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ESSA IMAGEM É MERAMENTE ILUSTRATIVA

No início da última década, eu não apreciei o começo. No meu mundo sombrio, eu percebi que tudo iria mudar lentamente. Eu vivi bem esses anos, mesmo com uma ótima memória, escolhi apenas guardar os melhores momentos, pois sou uma pessoa nostálgica.

O meu coração continua o mesmo, com minhas melhores lembranças da infância. Aos 8 anos, eu tinha um desejo, e assim como Peter Pan, eu não queria crescer. Esse foi o pedido inocente de uma menina que sabia que não poderia parar o tempo, mas que queria preservar a melhor coisa em mim: minha imaginação. Ainda vivo esse desejo e a minha imaginação permanece em mim para sempre. O meu pedido de todos os anos continua sendo sempre o mesmo. Enquanto eu viver nesse mundo, esse é o meu desejo mais profundo.

Até os 21 anos, eu vivi mais nos meus mundos fantásticos, porque a realidade não me proporcionava o que eu queria, só que de alguma forma houve um despertar. A realidade não era tão ruim em alguns aspectos, e quando eu percebi que existia um poder de criação aqui fora, resolvi sair da minha concha. A minha criança interior fica feliz em ver que hoje eu sou a pessoa do meu desejo antigo, e que eu vivo o que eu sempre quis viver.

E sobre a primeira frase desse texto, essa imagem é mesmo meramente ilustrativa. A identidade de Elfo é sobre uma garota livre, conectada com a natureza, e domina a magia de si mesma. Mas Nick Exaltação ainda não chegou nesse momento. Estou longe de possuir uma conexão profunda com a natureza, sou uma garota da cidade e da tecnologia, mas nem toda fantasia é uma mentira, às vezes a fantasia é uma projeção de uma realidade que pode se tornar um futuro. 

Eu continuo desejando me tornar Best-seller e levar as minhas fantasias para o mundo. Sei que isso pode nunca acontecer, pois eu sou introvertida e tímida, não tenho o perfil que engaja nas redes sociais, mas também sei que enquanto eu viver esta vida, a minha obsessão vai sempre guiar o meu coração para esse destino.

Essa foi mais uma página do diário de hoje!

Há uns 12 anos eu mantenho diários pessoais que me ajudam na minha experiência de escrita. Parece improvável que textos que escrevemos aleatoriamente podem contribuir de alguma forma para o nosso crescimento como escritor(a), mas é exatamente na busca do autoconhecimento que reside a chave da escrita aprimorada. 

Ao escrever de forma pessoal não nos condicionamos a estética linguística. Sabendo que esses textos não serão lidos por outros, encontramos a liberdade de expressar desejos, sonhos e dialogar com nós mesmos. Essa compreensão enriquece nosso repertório, permitindo que nossas impressões pessoais enriqueçam as histórias destinadas ao público.

Meu estilo de escrita muitas vezes não é explícito. Com frequência, sinto dificuldade ao comunicar meus pensamentos aos leitores. Assim, ao registrar meus pensamentos em diários pessoais, tenho a oportunidade de revisitar e escolher quais questionamentos desejo incorporar em meus textos.

Narrar nossas experiências não apenas nos auxilia a aprimorar nossos textos, mas também desperta nossa criatividade. Seja em um diário pessoal ou em uma narrativa ficcional, a música tem sido companheira constante, elevando minha inspiração durante as sessões de escrita. Já sabemos que a prática regular é bem conhecida por elevar a qualidade da escrita, e isso constitui outro motivo pelo qual a prática de manter diários se torna tão útil.

De tempos em tempos, retorno as páginas pessoais desses diários, o que me proporciona a oportunidade de racionalizar sentimentos e pensamentos que, posteriormente, enriquecerão minha escrita. 

Manter um diário pessoal não apenas preserva lembranças, mas também fortalece a memória do escritor(a). Reconhecemos a importância da memória na escrita, sobretudo quando se trata de criação de mundo fictícios.

Em resumo, a prática de manter diários pessoais é enriquecedora para o aprimoramento da escrita. Ao explorarmos nossos pensamentos sem amarras e revisitarmos nossas experiências, fortalecemos nossa criatividade, refinamos nossa expressão e enriquecemos nossas histórias. Esses diários iluminam o caminho do autoconhecimento, essencial para o nosso crescimento como escritores.

Sobre a dificuldade de ser escritor(a) no brasil

Olá pessoal, tudo bem com você?

Hoje eu trago mais um post sobre ser escritor. Gosto muito de trazer minhas experiências, pois vocês sempre me chamam para conversar e tirar dúvidas, seja por direct  ou e-mail, eu gosto muito de interagir com todos vocês.

Bem, ultimamente estou passando por mais uma daquelas crises existenciais de escritora, onde me questiono sobre ter escolhido esse caminho e por que não está dando certo como eu gostaria. 

Como todos sabem, ser escritor no Brasil não é fácil. Sei que você escritor(a) que está começando agora, já leu diversos relatos no Twitter ou em outras redes sobre essas dificuldades, e não estou aqui para te fazer desistir da escrita. Esse poste é mais para conhecimento geral, onde exponho algumas dificuldades, mesmo sabendo disso, não pretendo desistir de escrever e espero que você também não.

Vou dividir esse post por tópicos, para tornar a leitura mais fácil:

  • Royalties da Amazon

Isso acontece com diversos autores que publicam na plataforma. Por mais que vendam bastante e-books ou tenham muitas leituras no Kenp, os Royalties são muito baixos, sendo que a plataforma só faz a publicação. Quem faz toda a diagramação, capa e escreve e revisa todo o livro é o autor.

  • Publicação independente

Quando você não tem uma editora como eu, não há muito o que fazer, a não ser tentar a publicação independente. Essa publicação te deixa responsável por tudo o que acontece com o seu livro, incluindo o marketing e vendas. Há diversas plataformas como a Amazon, que te dá a possibilidade de auto publicação, e há também a opção de você mesmo(a) imprimir os seus livros e vendê-los. Essa publicação pode dar muito certo ou pode dar muito errado. Tudo vai depender de fatores como estratégias, sorte, e a energia que você coloca para fazer o seu livro chegar para mais pessoas. Não posso dizer que isso é fácil, pois é bastante exaustivo. 

  • Publicação por editoras de pequeno e médio porte

Esse é um método de publicação, que eu não recomendo de forma nenhuma. Pode dar certo no começo, mas não tem retorno. Para publicar em pequenas e médias editoras você precisa pagar, e quase sempre não é barato. Então, se no começo você fez um investimento, recuperar esse valor será muito difícil. 

  • Publicação por editoras grandes de forma tradicional

É o sonho de todo escritor brasileiro, ser publicado por uma editora de grande porte e ainda sem pagar nada por isso. O problema é: como chegar nessas editoras?
- A opção mais obvia seria tentar uma agência literária, e isso envolve gastar dinheiro no começo, e às vezes, adaptar o seu livro para um gênero que a agência indicar. Cada agência tem gêneros específicos que recebem originais, então, caso opte pelo agenciamento, verifique os gêneros de cada agência. Para entrar em uma agência, é provável ser cobrada uma taxa para a revisão do texto (isso não significa que você vai entrar), logo depois, os agentes avaliam o manuscrito e te convidam ou não para ser um agenciado. 
- Outra opção é enviar o original direto para as editoras nos períodos que elas abrem para recebimento. A concorrência é grande, mas não custa tentar.
- Há também a última opção, que é criar bastante conteúdo na internet, principalmente no YouTube, e com isso, criar o seu próprio público. Com um público pronto, as portas para que você seja publicado se abrem instantaneamente, pois para essas editoras é muito mais cômodo publicar um escritor que já tem uma base de fãs.
Resumindo: leva um pouco de tempo para a publicação tradicional.

  • Publicação no Wattpad ou outras plataformas

Também é uma opção válida, mas assim como todas as outras opções, tem um nível de dificuldade de ter que se sobressair lá dentro, porque necessita de uma frequência, um conteúdo que engaje o público e um crescimento dentro da plataforma. Alguns escritores que fazem sucesso até conseguem uma publicação tradicional depois. Algumas plataformas são remuneradas, outras não.
Concluindo, para crescer como escritor(a) no Brasil, e ser lido, ou até se tornar um best-seller, existe uma extensa jornada. Muitos desistem pelo caminho, porque é triste se empenhar tanto e conseguir tão pouco. Muitos, como eu, não conseguem desistir, apesar das frustrações.
Sinto que tudo é muito lento, sei que o público ainda é pequeno, comparado a outras formas de entretenimento, mas ainda assim, gostaria que nós tivéssemos mais visibilidade.
Se você gosto desse conteúdo e deseja apoiar o meu trabalho, deixe o seu comentário. É uma forma gratuita de contribuir com o meu trabalho.

No Twitter, se você estiver seguindo alguns escritores, é comum ler o quão pouco os escritores recebem por seus livros publicados. 

Eu tenho mais de 4 livros na Amazon, e olhando o que recebi esse mês, chega a ser absurdo. E não pense que esses valores não são recorrentes. Há vários meses e não consigo ganhar nem 10 reais com todos os meus livros e contos na plataforma.


 

Hoje vim fazer um relato sobre os meus dias como escritora, que como todos sabem, é o trabalho que eu mais gosto de fazer.

Às vezes a falta de tempo para mexer em meus livros me deixa triste, porque apesar de estar fervilhando com ideias novas, eu gosto de sentar com calma e escrever por longas horas.

Acho que sei agora como se sentem alguns autores que têm tantos livros inacabados. Eu não tenho o perfil de escritora que consegue lançar um livro por ano, infelizmente. Eu trabalho muito nos meus livros, mexo e busco um perfeccionismo que eu criei. Eu não consigo lançar livros, quando não estou satisfeita. Gosto dos meus livros maduros, caso contrário, prefiro que eles fiquem engavetados.

Antes, eu me cobrava para escrever rápido, sem perfeccionismo, mas percebi que esse não é o meu estilo. De fato, há muitos escritores(as) como eu, e hoje percebo que apesar do perfeccionismo e essa exigência interna serem um pouco demais, seria pior, se eu me forçasse a lançar livros que eu sei que não estão verdadeiramente prontos. É como cozinhar, você sente pelo cheiro se a comida está pronta.

Óbvio que queria ser mais rápida, queria ter lançamentos anualmente, mas acho que ainda não cheguei em algumas histórias, onde eu quero chegar. Eu quero lançar livros imortais. 

Mas, voltando a falar sobre a escrita como um trabalho que é essencial para a minha existência nesse planeta, eu quero dizer, o quão reconfortante é achar um tempinho para escrever palavras que estavam martelando na minha mente. Escrevo no meu próprio tempo, devagar como uma tartaruga, mas aprecio cada momento. Eu acredito que é nessa apreciação e satisfação que me faz sentir realizada.

E vocês, o que sentem com a escrita? Conseguem escrever rapidamente, ou demoram anos, assim como eu?



O Deus do Caos foi um dos livros que eu mais gostei de escrever. Até hoje não consigo superar o planejamento de escrita que fizemos para desenvolver este livro. Ele foi pensado em cada detalhe para dar seguimento à Jornada da Morte, da melhor forma possível.
 
A preferência por este livro é unânime entre eu e Bettina Winkler. Além da experiência ao escrevê-lo ter sido divertido e ao mesmo tempo emocional.
 
Eu gostei tanto de escrever O Deus do Caos, que logo após o seu término, passei por uma experiência como uma ressaca de escrita. Foi difícil escrever algo que eu considerasse tão bem arquitetado.
 
Na época em que escrevíamos, eu e Bettina já tínhamos experiência em se organizar na escrita e já sabíamos onde queríamos chegar. Eu lembro de me surpreender porque a qualidade da história foi muito superior à Jornada da Morte. Até hoje, Bettina e eu temos medo de finalizar a trilogia Grim Reaper, porque queremos algo ainda melhor para o terceiro livro.
 
Mas não se preocupem, porque o terceiro livro vai chegar, ele está sendo bem preparado, pois a nossa meta é ultrapassar a escrita de O Deus do Caos.

Enquanto o terceiro livro da trilogia Grim Reaper não vem, me conta nos comentários o que achou da leitura do livro O Deus do Caos.
 



 


O ano de 2021 começou para mim de forma bastante ruim, assim como todo mundo, eu não suporto mais viver esta pandemia, ver tantas pessoas morrendo ou precisando se manter. Me deixa assustada e ansiosa, pensar no futuro e ao mesmo tempo eu sei que não posso parar de trabalhar para construir um futuro melhor. Se o presente não está agradando, o que posso fazer é trabalhar ainda mais em casa, sabendo que muitos gostariam de estar no meu lugar. No futuro, eu quero poder fazer mais pelas pessoas, tudo o que não pude fazer até agora.
 
Foi difícil sair da casa da minha mãe, mesmo já sendo independente há muito tempo, mas é outra realidade. Tive que aprender a organização de uma casa e ao mesmo tempo me organizar no trabalho. Ainda não estou 100% organizada, mas agora sinto que me ajeitei.
 
Eu dependia muito de ter uma mesa para poder voltar a trabalhar tranquila desde que me mudei, felizmente consegui comprar uma mesa e uma estante para os meus livros com a ajuda dos meus seguidores, que compraram na minha loja de livros novos e usados na shopee. 
 
Finalmente eu consegui fazer o meu cronograma para realizar os meus trabalhos editoriais. Organizei de uma forma que cada dia eu pudesse fazer um pouco, para não me cansar. Eu não consigo seguir horários, então o que posso fazer é manter a constância para não parar. Percebi que quando coloco metas muito grandes para os dias, eu não consigo me obrigar a fazer. A procrastinação é forte quando sei que tenho muito trabalho. Percebi também que um trabalho bem feito tem a ver com a sensação de conforto ao fazê-lo.
 
Tendo definido os posts de abril e até os vídeos do YouTube, fico mais tranquila.


E sobre o Camp Nano?

Bem, todos os anos eu tento participar e iludidamente vencer o NaNoWrimo ou o Camp Nano. Com a minha procrastinação é bem difícil. 

Este ano eu decidi que vou colocar a mínima meta possível, o importante é manter a constância da escrita. Já defini qual história irei escrever. O título da história se chamará Elfo Livre, sim, o mesmo título das minhas redes sociais. 

Por que eu quero escrever esta história? Essa história chegou para mim em forma de um sonho, eu já sei exatamente quase tudo o que acontecerá na história, só não sei se será um conto grande ou um livro. Vou começar a escrever e ver no que vai dar.
 
Enquanto isso convido vocês a participarem do Camp Nano comigo, vai ver vocês também conseguem escrever alguma coisa. Escrever juntos é sempre mais divertido.
Entra lá no https://nanowrimo.org/ e cadastra a sua história.


 

Hoje trouxe um post sobre os autores que mais influenciam na minha escrita. 

Acredito que todo escritor tem os seus autores favoritos, que apreciam tanto na escrita como na jornada de escritor. Sinto grande familiaridade com os autores que vou citar, e muito disso se deve aos sentimentos que esses autores me transmitem em seus livros.

Eu me identifico com a escrita  literária mais fantasiosa e menos expositiva. Esses autores conseguem me envolver em seus livros, além de me passarem experiências que vou guardar por toda a vida

  • Cassandra Clare

Acho que todos sabem o quando a Cassie me inspirou para escrever a série Grim Reaper. Desde que li Cidade dos Ossos em 2013, fiquei encantada com a sua escrita que além de fantasiosa e mágica, há muitos sentimento em suas palavras. Ela consegue nos cativar com qualquer enredo, se tratando de qualquer personagem. 

  • Leigh Bardugo

Para mim, uma das maiores escritoras de fantasia da atualidade. Leigh sabe exatamente o que fazer para que as suas palavras penetrem em nossa mente, e imaginamos exatamente o que ela quer nos mostrar. Ela sabe construir um enredo de fantasia sem pontas soltas e sua imaginação é ilimitada. É a minha maior inspiração para escrever alta fantasia.

  • Jane Austen

Jane sempre será a autora do meu livro favorito (Orgulho  Preconceito). Com uma escrita extremamente racional, eu ainda não consigo descobrir como Jane Austen consegue provocar tantas emoções. Os seus dramas são contidos, são dramas da sua época. Os seus romances me causam arrepios e sua escrita é tão primorosa, que me inspira demais.

  • Victoria Schwab

A Victoria é outra autora com quem ainda tenho muito a aprender. Os seus livros são totalmente diferentes do que estou acostumada a ler. Ela possui uma imaginação incrível e um talento artístico para criação de mundos. Minha meta é ler todos os seus livros.

  • Brandon Sanderson


Brandon é um autor único, isso eu posso dizer. Não tem receio de criar o maior protagonismo feminimo em livros escritos por um homem (Mistsborn). Para quem conhece como essa indústria funciona, sabe que é algo muito raro. Brandon tem diversos vídeos espalhados na internet sobre a escrita de fantasia. Mistborn tem um dos sistemas mágicos mais diferenciados que já conheci e a escrita de Brandon não se compara.

  • L.J. Smith

Smith tem uma escrita sentimental, que sempre me deixa em estado de melancolia. Ela sabe como provocar emoções intensas em poucas frases. Eu leio L. J. Smith há anos e os seus livros não saem dos meus favoritos. Seus livros são aqueles que repetimos diversas vezes.


Esses são os principais autores que inspiram a minha escrita. Espero que tenham gostado das indicações. Acredito que a escrita toca o coração de cada autor de forma diferente. Comentem aqui embaixo o que acharam do post.






A educação hoje no Brasil ainda é muito precária. Não se fala sobre educar as crianças para uma vida adulta mais saudável e muito menos sobre o futuro das mesmas em relação às suas carreiras. O mundo vende a ideia de que uma universidade faz uma carreira e não é bem assim.

É bem fácil perceber que concluir uma Universidade hoje é apenas o mínimo. O país apresenta um alto índice de desemprego e ainda há poucos querendo empreender. A grade escolar não tem matérias de gestão e empreendedorismo, dentre outras disciplinas que podem agregar na vida dos estudantes. 

O mundo atual é mais complexo e obter múltiplas habilidades é o novo diferencial. Além disso, é necessário estar por dentro das tendências mundiais de mercado. Aprender sobre tecnologia, marketing e outras disciplinas.

A literatura pode ser a porta de entrada para formar indivíduos mais críticos. Para entender as necessidade da complexidade desse mundo e poder se agarrar as oportunidades, os indivíduos precisam desenvolver um senso crítico acerca do mundo de hoje. Por meio da literatura isso é possível, pois a leitura é um exercício constante e não exige tanto esforço do leitor quando se trata de um livro do seu gosto pessoal, e por isso o leitor desenvolve o senso crítico sem notar.

Formar cidadãos leitores é essencial para essa sociedade. Vivemos em um mundo complicado e cheios de restrições. Quase nunca o governo estará do nosso lado, por isso precisamos lutar para agregar na vidas das pessoas que não tem acesso.


Eu cheguei aqui como a autora que precisa se expressar e mostrar os meus livros para o mundo. Mas foi aqui que aprendi que não é só isso o que eu quero e busco.

-
Como autora, eu comecei a buscar o meu público e visibilidade de uma grande editora. Ainda não alcancei onde quero chegar e há muito chão pela frente.

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Como professora (algo que eu nunca pensei em me tornar) percebi que há mais de mim que eu posso dar. Ser professora nunca foi o meu sonho, eu sempre pensei que a minha graduação em letras não me levaria para o ramo da educação. Me enganei.

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Hoje os meus objetivos se tornam cada vez mais claros. Eu desejo usar a literatura para alcançar mais mentes. São os livros que mudaram o meu mundo e podem mudar o de outros leitores e escritores.

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Eu vejo a literatura como o caminho necessário para a educação e quero seguir por esse caminho. Algo que nunca imaginei.

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Hoje o meu foco é a escrita de fantasia. Um dia conto porque a fantasia meche tanto comigo.

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Escrever para mim é algo racional e emocional ao mesmo tempo. É transcendência. É Magia.

-
Espero ajudar mais pessoas com A Magia da Escrita Criativa e criar uma comunidade engajada em literatura.

O que a literatura é para você? 📖



Escrever Grim Reaper foi muito mais do que escrever uma história de fantasia urbana. Foi algo fácil e ao mesmo tempo difícil para mim.

Como autora, eu acredito que é nas entrelinhas que se escondem as maiores verdades do texto e hoje eu gostaria de revelar algumas dessas verdades.

A Jornada da Morte de Amy é muito mais do que a jornada dos Ceifadores. Amy, que tinha uma vida fútil no começo do livro, descobre um mundo de sombras após a sua morte. A morte em Grim Reaper não é a morte literal. Na capa de Jornada da Morte a frase “A vida às vezes pode ser um pesadelo pior que a própria morte” é a verdadeira intenção por trás dessa trilogia.

A vida de Amy, que antes era pacata e fútil, se torna um pesadelo. Não por causa da morte, mas sim por tudo o que a vida proporciona. Ninguém vive feliz o tempo todo e todos passamos por turbulências. Amy entra em um mundo novo de angústia e a forma como ela luta com isso é o que define quem ela é. O universo dos Ceifadores, os perigos daquele novo mundo, as sombras, tudo isso é tão novo para Amy e tão difícil.

Ela entende que não deve desistir do mundo, mesmo que Auguste faça questionamentos como: porque ela luta tanto para viver, se tudo é inútil?

Amy é forte, porque ela é verdadeira com os seus sentimentos e tem os motivos certos para lutar. Ela tem amigos e uma família que gosta dela, mas nem todos são como Amy, nem todos conseguem prosseguir com tantas dificuldades. E é sobre isso que Grim Reaper quer falar.



Escrever nem sempre é um processo fácil e divertido, muitas vezes exige bastante concentração e muito do nosso cérebro. Manter o ritmo de escrita constante é um desafio para diversos escritores e também acaba se tornando um tormento, pois nem sempre podemos passar para o papel o que realmente queremos.

Durante o mês de julho, finalmente eu tive bastante tempo livre para escrever, o que é uma coisa rara na minha vida, mas acontece que pouco consigo pegar no caderno ou no computador.

Sei que em parte é por pura falta de disciplina, por eu não ter o costume de escrever todos os dias, acabo por me deparar na situação de agora ter bastante tempo livre e não ser disciplinada para escrever diariamente. Por outro lado, todas as vezes que eu resolvo pegar no papel ou no computador e percebo que nas minhas histórias falta algo, alguma coisa que não consigo transmitir da minha imaginação para o romance.

A maioria dos escritores se deparam com essa sensação de vazio nas suas histórias. Na nossa imaginação tudo parece certo e perfeito, mas ao transmitirmos para o papel, nada se encaixa, tudo parece estar fora de ordem de alguma forma.

As vezes penso que talvez eu preciso amadurecer algumas das minhas histórias para serem finalmente escritas, porque ou eu não sou madura o suficiente para transmiti-las da melhor forma para o meu público ou elas não estão completas na minha mente.

De certa forma eu sei que preciso escrever todos os dias para melhorar como escritora, pois a técnica leva a perfeição. Mesmo assistindo diversos vídeos de escrita e escutando os conselhos dos meus amigos também escritores, eu penso que todo escritor se depara com essa situação continuamente.

Sei que é difícil, mas com a chegada de agosto pretendo montar um cronograma de estudos e de escrita que espero que me beneficiem e me inspire para que eu possa produzir mais. 

Se tudo der certo, farei uma postagem aqui no blog explicando as mudanças e espero que em novembro eu consiga finalmente estar no ritmo para o Nanowrimo.


Com isso, encerro esse post perguntando a você, qual o seu desafio literário como escritor(a)?

Escreve aqui nos comentários e até mais.











Esse ano eu e os meus amigos estamos muito empolgados para o Camp Nano que acontece em abril e julho de cada ano e que 2019 promete ser bem agitado!

Eu e Bettina não estaremos como o projeto de Grim Reaper 3 por que estamos esperando terminar as correções dos dois primeiros livros para retornamos a trilogia e finalizarmos. Contudo estaremos escrevendo os nossos projetos solos assim como Manoel. Nós três integramos a nossa cabine secreta de todos os nossos anos de amizade: a writerssociety.


Para quem não conhece Nanowrimo: National Novel Writing Month, basicamente significa o mês nacional para escrever livros.

O projeto tem como objetivo incentivar escritores do mundo inteiro a escreverem e finalizarem a suas histórias, tendo como a premissa que o livro deve ser escrito em apenas um mês. O evento online ocorre no próprio site do Nanowrimo onde os escritores podem fazer login e cadastrar suas histórias e preencher a sua meta de escrita diariamente. Ao final de novembro se conseguirmos finalizar a nossa meta, ganhamos um certificado muito legal.

Já o Camp Nano é um aquecimento para o Nanowrimo onde o objetivo é escrever em grupo. Funciona como um retiro para escritores virtuais e acontece sempre em abril e julho, onde as metas de escrita são estipuladas pelo escritor. O mais legal é que podemos organizar cabines que são tipo chats no site do Camp e interagir com o nosso grupo de escritores.

Esse ano estou empolgada para retomar um projeto que escrevo já tem algum tempo e principalmente como aquecimento para o Nanowrimo porque em novembro quero ir com tudo e terminar esse livro!
O que eu acho mais legal do Camp Nano é que eu Manoel e Bettina sempre nos reunimos em cafés aqui em Salvador para escrever e sempre temos bate-papos construtivos sobre escrita.

Então agora que conhecem um pouco de como funciona o projeto, desejo um bom Camping para vocês e que julho traga ótimos insights de escritas!

Comenta aqui em baixo se você gostou desse post e não esquece de compartilhar com os amigos!

Até a próxima!







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Oi, sou Nick!


Oi, sou Nick!

Sou escritora, formada em Licenciatura em Letras e tenho me aprofundado em Sociologia e Filosofia. Atualmente, atuo na área de Marketing, explorando estratégias, comunicação e comportamento humano. Minha trajetória é guiada pela busca constante por conhecimento, reflexão crítica e conexão entre ideias, pessoas e contextos sociais.


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