No caso dos escritores independentes, a coisa toda se complica, pois somos tudo: escritores, editores, agentes e tudo o mais. Escrevo este post como um relato do que eu vivencio hoje. 

Eu já cansei de contar aqui o quanto foi difícil para mim, me conscientizar e me abrir para o Marketing Literário, mesmo sendo muito tímida e com Fobia Social. Eu me forcei a perceber, que se eu quisesse que os meu livros fossem lidos, eu precisava mostrá-los para o mundo. Não é fácil e continua não sendo fácil, mesmo com o longo tempo na internet, eu ainda não consigo me acostumar a aparecer no Instagram diariamente, fazer stories e interagir. Mas eu sei que é extremamente necessário.  

No mês de junho eu quase não produzi nenhum conteúdo, e não houve um dia que eu não me cobrasse por isso. Por isso vou começar com a dica que aprendi ser a mais real:

1 - Não se cobre para fazer Marketing Literário: eu continuo dizendo, que o marketing é um recurso extremamente necessário, só que o marketing forçado não é legal. Ele precisa ser espontâneo, e você precisa querer interagir de verdade com os seus leitores. Foi  o que concluí nesta última semana do mês de junho, e por isso resolvi começar o próximo semestre com uma fórmula diferente, seguindo o meu tempo e as minhas expectativas. É legal criar estratégias para melhorar a sua presença online, como escritor(a) e produtor(a) de conteúdo, mas às custas do seu psicológico tudo se torna destrutivo.

2 - Interaja com o seu público da forma mais genuína possível. Não é todos os dias que dá para aparecer nos stories e para que forçar? Não é todos os dias que estamos arrumados, maquiados, e tudo bem. 

3 - Entenda o seu posicionamento como uma marca. Ser escritor é algo comercial e você precisa mostrar os seus valores, autenticidade e o seu jeito. Não dá para fingir ser quem é para agradar e conseguir leitores, agregue valor de verdade, com tudo o que você pode contribuir de melhor,  e tudo bem se no momento não consegue produzir conteúdo, mesmo como uma marca, ainda somos humanos, ainda somos nós, vivendo com a turbulência que é sermos nós mesmos.

4 - Doe mais do que recebe. Doe carinho e atenção aos seus leitores. Doe o conhecimento que você pode doar. Doe, mas também respeite os seus limites.

5 - Entenda que o mercado literário não precisa ser uma eterna guerra desgastante. Isso eu só aprendi ao longo do tempo. Não vender muitos livros não é a pior coisa do mundo, ainda estamos vivos e enquanto estivermos, vamos continuar tentando.

Então é isso. Essas não são dicas que talvez vocês não esperavam ver por aqui. Eu saí um pouco da linha do que a maioria dos players de marketing de mercado dizem por aí. Hoje sou pós-graduanda em Marketing Digital e estou aprendendo como vocês, a construir uma presença online. 

E a minha mensagem final, o que eu quero dizer com tudo isso, é para que não se cobre demais em fazer Marketing Literário, estar online e falar sobre o seu livro deve ser divertido, deve ter estratégias, mas nada às custas da sua saúde mental. 

Além dessas dicas, aqui no blog você encontra muitas outras dicas de publicação. Acesse: 

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Eu caí na real e vi que não dava mais para fugir do que eu gosto é do que eu considero a minha missão. Foi difícil chegar até aqui, eu pensei que nunca conseguiria de fato, quebrar as algemas do mundo e me libertar para ter a profissão que eu realmente amo.

Tudo exigiu tempo, planejamento, e dinheiro claro. Eu não vim de família rica ou média, vim de família pobre, comprei meus primeiros livros vendendo revistas da Avon, aquelas versões econômicas de Harry Potter. Eu sempre amei os livros, e a primeira vez que entrei em uma livraria, achei os preços dos livros tão caros, pensei: “nunca terei uma estante de livros desse jeito”. Bem, hoje eu tenho uma estante, foi a minha primeira realização na vida.

Eu trabalhei em empregos que não gostava e meu maior deleite era comprar livros. Eu comprei tantos, e hoje são o meu maior tesouro. 

O que eu quero dizer com esse texto, é que você pode sim ter a vida que quer, que planeja. É difícil, é árduo, mas nunca considere impossível. Ainda estou longe de alcançar as minhas metas mais altas. Tenho muitos sonhos e sou bastante inconformada com o mundo. Eu quero mais, e espero que vocês também queiram muito mais, por que vocês podem.

A verdadeira luz dentro de nós só se acende com o conhecimento. 🍑

Hoje trouxe um post sobre os autores que mais influenciam na minha escrita. 

Acredito que todo escritor tem os seus autores favoritos, que apreciam tanto na escrita como na jornada de escritor. Sinto grande familiaridade com os autores que vou citar, e muito disso se deve aos sentimentos que esses autores me transmitem em seus livros.

Eu me identifico com a escrita  literária mais fantasiosa e menos expositiva. Esses autores conseguem me envolver em seus livros, além de me passarem experiências que vou guardar por toda a vida

• Cassandra Clare

Acho que todos sabem o quando a Cassie me inspirou para escrever a série Grim Reaper. Desde que li Cidade dos Ossos em 2013, fiquei encantada com a sua escrita que além de fantasiosa e mágica, há muitos sentimento em suas palavras. Ela consegue nos cativar com qualquer enredo, se tratando de qualquer personagem. 

• Leigh Bardugo

Para mim, uma das maiores escritoras de fantasia da atualidade. Leigh sabe exatamente o que fazer para que as suas palavras penetrem em nossa mente, e imaginamos exatamente o que ela quer nos mostrar. Ela sabe construir um enredo de fantasia sem pontas soltas e sua imaginação é ilimitada. É a minha maior inspiração para escrever alta fantasia.

• Jane Austen

Jane sempre será a autora do meu livro favorito (Orgulho  Preconceito). Com uma escrita extremamente racional, eu ainda não consigo descobrir como Jane Austen consegue provocar tantas emoções. Os seus dramas são contidos, são dramas da sua época. Os seus romances me causam arrepios e sua escrita é tão primorosa, que me inspira demais.

• Victoria Schwab

A Victoria é outra autora com quem ainda tenho muito a aprender. Os seus livros são totalmente diferentes do que estou acostumada a ler. Ela possui uma imaginação incrível e um talento artístico para criação de mundos. Minha meta é ler todos os seus livros.

• Brandon Sanderson

Brandon é um autor único, isso eu posso dizer. Não tem receio de criar o maior protagonismo feminimo em livros escritos por um homem (Mistsborn). Para quem conhece como essa indústria funciona, sabe que é algo muito raro. Brandon tem diversos vídeos espalhados na internet sobre a escrita de fantasia. Mistborn tem um dos sistemas mágicos mais diferenciados que já conheci e a escrita de Brandon não se compara.

• L.J. Smith

Smith tem uma escrita sentimental, que sempre me deixa em estado de melancolia. Ela sabe como provocar emoções intensas em poucas frases. Eu leio L. J. Smith há anos e os seus livros não saem dos meus favoritos. Seus livros são aqueles que repetimos diversas vezes.

Esses são os principais autores que inspiram a minha escrita. Espero que tenham gostado das indicações. Acredito que a escrita toca o coração de cada autor de forma diferente. Comentem aqui embaixo o que acharam do post.