens

8 - Tamanho do seu livro: 

Você precisa saber se quer escrever um livro único, mais ou menos quantas páginas? Será uma trilogia, quadrilogia, quantos livros pretende escrever?

Além dessas dicas, aqui no site você encontra muitas outras dicas de escrita criativa sobre como criar o enredo da sua história. Acesse: 

14 passos para você começar a escrever o seu livro agora!

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Desenvolvendo Plot Twists na narrativa








 


Vocês sabem que eu sempre falo sobre o quanto o conflito é importante na história, se não é o elemento mais importante, e vou sempre continuar batendo na mesma tecla por aqui. Eu levo muito a sério a escrita do enredo e sei o que um bom conflito pode fazer qualquer leitor ir a loucura, puxar os cabelos e não parar de ler até finalizar o livro.

Você como escritor(a) precisa caprichar bem no seu conflito. Eu já li muitas histórias que não havia quase nenhum conflito, ou até mesmo nenhum, e larguei o livro de imediato. Ou histórias que haviam conflitos mal estruturados, sem nenhuma explicação. Eu valorizo o conflito na história porque isso é o que nos aproxima da nossa realidade, vocês bem sabem que os problemas sempre vão existir e quando se trata de escrever uma história, precisamos diminuir a distância entre os nossos personagens e o leitor, gerando identificação.

Óbvio que ninguém vai se identificar com conflitos entre dragões e bruxas, mas o seu personagem pode passar por algum conflito que acontece no mundo real, como preconceitos, alguma enfermidade, ou até um amor não correspondido.

Pensando nisso, eu trouxe algumas dicas sobre como vocês podem aumentar o conflito da sua história.

1 - Crie motivações que entram em conflito. Faça com que o seu personagem tenha que escolher entre uma ou outra e fique em uma encruzilhada.

2 - Crie conflitos entre os personagens. Eles podem discordar, ou brigar por decisões erradas.

3 - Faça os seus personagens sofrerem alguma perda de algo ou alguém que eles estimam

4 - Coloque obstáculos entre os seus personagens e os seus desejos. 

5 - Deixe que os seus personagens percam algumas batalhas. 

6 - Aumente as consequências negativas sobre as ações do seu personagem, caso ele não consiga alcançar os seus objetivos. 

7 - Deixe o seu personagem falhar. Faça com que ele precise aprender algo, e deva mudar para alcançar os seus desejos. 

8 - Faça com que o seu personagem chegue muito perto de conseguir o seu desejo, e depois afaste-o dele. 

9 - Lei de Murphy: essa lei diz que “qualquer coisa que puder dar errado, dará errado, no pior momento possível". Você pode aplicar a lei de Murphy no Clímax do seu livro, aumentando o conflito.  

Além dessas dicas, aqui no blog você encontra muitas outras dicas de escrita criativa sobre o enredo. Acesse: 

Elementos dramáticos que podem ser aplicados no enredo

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Revise o que já sabe sobre o enredo da sua história

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É por meio do uso da vírgula que podemos expressar na escrita, as pausas retratadas pelo narrador, a entonação. A vírgula é mais do que uma pontuação, com ela podemos expressar as emoções dos personagens, criar sentidos, e facilitar a compreensão do texto.

Na linguagem oral, a vírgula está invisível, mas sabemos que ela está lá quando nos comunicamos de forma escrita. Sem as regras obrigatórias do uso da vírgula na estrutura do texto, a linguagem perde a sua coerência,  muitas vezes, o verdadeiro sentido da fala se perde, dando lugar a outro sentido, que de nada tem a ver com a intenção da narrativa.

Vamos a alguns exemplos do uso correto da vírgula:

1 - Isolar os vocativos de uma oração

Exemplo: Carla, seja bem vinda à nossa casa.

 

2 - Para isolar topônimos (nomes próprios relacionados com um determinado lugar), seguidos de sua respectiva data

Exemplo: Salvador, 15 de abril de 2021.

 

3 - Separar palavras ou expressões explicativas

Exemplo: O professor titubeou, isto é, não concordou logo com a decisão do grupo.

 

4 - Separar apostos e vocativos em uma oração

Exemplo: Marta, irmã de Pedro, será madrinha do casamento..

 

5 - Separar orações coordenadas assindéticas que não são ligadas por conjunções

Exemplo: Ao iniciar a reunião, todos se apresentaram, começaram a discutir os assuntos pertinentes e chegaram a um consenso muito antes do esperado.

 

6 - Separar elementos de mesma função sintática: Compramos, maçãs, laranjas, beterrabas e mangas

Exemplo: Compramos, maçãs, laranjas, beterrabas e mangas. 


7 - Indicar a supressão de uma palavra ou de um grupo de palavras

Exemplo: Sergio fez curso de guitarra; Jairo, de piano.


8 - Separar orações subordinadas adjetivas explicativas

Exemplo: Separar orações subordinadas adjetivas explicativas: Santos Dumont, que é considerado o pai da aviação, foi o inventor do 14 Bis.


Antes de começar a escrever a sua história, você precisa ter os seus personagens bem definidos. Eles precisam ter características próprias, que os destaquem e provoquem sentimentos no leitor.

Aqui no site você encontra o Planner de Escrita Criativa que eu desenvolvi. Tem algumas páginas e em uma delas você poderá utilizar para desenvolver os seus personagens.

Confira as dicas:

1 - Escolha o nome do seu personagem (defina um nome único, para que ele seja lembrado).

2 - Pense nas características físicas do seu personagem: utilize o Pinterest para criar pasta com fotos de pessoas que sejam parecidas como você imagina o seu personagem.

3 - Crie uma lista definindo as qualidades e s defeitos do seu personagem. 

4 - Defina o objetivo e a motivação do seu personagem.

Sabendo dessas informações, você poderá seguir adiante desenvolvendo os seus personagens. Eu também criei um post explicando como desenvolver personagens, clica aqui para saber mais.



O antagonista pode ser o vilão da história, um aliado, ou até mesmo o próprio protagonista. Sabemos que sem o antagonista não existiria história, pois o antagonista cria o conflito, por isso, as vezes eles nem são humanos.

Conheça alguns tipos de antagonistas:

O Vilão Maligno


Aquele movido pela maldade, sedento por poder e controle.


O Aliado Traidor


Um aliado do protagonista que em algum momento o trai, tornando-se o seu oponente.


A Autoridade


Figura que abusa da sua autoridade e impede o progresso do protagonista.



Força da Natureza


Oponente que cria desafios e conflitos sem nenhuma motivação.


O Autosabotador


O protagonista é seu próprio adversário, criando situações de conflito para ele mesmo.

Referencia: www.nownovel.com

E ai? Gostou do post? Comenta aqui embaixo o que achou.


Não sabe como descrever a sua história ou quais adjetivos utilizar? 

Não se preocupe, eu preparei essa lista com alguns adjetivos para que você faça uma descrição de ambientes adequada para os seus textos.

Deixa um comentário aqui, se esta lista te ajudar na descrição do seu livro.





Também chamada de Monomito, a Jornada do Herói é uma estrutura baseada na mitologia de diversas culturas, além de ser estudada pelo antropólogo Joseph Campbell, que foi um mitologista. 

Chegou a estudar matemática e biologia, mas seu interesse principal centrou-se na cultura e na mente humana. Famoso por seus estudos de mitologia e religião comparada, autor da obra O Herói de Mil Faces, publicado originalmente em 1949. O que o tornou mundialmente conhecido foi ter-se tornado uma das maiores autoridades mundiais sobre os mitos das diversas culturas humanas.

Conheça os doze estágios para a construção de narrativa utilizando a Jornada do Herói:


 

  1. Mundo comum: o momento em que o herói vive em seu mundo, antes de saber o que está por vir e iniciar a aventura.
  2. Chamado à aventura: surge um desafio que impulsiona o herói a seguir um novo caminho.
  3. Recusa ao chamado: o herói hesita em aceitar a aventura ou fica relutante em continuar.
  4. Encontro com o mentor: o encontro com o mentor é muito importante para a jornada, o herói recebe auxílio e conhecimento para encarar a aventura.
  5. Cruzamento do primeiro limiar: o herói aceita o chamado da aventura e finalmente se compromete com a causa. Aceita as consequências e embarca na aventura.
  6. Testes, aliados e inimigos: logo em seguida, o herói é testado diversas vezes e conhece aliados e inimigos. Nessa etapa, o herói aprende sobre o novo mundo.
  7. Aproximação: o herói se aproxima do inimigo, se torna cada vez mais forte e sábio.
  8. A provação: o herói deve enfrentar o seu maior medo, uma das partes mais tensas do enredo.
  9. Recompensa: o herói supera o perigo e obtém a recompensa por ter aceitado o desafio.
  10. Retorno: o herói volta para casa com a recompensa e tudo o que aprendeu. Porém, ele está mudado, não é mais o mesmo.
  11. Ressurreição: mais uma vez, o herói fica cara a cara com um conflito inesperado e terá que usar sua recompensa e tudo o que aprendeu para resolver o conflito.
  12. Retorno com o Elixir: volta para a casa após ter resolvido o conflito e tem a recompensa que pode ajudar a todos, podendo viver normalmente mais uma vez.

Seguindo esses passos, você poderá desenvolver a sua história com o método utilizado pela maioria das grandes obras como os livros de Harry Potter e os filmes Star Wars e Batman.
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Além dessas dicas, aqui no blog você encontra muitas outras dicas de escrita criativa sobre o enredo. Acesse: 

Elementos dramáticos que podem ser aplicados no enredo

Elementos para construir um enredo empolgante

Revise o que já sabe sobre o enredo da sua história

Dicas para desenvolver o clímax da sua história

As 3 etapas da jornada do herói

Como expandir o universo da fantasia

Como construir o plot principal da história

Construção do plot e algumas dicas para engajar o leitor

Organizando o clímax da história

Como aumentar o conflito da sua história

O Plot principal da história e o Método de Cinco Pontos




Com o Planner de Escrita Criativa você pode imprimir, colocar as ideias no papel e organizar a história por categoria.

Com ele você vai conseguir:
 
1 - Organizar o seu livro

2 - Desenvolver o enredo da história

3 - Criar e desenvolver personagens






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O drama é um dos elementos essenciais de uma narrativa. Sem ele é impossível criar tensão e conflito na história, que são as duas características que deixam os leitores mais atentos e mais ávidos para devorar um livro.
 
A criação de uma estrutura dramática faz toda a diferença para o leitor. Saber fazer uso desses elementos é essencial. 
 
Abaixo temos os elementos dramáticos que pode ser aplicados em uma história:
 
  • Flashbacks: muito utilizados em narrativas não lineares, os flashbacks são recordações dos personagens e geralmente trazem algumas revelações consigo. É muito importante que o flashback apareça em um momento propício
  • Diálogos exclamativos: onde os personagens expressam sentimentos, emoções.. Esses diálogos podem apresentar entonações um pouco prolongada;
  • Clímax: momento crítico do enredo; ponto alto da trama onde os personagens pode se exaltar e é talvez o momento mais dramático da trama;
  • Monólogos dos personagens: ocorre na narrativa em primeira pessoa, em que os personagens narram continuamente descrevendo sobre lugares, pessoas, objetos, sentimentos e percepções;
  • Tragédia: relato de uma história triste sobre o personagem. A tragédia sempre foi um dos maiores elementos do drama e funciona muito bem em uma narrativa, contanto que contada de forma coerente;
  • Conflitos: série de acontecimentos ou sentimentos que geram atrito na história. Os mesmos podem ser internos (inseguranças do personagem, medo, crises existenciais), pessoal (competição entre os personagens, atritos, brigas, desavenças) ou extra pessoal (causado por desastres naturais como terremotos, conflito contra instituições como governo, igreja, preconceito na sociedade).
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Além dessas dicas, aqui no blog você encontra muitas outras dicas de escrita criativa sobre o enredo. Acesse: 

Elementos para construir um enredo empolgante

Revise o que já sabe sobre o enredo da sua história

Dicas para desenvolver o clímax da sua história

As 3 etapas da jornada do herói

Como expandir o universo da fantasia

Como construir o plot principal da história

Construção do plot e algumas dicas para engajar o leitor

Organizando o clímax da história

Como aumentar o conflito da sua história

O Plot principal da história e o Método de Cinco Pontos

Os 12 estágios da Jornada do Herói



 

Após a escolha do nome, aparência, aspectos psicológicos, passado, motivação e objetivo do personagem, é a hora de desenvolvê-lo.

O desenvolvimento dos personagens têm como base os conflitos que os mesmos irão vivenciar.

Vejam algumas dicas importantes para desenvolver bem os seus personagens e me conta nos comentários a que você mais gostou.

  1. Resuma o arco do personagem em três atos (um parágrafo);
  2. Escreva sobre a motivação do personagem, qual o seu objetivo?;
  3. Descreva como o personagem reage ao conflito? (obstáculos para alcançar o objetivo);
  4. Escreva sobre quais são os pensamentos e sentimentos do personagem mediante ao conflito?;
  5. Identifique quais são as atitudes do personagem para solucionar o conflito;
  6. Como o personagem reage aos seus medos e fraquezas?;
  7. Quais os erros e acertos que o personagem comete?
  8. Escreva sobre a epifania do personagem e transformação do personagem;
Não esquece de compartilhar as dicas com os amigos escritores.🍑


 


 


A construção do enredo é muito sobre técnica e percepção do escritor. É necessário entender que é o enredo que conduz o leitor durante toda a história. Um enredo rico e bem construído é aquele que os leitores consideram valorosos e por isso simpatizam com a história a ponto de se tornar verdadeiros fãs.

Veja alguns elementos para construir um enredo empolgante: 

1 - Construa personagens com backstorys envolventes

Uma backstory envolvente é aquela que expõe os porquês das atitudes de determinados personagens. Toda história deve conter os porquês, caso contrário, o leitor não verá coerência nas atitudes dos personagens em relação aos conflitos apresentados.

2 - Desenvolva o conflito de forma linear

Mesmo que a sua história não seja linear, você como escritor(a) deve entender que o conflito não acontece do nada. A trajetória do conflito deve acontecer pouco a pouco, conforme acontecimentos que influenciam ou influenciaram a existência daquele conflito. O leitores conseguem um melhor entendimento da história quando o conflito é desenvolvido de forma linear. Um exemplo disso é a série Dark, que mesmo se tratando de uma história sobre viagens no tempo, conseguiu trazer para o leitor uma visão organizada da história, pois mesmo com todos os flashbacks e acontecimentos de viagens no tempo, o conflito seguiu na ordem linear.

3 - Saiba preparar os leitores para as complicações que estão por vir

Cenas de preparação precisam acontecer no começo do livro e não podem ser muito expositivas. Você deve criar uma rede com pequenos detalhes que envolvam o leitor. Essas cenas precisam conter algumas dicas do que está por vir.

4 - Desenrole as complicações do conflito

Nesse momento, os personagens precisam estar enrolados até o pescoço com o conflito que você criou. Esse momento na história é muito importante, porque envolve o leitor e cria um vínculo. O leitor se identifica com os problemas dos personagens e se move para resolver o quebra-cabeça, torcendo para que os personagens se deem bem. Com uma trajetória de conflito bem amarrada, o leitor pode até torcer para que os vilões ou anti-heróis se deem bem. Este é um momento crucial, onde você precisa gerar identificação.

5 - Trate o conflito como algo vivo 

Sim, o conflito é a cereja do bolo do seu livro, por isso desenvolvê-lo é o seu maior desafio. Não adianta criar personagens impressionantes sem um bom conflito. O conflito não pode ser raso. Ele precisa ter fundamentos, precisa ser acreditável e repleto de emoções. 

Lembre-se das melhores histórias que você já leu, ou assistiu. Não foi o conflito que deixou tudo mais emocionante?

Um conflito bem trabalhado é o que vai tornar a sua história memorável para o público.

6 - Crie o clímax mais impressionante possível

É nessa hora que a sua história está no ápice das emoções. O clímax precisa ser pensado muito antes de você começar a escrever a história, pois tudo o que você escreveu, culminou para chegar a este momento. Aqui as peças estão expostas no tabuleiro. Muitas coisas já foram reveladas, mas calma! Ainda não acabou. Nunca dê o que o leitor quer. Nessa hora, o leitor quer descobrir que ele está certo nas suas deduções. Não deixe o leitor adivinhar o que você escreveu. Não estou dizendo para você matar os personagens para criar um grande impacto, não é isso. Você precisa criar um momento que ninguém poderia adivinhar. Algo que já havia plantado no começo da história, de forma imperceptível. Você precisa conduzir o conflito para um lugar impressionante, de acordo com a história que você quer contar. A história é sua e é como um trem em movimento. Leve o trem onde ele precisa estar. Pense grande. A sua história não tem barreiras! Só se atente para a coerência da sua história. 

7 - Feche a história sem medo

Não tenha medo da resolução da sua história. Você chegou até aqui com toda a força da sua imaginação. Seja o que você escolher, já é bom o suficiente. Não importa se escolher um final fechado ou aberto. As suas escolhas te levaram até este caminho. O(a) escritor(a) quase não tem controle da resolução, pois depois que o conflito se desenrola, a história se torna viva.

O que você faz para melhorar o enredo da sua história? Me conta aqui nos comentários.

Além dessas dicas, aqui no blog você encontra muitas outras dicas de escrita criativa sobre o enredo. Acesse: 

Elementos dramáticos que podem ser aplicados no enredo

Revise o que já sabe sobre o enredo da sua história

Dicas para desenvolver o clímax da sua história

As 3 etapas da jornada do herói

Como expandir o universo da fantasia

Como construir o plot principal da história

Construção do plot e algumas dicas para engajar o leitor

Organizando o clímax da história

Como aumentar o conflito da sua história

O Plot principal da história e o Método de Cinco Pontos

Os 12 estágios da Jornada do Herói



Muitos autores se confundem sobre os temas suspense e mistério, pois são narrativas muito parecidas. Veja mais sobre os dois exemplos de narrativas e as suas diferenças.

No suspense, o leitor pode saber quem é o vilão, ou a grande descoberta, logo no começo. O papel do suspense é gerar tensão no leitor e criar expectativas sobre como os personagens vão reagir.

O suspense prende a atenção porque ele adianta alguma parte sobre o futuro da sua história e faz com que o leitor devore as páginas do seu livro avidamente para chegar ao desfecho. Para isso, o escritor precisa saber o momento exato de estruturar os cortes repentinos, flashbacks e principalmente surpresas no decorrer da trama.  
 
Já o mistério, tem como papel fundamental, criar um quebra-cabeças para que o leitor junte as peças até o final do livro. São justamente aquelas obras que arrasta o segredo principal para o clímax e é ideal que o leitor não tenha ideia de como a história irá terminar.

Mistério é tudo que tem causa oculta, ou parecendo inexplicável. Preencher as narrativas com mistério é essencial para provocar sentimento de curiosidade no leitor. Alguns personagens podem ter segredos ocultos, o que torna a história mais envolvente. É muito importante estabelecer um ritmo e estilo para trazer à tona sentimentos de ansiedade e empolgação.
 
Gostaram? Comenta aqui embaixo quais são as suas dúvidas.


Antes de começarmos, eu vou te ensinar como fazer uma organização para a melhor elaboração da sua história. Planejamento é tudo! Então, antes de começar a escrever como se não houvesse amanhã, ou até mesmo de pensar em procrastinar, você vai estabelecer algumas metas.

Para isso, primeiro você deve ter em mente que tipo de história você que trabalhar.  Vamos trabalhar com tópicos, isso irá mantê-lo no caminho certo com a sua história.

Em vez de escrever um romance inteiro para descobrir as reviravoltas, vamos escrever todos os tópicos necessários e montar a história, capitulo por capitulo, antes que ela aconteça.

Primeiro eu espero que você já esteja com caneta e papel na mão, pois o método que eu vou te mostrar agora é muito importante e é dele que vai sair todo o resto. Pronto?

Agora confira o passo-a-passo que deve seguir de um modo que possa aproveitar todas as suas ideias:

1 - Anote todas as ideias e as cenas que não podem faltar na sua história;

2 -Anote todas as cenas essenciais para a evolução da sua história, antes mesmo que ela aconteça;

3 - Comece a imaginar o seu caminho através do seu romance e escreva todas as cenas que chegam até você usando apenas algumas palavras;

4- Anote todas as ideias de cenas soltas que vier na sua cabeça quando estiver inspirado (a).
Faça isso todos os dias até refletir e coletar cerca 100 ideias de cena. 

5 - Você pode passear pelo Pinterest, outros bancos de imagens, assistir séries, filmes, tudo o que possa te trazer inspiração. Mas anote tudo!





Depois de montar o esqueleto da sua história, você já está pronto(a) para prosseguir. Mas antes, revise o que já sabe da sua história, para estar sempre alinhado com a trama do começo até o fim.

Há sempre alguns pontos que merecem a sua atenção, principalmente relacionado ao enredo.

1 - Anote todas as ideias e as cenas que não podem faltar na sua história;

2 -Anote todas as cenas essenciais para a evolução da sua história, antes mesmo que ela aconteça;

3 - Comece a imaginar o seu caminho através do seu romance e escreva todas as cenas que chegam até você usando apenas algumas palavras. 

4- Anote todas as ideias de cenas soltas que vier na sua cabeça quando estiver inspirado(a). Faça isso todos os dias até refletir e coletar cerca 100 ideias de cena. 

5 - Você pode passear pelo Pinterest, outros bancos de imagens, assistir séries, filmes, tudo o que possa te trazer inspiração. Mas anote tudo!

Me diz aí, o que você acha que falta na sua história de acordo com essas dicas.

Além dessas dicas, aqui no blog você encontra muitas outras dicas de escrita criativa sobre o enredo. Acesse: 

Elementos dramáticos que podem ser aplicados no enredo

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Dicas para desenvolver o clímax da sua história

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Oi, sou Nick!


Oi, sou Nick!

Sou escritora, graduada em Letras e atualmente trabalho na área de marketing. Sou muito conectada com a arte e tecnologia desde a infância, além de fã incondicional da cultura asiática e leitora assídua, Aqui no blog, falo sobre escrita criativa, sobre livros, e trago alguns dos meus textos.


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