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tudo começou como um sonho

nessa cidade caótica, eu não acreditava em nada

você acreditaria?

naquela era de desejos quebrados

eu era tão jovem e sombria

e não conhecia a luz


ao longo dos anos,

eu projetei essa inspiração 

o colapso de outrora se tornou memorável

eu tinha visto tudo com grande fascínio

e essas lembranças nunca me abandonaram


mesmo após anos

a primavera ainda continuou a florescer

talvez esse esplendor nunca acabe

porque eu conheci o sentimento mais bonito do mundo

e eu não quero esquecer





Hoje quero trazer mais um texto pessoal aqui no blog. Eu pouco falo sobre a ansiedade social, por se tratar de um assunto particular, mas quero deixar registrado os meus pensamentos sobre isso, e explicar como é ser autora com e ter ansiedade social.

Para contextualizar vocês sobre o que é a Ansiedade Social, ou Ansiedade Social: 

É um transtorno, mais normal do que parece, onde a pessoa tem incapacidade de lidar com situações de interações sociais ou em lugares que coloquem a pessoa em evidência, gerando um grande desconforto e fazendo com que ela se sinta vulnerável e evite essas situações a qualquer custo.

A ansiedade social acontece 3 vezes mais em mulheres e tem muita a ver com traumas na infância, ambiente em que a pessoa convive ou conviveu, ou até fatores genéticos. Geralmente os fóbicos se sentem analisados o tempo inteiro e julgados pelas suas palavras, comportamento e atitudes. 

Ansiedade social não é uma doença e não deve ser visto como uma doença. O individuo tem total capacidade de viver bem, mas o medo é paralisante. Se trata de um transtorno de ansiedade, às vezes acompanhado de síndrome do pânico e agarofobia (medo em que a pessoa evita lugares e situações que possam causar sensação de pânico, aprisionamento, impotência ou constrangimento), a ansiedade social paralisa de verdade, porque desencadeia reações corporais fortes, que muitas vezes a pessoa pode até desmaiar.

Há um grande desentendimento e preconceito sobre os fóbicos sociais, muitos são taxados como desinteressados por não conseguirem sair de casa para trabalhar ou estudar. 

Como a ansiedade social afeta a minha carreira de escritora?


Falando um pouco sobre mim e a minha trajetória como escritora:

Escrever na internet tem sido libertador em vários aspectos, mas nem sempre foi assim. No ínicio, eu acreditava que ser escritora de ficção era só escrever livros e encontrar uma boa editora, e essa editoria faria todo o marketing. Eu desejava ser uma escritora que não precisasse aparecer muito. Para mim ser escritora nunca foi sobre fama e mais sobre querer despejar os meus sentimentos no mundo para ser lida e compreendida. Foi a forma que encontrei de me expressar.

Tendo ansiedade social eu nunca fui muito expressiva. Nunca gostei muito de interagir e falar sobre mim, é algo da própria ansiedade querer se proteger e se esconder do mundo. Mas como todo individuo, eu precisava me comunicar de alguma forma, e foi na literatura que me encontrei. Só que aí é que está o grande problema: não dá para ser escritor sem fazer um marketing pessoal. Eu negligenciei isso por muito tempo, até o ponto que percebi que queria muito ser lida e iria levar a sério a literatura. 

Quando comecei a fazer marketing na internet, já me sentia muito atrasada. Eu nunca tive um blog, ou Instagram e YouTube. Em 2019 foi quando comecei e posso dizer que foi um dos momentos mais desconfortáveis para mim. Eu não gostava de fotos e criar vídeos, eu tive que me acostumar com isso e criar conteúdo para a web. 

De certo ponto foi bom, principalmente em relação ao blog, onde percebi que gosto de escrever resenhas e outros textos, além da literatura. Mas quem vê as minhas fotos no Instagram, pode acreditar que eu adoro fotografias e me fantasiar de Elfo. De certa forma, gosto de me fantasiar e ver como fica as minhas fotos de Elfo, mas postar essas fotos exige muito esforço e desconforto da minha parte.

Para eu chegar até aqui, eu tive que trabalhar muito a minha mente, para ter coragem de me expor dessa maneira. Porque o Elfo Livre hoje faz parte do meu branding, mas não foi fácil me convencer disso. Quando tomei a decisão de começar a me vestir de Elfo, eu fiz isso pela literatura. O Elfo Livre se tornou o meu alter-ego. Com uma personalidade mais espontânea, quando faço as fotos, eu tenho que entrar em um personagem que não sou eu mesma. 

Nick Exaltação não consegue se expor, o Elfo Livre consegue. Nick Exaltação não consegue fazer amizades sozinha, mas o Elfo Livre é diferente. Tem me ajudado bastante esse trabalho que faço na internet.

O futuro do projeto Elfo Livre


Há alguns meses estou paralisada, não consigo gravar vídeos e postar fotos. Não sinto vontade de me expor. Acredito que superei o meu medo dos julgamentos, eu penso que eu sou eu, e isso deve me bastar. Mas a ansiedade social não funciona assim. Mesmo superando alguns medos, não quer dizer que vou me tornar extrovertida. Eu ainda vivo reclusa. Moro sozinha, quase não saio de casa, trabalho em casa, não tenho confiança para fazer amigos e não consigo confiar nas pessoas rapidamente. Pode parecer uma vida estranha, mas eu gosto de viver assim. O meu maior impeditivo hoje é de fazer networking no meio literário, infelizmente não consigo. Não tenho carisma para isso.

Gostaria de conseguir fazer amizades incríveis no meio literário, só que há uma força interna que não deixa. Fico muito ansiosa em incomodar as pessoas e tenho medo de me decepcionar. Acredito que os amigos que tenho são pessoas especiais, que conseguiram ultrapassar essa minha barreira, e tiveram paciência comigo, não pensaram que sou metida porque não sou entrosada. Eu realmente desejo me entrosar com as pessoas, mas enquanto não aprendo sobre isso, desejo continuar com o Projeto Elfo Livre, que é o que tem me ajudado a sair da caixa.






Livro: Ainda bem que encontrei voçê

Autor: Marie Pessoa

Editora: Independente

Sinopse: Quando Kariya decidiu ir até o Museu Submerso para a estreia de um documentário, não imaginou encontrar por lá Lana Boeing, sua grande paixão platônica. Agora, ela terá que lidar com a timidez e o passado para beijar a mulher dos seus sonhos.





Kariya é a protagonista da história e visitou pela primeira vez o Museu Submerso para assistir a estreia de um documentário que ajudou a produzir. Dame, a produtora do documentário pede para vê-la e Kariya encontra Lana. Lana que é fã dos trabalhos de Dame, mentiu que estava com Kariya para conhecer a diretora.
 
Kariya conhece pouco de Lana, mas o pouco que sabe já desperta o seu interesse. Juntas, as duas assistem ao documentário que trata-se sobre as obras da mãe de Kariya.
 
O romance neste conto é bem leve e fofo e pelo final dá para perceber que Marie pretende trazer mais por aí. 
 
Gostei muito sobre a história de Marina, a mãe de Kariya. A protagonista possui muitos sentimentos sobre o passado, sentimentos confusos e bonitos. Ela sente falta da mãe e de uma família mais presente.
 
Acredito que se Marie pretende continuar com essa história, ainda tem muita coisa boa que pode vir do enredo. 

Você pode encontrar o conto na amazon.


Marie Pessoa é uma jovem escritora e estudante de jornalismo. Catarinense e manezinha da Ilha, ama criar e conhecer novas histórias, fictícias ou não. Autora do romance erótico "Vertigo" e de outras histórias. Pode ser encontrada no Instagram @marie.escritora ou no Twitter @mariepessoa_.
 
 
 
 
 

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Oi, sou Nick!


Oi, sou Nick!

Sou escritora, graduada em Letras e trabalho na área de marketing. Sou muito conectada com a arte e tecnologia desde a infância, além de fã incondicional da cultura asiática e leitora assídua. Aqui no blog, falo sobre escrita criativa, livros, e trago alguns dos meus textos.


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Criado por Nick Exaltação