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Oi, eu sou a Nick! Sou autora de romances de fantasia, poesia e não ficção, mentora de novos escritores e criadora do blog, onde compartilho conteúdos práticos sobre escrita criativa, construção de repertório, publicação independente e processos narrativos — sempre com uma visão sensível e acessível.

Neste post, quero conversar com você sobre um tema essencial para quem deseja começar a escrever com mais profundidade e liberdade: a escrita criativa.

O que é escrita criativa?

A escrita criativa vai além das regras gramaticais. Ela é uma forma de expressão que permite transformar sentimentos, ideias e reflexões em palavras vivas. 

Diferente da escrita técnica, acadêmica ou jornalística, a escrita criativa é a arte de usar as palavras para expressar emoções, inventar mundos e dar vida a histórias únicas. Ela não está presa a fórmulas rígidas: ao contrário, é o espaço onde a imaginação tem liberdade total.

Seja num conto, num romance, numa crônica ou até numa legenda de Instagram bem escrita, a escrita criativa permite que você explore personagens, sensações, atmosferas e conflitos — reais ou fictícios — do seu jeito, com a sua voz. É onde o texto deixa de apenas informar e passa a tocar.

Mais do que escrever bonito, escrever criativamente é sobre comunicar verdades humanas de maneira autêntica e envolvente. É criar conexões. É fazer com que o leitor sinta algo — e isso, por si só, já é uma forma de transformar o mundo.

“A escrita criativa é qualquer forma de escrita que vá além dos limites normativos da linguagem utilitária. É a escrita que existe para contar histórias, provocar emoções ou compartilhar ideias de forma imaginativa.” — Creative Writing Studies: Practice, Research and Pedagogy, Harper & Kroll (2008)

A escrita criativa é um território livre onde você pode:

  • Criar personagens e mundos inteiros,
  • Recriar memórias,
  • Elaborar conflitos,
  • Ou simplesmente organizar o caos interno em forma de texto.

Por que escrever?

Escrever é um ato de afirmação. É tornar visível o invisível. É dar forma ao que muitas vezes não conseguimos dizer em voz alta. A escrita é uma ferramenta poderosa de autoconhecimento, transformação pessoal e até mesmo liberdade social e política.

Ela também serve como ponte entre o que sentimos e o que queremos compartilhar com o mundo. Cada texto que nasce de você é uma nova possibilidade de diálogo com o outro.

Escrever bem exige leitura. Se você quer escrever bem, precisa ler muito, e com isso não quer dizer que precisa ficar restrito a um livro clássico ou até livros de ficção. Leia tudo o que puder, até mesmo jornais e livros de não ficção, pois além de criatividade, você precisa entender de pessoas, conflitos sociais. Então, leitura é necessária para criar repertório artístico e crítico.

A leitura ativa também expande vocabulário, melhora a estrutura narrativa e inspira novas ideias. Escritores iniciantes que cultivam o hábito da leitura desenvolvem mais rapidamente o pensamento crítico e a capacidade de construir universos próprios.

 


Elfos Literários, vocês sabem que eu sempre procuro trazer conteúdo gratuito para vocês, principalmente sobre escrita criativa e sobre o mercado editorial.

Trago esses materiais gratuitos, porque acredito que quando você dá algo para o mundo, você também é recompensado, e não estou falando sobre dinheiro, mas sobre a minha principal missão que é ensinar, formar leitores e escritores. A importância disso na minha vida é como a magia que eu sempre esperei que existisse no mundo. “Escolha um trabalho que você ame e não terá que trabalhar um único dia em sua vida.” disse Confúcio uma vez. 

Agora finalmente posso dizer que só trabalho com escrita e livros. Essa realização existe por vocês e por causa de vocês. Quero continuar trazendo mais conteúdo e compartilhar mais sobre o que eu sei e o que eu aprenderei. 

Nunca deixe de aprender e encontre o seu caminho.

Baixem o Guia Básico da Escrita Criativa, e fiquem ligados, pois vem muito mais material por aí. 🍑

Clica neste link e baixe o seu e-book.

 



Antes de começar a escrever a sua história, você precisa ter os seus personagens bem definidos. Eles precisam ter características próprias, que os destaquem e provoquem sentimentos no leitor.

Aqui no site você encontra o Planner de Escrita Criativa que eu desenvolvi. Tem algumas páginas e em uma delas você poderá utilizar para desenvolver os seus personagens.

Confira as dicas:

1 - Escolha o nome do seu personagem (defina um nome único, para que ele seja lembrado).

2 - Pense nas características físicas do seu personagem: utilize o Pinterest para criar pasta com fotos de pessoas que sejam parecidas como você imagina o seu personagem.

3 - Crie uma lista definindo as qualidades e s defeitos do seu personagem. 

4 - Defina o objetivo e a motivação do seu personagem.

Sabendo dessas informações, você poderá seguir adiante desenvolvendo os seus personagens. Eu também criei um post explicando como desenvolver personagens, clica aqui para saber mais.



O antagonista pode ser o vilão da história, um aliado, ou até mesmo o próprio protagonista. Sabemos que sem o antagonista não existiria história, pois o antagonista cria o conflito, por isso, as vezes eles nem são humanos.

Conheça alguns tipos de antagonistas:

O Vilão Maligno


Aquele movido pela maldade, sedento por poder e controle.


O Aliado Traidor


Um aliado do protagonista que em algum momento o trai, tornando-se o seu oponente.


A Autoridade


Figura que abusa da sua autoridade e impede o progresso do protagonista.



Força da Natureza


Oponente que cria desafios e conflitos sem nenhuma motivação.


O Autosabotador


O protagonista é seu próprio adversário, criando situações de conflito para ele mesmo.

Referencia: www.nownovel.com

E ai? Gostou do post? Comenta aqui embaixo o que achou.


Não sabe como descrever a sua história ou quais adjetivos utilizar? 

Não se preocupe, eu preparei essa lista com alguns adjetivos para que você faça uma descrição de ambientes adequada para os seus textos.

Deixa um comentário aqui, se esta lista te ajudar na descrição do seu livro.





Também chamada de Monomito, a Jornada do Herói é uma estrutura baseada na mitologia de diversas culturas, além de ser estudada pelo antropólogo Joseph Campbell, que foi um mitologista. 

Chegou a estudar matemática e biologia, mas seu interesse principal centrou-se na cultura e na mente humana. Famoso por seus estudos de mitologia e religião comparada, autor da obra O Herói de Mil Faces, publicado originalmente em 1949. O que o tornou mundialmente conhecido foi ter-se tornado uma das maiores autoridades mundiais sobre os mitos das diversas culturas humanas.

Conheça os doze estágios para a construção de narrativa utilizando a Jornada do Herói:


 

  1. Mundo comum: o momento em que o herói vive em seu mundo, antes de saber o que está por vir e iniciar a aventura.
  2. Chamado à aventura: surge um desafio que impulsiona o herói a seguir um novo caminho.
  3. Recusa ao chamado: o herói hesita em aceitar a aventura ou fica relutante em continuar.
  4. Encontro com o mentor: o encontro com o mentor é muito importante para a jornada, o herói recebe auxílio e conhecimento para encarar a aventura.
  5. Cruzamento do primeiro limiar: o herói aceita o chamado da aventura e finalmente se compromete com a causa. Aceita as consequências e embarca na aventura.
  6. Testes, aliados e inimigos: logo em seguida, o herói é testado diversas vezes e conhece aliados e inimigos. Nessa etapa, o herói aprende sobre o novo mundo.
  7. Aproximação: o herói se aproxima do inimigo, se torna cada vez mais forte e sábio.
  8. A provação: o herói deve enfrentar o seu maior medo, uma das partes mais tensas do enredo.
  9. Recompensa: o herói supera o perigo e obtém a recompensa por ter aceitado o desafio.
  10. Retorno: o herói volta para casa com a recompensa e tudo o que aprendeu. Porém, ele está mudado, não é mais o mesmo.
  11. Ressurreição: mais uma vez, o herói fica cara a cara com um conflito inesperado e terá que usar sua recompensa e tudo o que aprendeu para resolver o conflito.
  12. Retorno com o Elixir: volta para a casa após ter resolvido o conflito e tem a recompensa que pode ajudar a todos, podendo viver normalmente mais uma vez.

Seguindo esses passos, você poderá desenvolver a sua história com o método utilizado pela maioria das grandes obras como os livros de Harry Potter e os filmes Star Wars e Batman.
Compartilhe este conteúdo com mais escritores e comente aqui embaixo o que achou do post.

Além dessas dicas, aqui no blog você encontra muitas outras dicas de escrita criativa sobre o enredo. Acesse: 

Elementos dramáticos que podem ser aplicados no enredo

Elementos para construir um enredo empolgante

Revise o que já sabe sobre o enredo da sua história

Dicas para desenvolver o clímax da sua história

As 3 etapas da jornada do herói

Como expandir o universo da fantasia

Como construir o plot principal da história

Construção do plot e algumas dicas para engajar o leitor

Organizando o clímax da história

Como aumentar o conflito da sua história

O Plot principal da história e o Método de Cinco Pontos



 


O ano de 2021 começou para mim de forma bastante ruim, assim como todo mundo, eu não suporto mais viver esta pandemia, ver tantas pessoas morrendo ou precisando se manter. Me deixa assustada e ansiosa, pensar no futuro e ao mesmo tempo eu sei que não posso parar de trabalhar para construir um futuro melhor. Se o presente não está agradando, o que posso fazer é trabalhar ainda mais em casa, sabendo que muitos gostariam de estar no meu lugar. No futuro, eu quero poder fazer mais pelas pessoas, tudo o que não pude fazer até agora.
 
Foi difícil sair da casa da minha mãe, mesmo já sendo independente há muito tempo, mas é outra realidade. Tive que aprender a organização de uma casa e ao mesmo tempo me organizar no trabalho. Ainda não estou 100% organizada, mas agora sinto que me ajeitei.
 
Eu dependia muito de ter uma mesa para poder voltar a trabalhar tranquila desde que me mudei, felizmente consegui comprar uma mesa e uma estante para os meus livros com a ajuda dos meus seguidores, que compraram na minha loja de livros novos e usados na shopee. 
 
Finalmente eu consegui fazer o meu cronograma para realizar os meus trabalhos editoriais. Organizei de uma forma que cada dia eu pudesse fazer um pouco, para não me cansar. Eu não consigo seguir horários, então o que posso fazer é manter a constância para não parar. Percebi que quando coloco metas muito grandes para os dias, eu não consigo me obrigar a fazer. A procrastinação é forte quando sei que tenho muito trabalho. Percebi também que um trabalho bem feito tem a ver com a sensação de conforto ao fazê-lo.
 
Tendo definido os posts de abril e até os vídeos do YouTube, fico mais tranquila.


E sobre o Camp Nano?

Bem, todos os anos eu tento participar e iludidamente vencer o NaNoWrimo ou o Camp Nano. Com a minha procrastinação é bem difícil. 

Este ano eu decidi que vou colocar a mínima meta possível, o importante é manter a constância da escrita. Já defini qual história irei escrever. O título da história se chamará Elfo Livre, sim, o mesmo título das minhas redes sociais. 

Por que eu quero escrever esta história? Essa história chegou para mim em forma de um sonho, eu já sei exatamente quase tudo o que acontecerá na história, só não sei se será um conto grande ou um livro. Vou começar a escrever e ver no que vai dar.
 
Enquanto isso convido vocês a participarem do Camp Nano comigo, vai ver vocês também conseguem escrever alguma coisa. Escrever juntos é sempre mais divertido.
Entra lá no https://nanowrimo.org/ e cadastra a sua história.


 


Já parou pra pensar que você já tentou escrever aquele livro engavetado diversas vezes e ele ainda não foi finalizado?

Se você tem um sonho de escrever e publicar o seu livro e não sabe como colocá-lo no papel, este e-book é para você.

Foram dois anos elaborando este livro, e a minha motivação é simplesmente porque as pessoas me perguntavam como eu tinha conseguido terminar os meus livros e como eu sabia que eles estavam realmente prontos para a publicação.

Pensando nisso, eu reuni todo o meu processo de escrita em um único e-book, porque percebi que muitos autores possuem ideias fantásticas, mas não sabem como colocá-las em pratica.

A escrita criativa para mim sempre foi muito presente, desde muito antes da minha graduação em Letras. São 10 anos de escrita, 5 livros publicados e alguns contos.

A criação de um livro envolve disciplina, organização e o entendimento das técnicas de produção textual. No E-book A Magia da Escrita Criativa, você vai encontrar tudo isso e muito mais!

Você vai aprender a:

*Organizar todos os capítulos antes mesmo do livro está pronto.

*Se aprofundar nos arcos dos personagens e seus conflitos.

*Entender todos os tipos de arquétipos dos personagens.

*Desenvolver enredos fascinantes.

*Construir a trama principal e as tramas secundárias.

*Desenvolver o clímax perfeito.

*Entender como funciona A Jornada do Herói.

Gostou de tudo isso e quer saber mais? 
É só clicar no link https://bit.ly/3vSemXf

💬 Agora me conta nos comentários qual a sua maior dificuldade na escrita.



O drama é um dos elementos essenciais de uma narrativa. Sem ele é impossível criar tensão e conflito na história, que são as duas características que deixam os leitores mais atentos e mais ávidos para devorar um livro.
 
A criação de uma estrutura dramática faz toda a diferença para o leitor. Saber fazer uso desses elementos é essencial. 
 
Abaixo temos os elementos dramáticos que pode ser aplicados em uma história:
 
  • Flashbacks: muito utilizados em narrativas não lineares, os flashbacks são recordações dos personagens e geralmente trazem algumas revelações consigo. É muito importante que o flashback apareça em um momento propício
  • Diálogos exclamativos: onde os personagens expressam sentimentos, emoções.. Esses diálogos podem apresentar entonações um pouco prolongada;
  • Clímax: momento crítico do enredo; ponto alto da trama onde os personagens pode se exaltar e é talvez o momento mais dramático da trama;
  • Monólogos dos personagens: ocorre na narrativa em primeira pessoa, em que os personagens narram continuamente descrevendo sobre lugares, pessoas, objetos, sentimentos e percepções;
  • Tragédia: relato de uma história triste sobre o personagem. A tragédia sempre foi um dos maiores elementos do drama e funciona muito bem em uma narrativa, contanto que contada de forma coerente;
  • Conflitos: série de acontecimentos ou sentimentos que geram atrito na história. Os mesmos podem ser internos (inseguranças do personagem, medo, crises existenciais), pessoal (competição entre os personagens, atritos, brigas, desavenças) ou extra pessoal (causado por desastres naturais como terremotos, conflito contra instituições como governo, igreja, preconceito na sociedade).
Compartilhe este conteúdo com os seus amigos para ajudar novos escritores com dicas de escrita criativa.

Além dessas dicas, aqui no blog você encontra muitas outras dicas de escrita criativa sobre o enredo. Acesse: 

Elementos para construir um enredo empolgante

Revise o que já sabe sobre o enredo da sua história

Dicas para desenvolver o clímax da sua história

As 3 etapas da jornada do herói

Como expandir o universo da fantasia

Como construir o plot principal da história

Construção do plot e algumas dicas para engajar o leitor

Organizando o clímax da história

Como aumentar o conflito da sua história

O Plot principal da história e o Método de Cinco Pontos

Os 12 estágios da Jornada do Herói



 



Antes de começarmos, eu vou te ensinar como fazer uma organização para a melhor elaboração da sua história. Planejamento é tudo! Então, antes de começar a escrever como se não houvesse amanhã, ou até mesmo de pensar em procrastinar, você vai estabelecer algumas metas.

Para isso, primeiro você deve ter em mente que tipo de história você que trabalhar.  Vamos trabalhar com tópicos, isso irá mantê-lo no caminho certo com a sua história.

Em vez de escrever um romance inteiro para descobrir as reviravoltas, vamos escrever todos os tópicos necessários e montar a história, capitulo por capitulo, antes que ela aconteça.

Primeiro eu espero que você já esteja com caneta e papel na mão, pois o método que eu vou te mostrar agora é muito importante e é dele que vai sair todo o resto. Pronto?

Agora confira o passo-a-passo que deve seguir de um modo que possa aproveitar todas as suas ideias:

1 - Anote todas as ideias e as cenas que não podem faltar na sua história;

2 -Anote todas as cenas essenciais para a evolução da sua história, antes mesmo que ela aconteça;

3 - Comece a imaginar o seu caminho através do seu romance e escreva todas as cenas que chegam até você usando apenas algumas palavras;

4- Anote todas as ideias de cenas soltas que vier na sua cabeça quando estiver inspirado (a).
Faça isso todos os dias até refletir e coletar cerca 100 ideias de cena. 

5 - Você pode passear pelo Pinterest, outros bancos de imagens, assistir séries, filmes, tudo o que possa te trazer inspiração. Mas anote tudo!





Depois de montar o esqueleto da sua história, você já está pronto(a) para prosseguir. Mas antes, revise o que já sabe da sua história, para estar sempre alinhado com a trama do começo até o fim.

Há sempre alguns pontos que merecem a sua atenção, principalmente relacionado ao enredo.

1 - Anote todas as ideias e as cenas que não podem faltar na sua história;

2 -Anote todas as cenas essenciais para a evolução da sua história, antes mesmo que ela aconteça;

3 - Comece a imaginar o seu caminho através do seu romance e escreva todas as cenas que chegam até você usando apenas algumas palavras. 

4- Anote todas as ideias de cenas soltas que vier na sua cabeça quando estiver inspirado(a). Faça isso todos os dias até refletir e coletar cerca 100 ideias de cena. 

5 - Você pode passear pelo Pinterest, outros bancos de imagens, assistir séries, filmes, tudo o que possa te trazer inspiração. Mas anote tudo!

Me diz aí, o que você acha que falta na sua história de acordo com essas dicas.

Além dessas dicas, aqui no blog você encontra muitas outras dicas de escrita criativa sobre o enredo. Acesse: 

Elementos dramáticos que podem ser aplicados no enredo

Elementos para construir um enredo empolgante

Dicas para desenvolver o clímax da sua história

As 3 etapas da jornada do herói

Como expandir o universo da fantasia

Como construir o plot principal da história

Construção do plot e algumas dicas para engajar o leitor

Organizando o clímax da história

Como aumentar o conflito da sua história

O Plot principal da história e o Método de Cinco Pontos

Os 12 estágios da Jornada do Herói



Geralmente quando escrevemos uma história, fazemos em ordem cronológica, ou seja, os eventos são narrados seguindo a ordem dos acontecimentos. Quando introduzimos uma cena que não segue essa ordem cronológica, essa cena é chamada de Flashback.

Os flashbacks aumentam a tensão dos mistérios que rondam os personagens e fazem revelações. Eles podem aparecer embaralhados durante a história e para isso é necessário que o autor faça um planejamento quanto a isso.

Foto, Fotógrafo, Antigo, Fotografias, Memória, Saudade

Veja como você pode utilizar os flashbacks para melhorar o enredo:


  1. Use os flashbacks para orientar o leitor em relação ao mistério que ronda os personagens;
  2. Você pode distribuir os flashbacks na narrativa de forma linear ou não linear. Ou seja, flashbacks podem aparecer embaralhados no decorrer da história, ou não;
  3. Nunca revele o mistério nos primeiros flashbacks. É necessário levar os flashbacks até o final da história, para causar mais tensão. Comece com poucas revelações, para que o leitor possa ir montando o quebra-cabeça;
  4. Defina quais capítulos cada flashback aparecerá;
  5. Flashbacks podem aparecer por conta das lembranças dos personagens. Pode acontecer algo que desencadeou essa lembrança ou não. Também podem aparecer através de um diálogo.
  6. Use os flashbacks para fazer revelações.


Como você utiliza os flashbacks na sua história?

O clímax da história é um dos momentos mais importantes, pois é o ponto alto da narrativa, também chamado de momento de crise. É aquele momento onde o protagonista enfrenta o seu destino (o plot principal), onde ele é questionado, descobre segredos e mentiras e as vezes arrastado para uma verdade que pode quebrá-lo por dentro.

Flash, Trovoada, Super Celular, Tempo, Céu, Noite

O clímax é o momento derradeiro onde o protagonista pode ou não alcançar o seu objetivo e resolve o desejo principal do seu protagonista.

Como escrever o clímax da sua história:

Fantasia, Lua, Menina, Noite, Banco, Luz

1- Desafie os personagens;
2- Coloque os personagens frente a frente com os seus medos e anseios;
3 - Invista nas intrigas entre os personagens;
4 - Teste as suas crenças;
5 - Crie perturbações na vida dos personagens;
6 - Coloque os personagens contra a parede;
7 - Esconda segredos dos personagens;
8 - Crie expectativas frustradas;
9 - Desenvolva um grande evento que o seu personagem não esperava.

Logo mais eu apareço com muito mais dicas para vocês. Deixa aqui nos comentários, quais dessas dicas você já utilizou na sua história.

Além dessas dicas, aqui no blog você encontra muitas outras dicas de escrita criativa sobre o enredo. Acesse: 

Elementos dramáticos que podem ser aplicados no enredo

Elementos para construir um enredo empolgante

Revise o que já sabe sobre o enredo da sua história

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Construção do plot e algumas dicas para engajar o leitor

Organizando o clímax da história

Como aumentar o conflito da sua história

O Plot principal da história e o Método de Cinco Pontos

Os 12 estágios da Jornada do Herói



A Jornada do Herói é uma estrutura baseada na mitologia de diversas culturas, além de ser estudada pelo antropólogo Joseph Campbell, que foi um mitologista.

Joseph chegou a estudar matemática e biologia, mas seu interesse principal centrou-se na cultura e na mente humana. Famoso por seus estudos de mitologia e religião comparada, autor da obra O Herói de Mil Faces, publicado originalmente em 1949. O que o tornou mundialmente conhecido foi ter-se tornado uma das maiores autoridades mundiais sobre os mitos das diversas culturas humanas.

É uma estrutura utilizada como base em obras literárias e cinematográficas. Também conhecido como “Monomito”, esse esquema divide-se em três partes da seguinte forma:

1 - Chamado: o começo da jornada;
2 - Iniciação: o longo do caminho percorrido pelo herói na narrativa;
3 - Retorno: o retorno do herói mais sábio.

Além das etapas, há sub-etapas que devem ser seguidas para guiar o herói ao seu destino. Em outro post vou te contar o passo-a-passo para a jornada completa do herói.

Você conhece a Jornada do Herói? Já utilizou a estrutura em seus livros?

Além dessas dicas, aqui no blog você encontra muitas outras dicas de escrita criativa sobre o enredo. Acesse: 

Elementos dramáticos que podem ser aplicados no enredo

Elementos para construir um enredo empolgante

Revise o que já sabe sobre o enredo da sua história

Dicas para desenvolver o clímax da sua história

Como expandir o universo da fantasia

Como construir o plot principal da história

Construção do plot e algumas dicas para engajar o leitor

Organizando o clímax da história

Como aumentar o conflito da sua história

O Plot principal da história e o Método de Cinco Pontos

Os 12 estágios da Jornada do Herói

                                                                                       

O narrador onisciente sabe tudo sobre a história. Ele é escrito em 3ª pessoa e possue opiniões sobre a trama, sobre os personagens e os sentimentos dos mesmos, pois ele conhece as emoções e os sentimentos de todos os personagens. Às vezes esse narrador pode até se intrometer sobre os fatos narrados.

Escrever usando a voz desse narrador nem sempre é fácil. As vezes optamos que o narrador mostre apenas do ponto de vista de determinado personagem, e as vezes precisamos que ele mostre o ponto de vista de diversos personagens ao longo da história.

Não necessariamente o narrador onisciente precisa conduzir a narração de acordo com os personagens. Esse post é para quem deseja diferenciar a voz do narrador, de acordo com cada personagem.

Mas como diferenciar as voz do narrador, dando um tom para cada personagem?

  • Se a cada capítulo ou parte do livro, a narração em 3ª pessoa for direcionada a um personagem específico, o narrador deve conduzir a narração de acordo com: reflexões, desejos e até julgamentos dos personagens;

  • O narrador deve mostrar reações diferentes, de acordo com as personalidades dos personagens.


Me diz ai, como você faz para diferenciar o tom de cada personagem com o narrador onisciente?


Eu cheguei aqui como a autora que precisa se expressar e mostrar os meus livros para o mundo. Mas foi aqui que aprendi que não é só isso o que eu quero e busco.

-
Como autora, eu comecei a buscar o meu público e visibilidade de uma grande editora. Ainda não alcancei onde quero chegar e há muito chão pela frente.

-
Como professora (algo que eu nunca pensei em me tornar) percebi que há mais de mim que eu posso dar. Ser professora nunca foi o meu sonho, eu sempre pensei que a minha graduação em letras não me levaria para o ramo da educação. Me enganei.

-
Hoje os meus objetivos se tornam cada vez mais claros. Eu desejo usar a literatura para alcançar mais mentes. São os livros que mudaram o meu mundo e podem mudar o de outros leitores e escritores.

-
Eu vejo a literatura como o caminho necessário para a educação e quero seguir por esse caminho. Algo que nunca imaginei.

-
Hoje o meu foco é a escrita de fantasia. Um dia conto porque a fantasia meche tanto comigo.

-
Escrever para mim é algo racional e emocional ao mesmo tempo. É transcendência. É Magia.

-
Espero ajudar mais pessoas com A Magia da Escrita Criativa e criar uma comunidade engajada em literatura.

O que a literatura é para você? 📖



A expansão do universo de fantasia consiste em pegar a ideia do plot principal e expandi-la até que se consiga um universo cheio de complexidade e abordagem de diversos temas sociais importantes.

Expandir o universo fantástico é essencial para a trama da história. A história pode se passar em uma cidade pacata e ainda assim ter um enredo de fantasia completo e abordar diversos temas sociais e culturais.

Mesmo fora da fantasia, expandir o universo da sua história é o caminho necessário para torná-la única.


  • Escreva tópicos sobre a sua história: sobre o que você quer falar na história, quais são as histórias dos personagens. Esses tópicos, você deve guardar em uma folha de papel, um caderno, ou um documento no word, e sempre consultá-lo;
  • Crie uma história sobre a fundação da sociedade que você escreve: diga como essa sociedade surgiu. Qual a história desse povo, quais os seus mitos, lendas e o que o passado desencadeou;


  • Crie nomes de lugares e sociedades: invente os nomes das castas, dos clãs ou da nação;


  • Elabore características próprias para a sociedade que você criou: qual é a cultura dessa sociedade? quem a governa? como eles se vestem? como é a arquitetura?


  • Crie um glossário: ele servirá com um guia para não esquecer nada sobre a sua história. Esse glossário deve sempre crescer, à medida que acrescenta mais complexidade nos termos que você criou. Deve conter nomes de pessoas, lugares onde se passa a história, nome da sociedade, países, línguas,moeda, cultura, religião, forma de governo etc.


Me diz aí qual é o mundo você está escrevendo agora?🍑

Além dessas dicas, aqui no blog você encontra muitas outras dicas de escrita criativa sobre o enredo. Acesse: 

Elementos dramáticos que podem ser aplicados no enredo

Elementos para construir um enredo empolgante

Revise o que já sabe sobre o enredo da sua história

Dicas para desenvolver o clímax da sua história

As 3 etapas da jornada do herói

Como construir o plot principal da história

Construção do plot e algumas dicas para engajar o leitor

Organizando o clímax da história

Como aumentar o conflito da sua história

O Plot principal da história e o Método de Cinco Pontos

Os 12 estágios da Jornada do Herói


Conheça os elementos básicos da descrição e como devem ser abordados na sua história.

Identifique as coisas, pessoas e lugares por nome. Dar um nome é criar um vínculo com aquilo sobre o que está se falando e caracterizar a narrativa para o leitor.

Você deve descrever as coisas conforme os personagens avancem na narrativa. Descrever locais, descrever as situação e determinada ação.

Na narrativa é preciso expor características e as vezes opiniões. Sentimentos dos personagens e até julgamentos. Mas ao mesmo tempo, a descrição deve ser coerente com o tipo narrador escolhido.

  • Identificação: termos, nomes de personagens, nomes de lugares, nomes de objetos;
  • Situar o elemento: descrever o local onde se encontra um personagem, uma casa, uma situação, um objeto;
  • Características e julgamento: o narrador expõe adjetivos a objetos, lugares, situações e personagens, apresentando o seu julgamento sobre eles.
Qual a sua maior dificuldade com a descrição? Me diz aí!

Escrever Grim Reaper foi muito mais do que escrever uma história de fantasia urbana. Foi algo fácil e ao mesmo tempo difícil para mim.

Como autora, eu acredito que é nas entrelinhas que se escondem as maiores verdades do texto e hoje eu gostaria de revelar algumas dessas verdades.

A Jornada da Morte de Amy é muito mais do que a jornada dos Ceifadores. Amy, que tinha uma vida fútil no começo do livro, descobre um mundo de sombras após a sua morte. A morte em Grim Reaper não é a morte literal. Na capa de Jornada da Morte a frase “A vida às vezes pode ser um pesadelo pior que a própria morte” é a verdadeira intenção por trás dessa trilogia.

A vida de Amy, que antes era pacata e fútil, se torna um pesadelo. Não por causa da morte, mas sim por tudo o que a vida proporciona. Ninguém vive feliz o tempo todo e todos passamos por turbulências. Amy entra em um mundo novo de angústia e a forma como ela luta com isso é o que define quem ela é. O universo dos Ceifadores, os perigos daquele novo mundo, as sombras, tudo isso é tão novo para Amy e tão difícil.

Ela entende que não deve desistir do mundo, mesmo que Auguste faça questionamentos como: porque ela luta tanto para viver, se tudo é inútil?

Amy é forte, porque ela é verdadeira com os seus sentimentos e tem os motivos certos para lutar. Ela tem amigos e uma família que gosta dela, mas nem todos são como Amy, nem todos conseguem prosseguir com tantas dificuldades. E é sobre isso que Grim Reaper quer falar.


Um antagonista é o personagem que deve  atrapalhar o protagonista ou é um grande vilão da história.

Isso não significa que todos os antagonistas são ruins. Alguns antagonistas ficam no caminho simplesmente por ciúmes, mal-entendidos ou por ter objetivos que diferem do protagonista.

Antagonistas são o oposto do protagonista, aquele que contraria. Muitas vezes, são representados como tudo o que o protagonista acredita de pior, sendo o vilão da história.

  • O Antagonista deve ter um objetivo: um antagonista sem objetivos acaba sendo raso, e não contribui muito no desenvolvimento da história.
  • Possuir uma história que justifique tal objetivo: mesmo que o vilão seja apenas maldoso, não é suficiente para os leitores. É necessário criar uma backstory, contando o que está por trás daquele vilão.
  • É necessário descrever o antagonista, para que os leitores entendam tudo sobre ele.

Comenta aqui embaixo o que achou dessas dicas.
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Oi, sou Nick!


Oi, sou Nick!

Sou escritora, formada em Licenciatura em Letras e tenho me aprofundado em Sociologia e Filosofia. Atualmente, atuo na área de Marketing, explorando estratégias, comunicação e comportamento humano. Minha trajetória é guiada pela busca constante por conhecimento, reflexão crítica e conexão entre ideias, pessoas e contextos sociais.


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Criado por Nick Exaltação