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 Resenha - Bad and Crazy (2021) | 배드 앤 크레이지

Título: Bad and Crazy (2021) | 배드 앤 크레이지

Emissora: iQiyi, tvN

País: Coréia do Sul

Ano: 2021

Sinopse: Bad and Crazy gira em torno de um detetive corrupto que começa a manifestar uma dupla personalidade com senso de justiça. Soo-Yeol (Lee Dong-wook) trabalha como policial e é competente em seu trabalho, mas tem atitudes questionáveis. Ele fará qualquer coisa para obter sucesso e não deixa que nada interfira em seu caminho. Devido a sua personalidade ambiciosa, ele recebeu diversas promoções em um curto período. Sua vida muda completamente com a chegada de K (Wi Ha-joon). K é uma pessoa justa e moral, mas também um pouco desequilibrado. Sempre que vê alguma injustiça, ele a enfrenta.

Bad and Crazy (2021) | 배드 앤 크레이지

Bad and Crazy (2021) é um drama sul-coreano que mergulhou nas complexidades da moralidade humana, trazendo à tona temas como ambição, justiça e redenção. Com performances marcantes e um enredo repleto de reviravoltas, essa série conquista os espectadores desde o primeiro episódio.

A história de "Bad and Crazy" acompanha Soo Yeol (Lee Dong Wook), um policial do Departamento de Polícia de Mooui, que possui uma ética questionável. Determinado a alcançar o sucesso, ele está disposto a fazer qualquer coisa para progredir em sua carreira. No entanto, sua vida tranquila é abalada com a chegada de K (Wi Ha Joon), um homem justo, mas também um tanto louco. 

Bad and Crazy (2021) | 배드 앤 크레이지


Sempre que K se depara com injustiças, ele age com violência, sonhando em ser um herói. Hee Gyeom (por Han Ji Eun) é uma tenente da polícia que trabalha no esquadrão antidrogas do Departamento de Polícia de Mooui. Ela é uma pessoa justa e entusiasmada em seu trabalho, tendo tido um relacionamento anterior com Soo Yeol.

Ao longo dos episódios, descobrimos que Soo Yeol sofre de transtorno dissociativo de identidade, sendo a personalidade de K uma manifestação desse transtorno. Essa dinâmica traz uma interessante complexidade ao enredo, com a atuação impressionante de Wi Ha Joon. 

Bad and Crazy (2021) | 배드 앤 크레이지

A trama de "Bad and Crazy" é conduzida de forma envolvente, apresentando mini-arcos e histórias secundárias que mantinham o público intrigado a cada dois episódios. O desenvolvimento dos personagens é gradual e cuidadoso, especialmente no caso de Soo Yeol, que passa de um policial corrupto a um homem em busca de redenção. A evolução dos personagens é bem trabalhada ao longo da série, oferecendo um crescimento realista e cativante.

As atuações de Lee Dong Wook e Wi Ha Joon são dignas de elogio, com uma química perfeita em cena, mal posso esperar para ver mais dramas desses dois. O restante do elenco também entrega performances excelentes, destacando-se o relacionamento entre Kyung Tae (Cha Hak-yeon) e Shin Jun-hyeok (Jung Sung-il), que proporcionou momentos dramáticos.

Bad and Crazy (2021) | 배드 앤 크레이지


Jung Sung-il está impressionante nesse drama, além de The Glory, esse foi outro drama dele, e gostei muito da sua atuação. Diferente de The Glory, em Bad and Crazy, ele entregou tudo nesse papel. Lee Dong Wook também está bem diferente do seu papel em Stranger From Hell, outro drama dele que é imperdível. 

Bad and Crazy foi uma surpresa para mim, alé de muita comédia, ação e suspense, ele conseguiu entregar tudo o que estava procurando para me divertir!

Você pode assistir Bad and Crazy na Netflix.

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 Uma Magia Destilada em Veneno

Livro: Uma Magia Destilada em Veneno

Série: Os Livros do Chá

Autor(a): Judy I. Lin

Editora: Galera Record

Minha Avaliação: ⭐⭐⭐⭐⭐

Sinopse: Eleito pela revista People como o melhor livro da temporada, Uma magia destilada em veneno foi best-seller do New York Times, USA Today, Publisher’s Weekly e da Associação Americana de Livrarias.

Filha de um médico e de uma mestre da arte Shénnóng, Ning estava conformada com o arranjo familiar em que seguiria os passos do pai enquanto a irmã, Shu, seguiria os da mãe. Mas quando um chá envenenado leva sua mãe à morte e adoece gravemente sua irmã, os desejos secretos do coração de Ning se misturam à busca pelo antídoto que salvará Shu.

A jornada de Ning a leva até o palácio, onde será realizada uma competição para escolher o novo mestre Shénnóng da corte. O prêmio? Um pedido concedido pela própria princesa. Desesperada para salvar Shu, Ning vê na competição sua única alternativa e, mesmo não sendo a aprendiz da mãe, decide arriscar se passar pela irmã para competir. O que ela não imaginava é que as políticas da corte poderiam ser mais perigosas do que o chá envenenado que vem assolando todo o império de Dàxi?

Agora, Ning está sozinha na capital e cheia de segredos que podem não só eliminá-la da competição como condenar sua família a um destino terrível. Além disso, ainda precisará provar suas habilidades no preparo de chás com propriedades lendárias enquanto se vê cada vez mais envolvida nas intrigas da corte, as provações cada vez mais perigosas da competição e os falsos aliados que podem pôr em risco seu objetivo de salvar Shu — e a própria vida.

"A narrativa exuberante e descritiva ilustra bem o cenário mágico bem construído deste universo, e cada reviravolta na história surpreende e encanta, fazendo desta uma fantasia rica em cada página. Tanto um thriller político quanto uma fantasia, vai agradar aos leitores de A Viúva de Ferro, de Xiran Jay Zhao, e Prazeres Violentos, de Chloe Gong. O final fará com que os leitores imploram pela sequência." — School Library Journal.

"Agora entendo. A magia não está na cerimônia do chá ou na partilha de uma xícara. Está na conexão, na breve união de almas. As folhas de chá são um canal e os ingredientes, as indicações"

Resenha:

Uma Magia Destilada em Veneno é um livro de Fantasia Chinesa da autora Judy I. Lin. Foi eleito o melhor livro da temporada revista People e é um best-seller do New York Times, USA Today, Publisher’s Weekly e da Associação Americana de Livrarias.

Só pela capa a gente já consegue captar muito da essência da história. Adorei a arte de capa da editora Galera Record, eles capricharam demais, ansiosa para ver a capa do segundo livro.
A história é sobre Ning, uma garota simples que mora em um interior da capital de Dàxi, um reino que está passando por algumas revoltas. Dentre essas revoltas para desestabilizar o império, existe o misterioso Sombra, que está envenenando os Chás e matando diversas pessoas.

A mãe de Ning era uma Mestre Shénnóng, ela conseguia dominar a arte da Magia do Chá. Mas por causa da Sombra, ela morreu envenenada. Ning vive em remorso, pois foi aquela quem preparou o Chá mágico para a sua mãe e para a sua irmã, que também está doente por conta do veneno.

Ning e Shu (sua irmã) também são filhas de um médico, Ning era a aprendiz do seu pai, mas mesmo um médico não consegue curar um envenenamento tão poderoso de um Shénnóng-shi(Mestre Shénnóng). Shu seria a aprendiz da sua mãe (Shénnóng-tú), mas como Shu está doente, Ning resolve entrar em uma competição de Shénnóng-tú do palácio, para se tornar Shénnóng-shi e ganhar um favor da realeza. Ela deseja algo que possa curar a doença de Shu.

Mesmo não sendo a aprendiz da sua mãe, Ning tem uma habilidade nata com a arte do Chá e consegue entrar na competição com facilidade.

A competição tem etapas bem desafiadoras, e ao mesmo tempo, alguns Lordes Shénnóng-tú já possuem um certo favoritismo para ganhar a competição. Os jurados são altamente exigentes e os testes são enigmáticos. 

O sistema mágico é bastante diferente do que estamos acostumados com outros livros. A magia do chá tem a ver com os ingredientes, modo de preparo e do Shénnóng-shi ter afinidade com a própria magia. Cada ingrediente tem um propósito e alguns ingredientes são mais raros e só podem ser conseguidos no palácio.  

Ning também conhece Kang, um homem enigmático, que de alguma forma tem ligação com o palácio, e de primeira eles formam um laço com uma magia, e conseguem se entender muito bem. Há um romance, mas não é muito o foco da série, e neste primeiro livro, é deixado bastante de lado.

É muito interessante ver a cultura chinesa ser retratada do jeito que ela é, sem estereótipos ocidentais. Senti falta de alguns termos que foram traduzidos para o português, mas os termos mais importantes não foram traduzidos e o livro possui um glossário para que o leitor possa consultar. Outra coisa legal é que a corte de Dàxi é muito bem representada como uma corte de um antigo império chinês. Em Dàxi, os camponeses não têm vez, uma mera frase errada, é capaz de acabar com a vida de um camponês ou um criado. Os nobres vivem de luxo e muitas vezes são corruptos. Além das próprias intrigas da corte e do fato do Imperador por estar doente não aparecer muito, e a princesa está no cargo de regente. Mesmo sendo nova, a princesa consegue se sair bem em meio a falsidade e intrigas e também pode ser bastante fria e cruel.

Esse primeiro livro é um pouco parado, porque por mais que tenha como pano de fundo, uma revolta que se torna cada vez mais eminente, acredito que a autora quis mostrar as articulações da corte imperial, e o final do livro já deixa claro que o segundo volume será mais agitado que o primeiro.

A Ning é uma protagonista que não tem muito propósito na vida, por ter tido uma vida pobre e sofrida, tudo o que deseja é salvar as pessoas que ama, mas o seu desenvolvimento ao longo da história é bastante notório.

Estou ansiosa para ler o último livro da duologia e saber o que vai acontecer com os personagens e com o império.

Você pode comprar Uma Magia Destilada em Veneno na Amazon:


 Fábulas de La Fontaine, Jean de La Fontaine

Livro: Fábulas de La Fontaine

Autor(a): Jean de La Fontaine

Editora: Martin Claret

Ano de publicação: 2012

Minha Avaliação: ⭐⭐⭐⭐

Sinopse: Considerado o pai da fábula moderna, La Fontaine tornou-se conhecido internacionalmente com suas criações inspiradas nas tradições clássica e oriental. Fábulas é sua obra mais famosa. Escrita em versos, com uma linguagem simples e atraente que conquista imediatamente seus leitores, inclui histórias mundialmente conhecidas, como A cigarra e a formiga , O corvo e a raposa e A lebre e a tartaruga.

La Fontaine trata de temas universais, como a vaidade, a estupidez e o vício humanos, retratados por meio dos animais. Segundo ele, sua obra "é uma pintura em que podemos encontrar nosso próprio retrato".

Esta edição é uma antologia de suas mais importantes composições, traduzidas por célebres escritores brasileiros e portugueses, com ilustrações de Grandville.

“Tendo a cigarra, em cantigas, Folgado todo o verão, Achou-se em penúria extrema, Na tormentosa estação. Não lhe restando migalha Que trincasse, a tagarela Foi valer-se da formiga, Que morava perto dela.”


Resenha: 

La Fontaine é considerado o pai da fábula moderna, e nessa antologia, a editora Martin Claret reuniu as principais fábulas do autor, como “A Raposa e as Uvas”, “A Lebre e a Tartaruga” e “A Cigarra e a Formiga”.

A maioria das fábulas envolve animais, e com uma leitura dinâmica e divertida, todas trazem ensinamentos de vida, como: preguiça, inveja, cobiça, ganância e muitos outros.

A maioria das histórias são bem simples de entender, e algumas também falam sobre a bondade e as recompensas através de boas práticas. La Fontaine ficou muito conhecido com essas histórias, que se popularizaram por todo o mundo até hoje.

Durante a leitura de suas fábulas encontramos algumas referências e fábulas inspiradas em Esopo, considerado o precursor do estilo literário.

Confesso que a minha fábula favorita sempre foi “A Lebre e a Tartaruga”, de forma bem simples, a história conta que todos podemos alcançar os seus objetivos com esforço, e a nossa dificuldade na partida e falta de talento, não atrapalha de vencermos a nossa própria corrida.

É um livro pequeno, mas que você pode ler aos poucos, intercalando com outras leituras.

E você, já leu as Fábulas de La Fontaine?

Compre o livro na amazon:


 O Livro sem Nome

Livro: O Livro Sem Nome

Autor(a): Marcos Dyonisio

Editora: Drago Editorial

Minha Avaliação: ⭐⭐⭐⭐⭐

Sinopse: Toda sinopse de um livro começa com o autor dizendo o nome da obra, o que neste caso não é possível, pois ele se chama: O LIVRO SEM NOME.

Por quê? A começar pelo protagonista, nenhum personagem do livro tem um nome; e este é mais um dos mistérios que se escondem em suas páginas.

Criado num mosteiro onde os monges seguem o voto de silêncio, órfão e sem lembrar nada sobre sua origem, ele foi levado ainda criança para o convívio dos monges que o criaram.

A jornada do jovem sem nome em busca da sua voz perdida, na verdade simboliza a procura por seu lugar no mundo. Enquanto avança, percorre os caminhos dos maiores mistérios da humanidade, desde a madrugada dos tempos: a morte, os sonhos, as pistas de Deus, o amor, a magia, o bem e o mal.

Do leste europeu até a França, passando pelo oriente, o livro nos mostra uma viagem para longe do castelo onde o jovem foi criado, mas que de fato, revela ser uma viagem para dentro de si mesmo, enfrentando suas sombras e medos; seus anjos e demônios, que inclusive aparecem na história. Procurando respostas que todos os seres humanos buscam desde que o primeiro da criação do mundo, mas para as quais, às vezes, nem sequer existem perguntas.

Sem ter sua própria voz, o jovem sem nome é dominado pelas vozes que vivem dentro da sua cabeça, e de todos nós. O Medo, a Culpa, a Fé, a Razão, a Dúvida, o Ódio, além das vozes do Silêncio e do Coração, tornam-se personagens atuantes neste livro e influem nos acontecimentos, para o bem e para o mal. As vozes comentam, conversam, brigam, dialogam, influem e até narram partes da história. E assim, tornam-se personagens como qualquer outro, participam da história ativamente, tornando este, um livro tão único, que não há um nome que possa defini-lo.

“Tudo era uma questão de escolha e de ser responsável por cada uma delas, tanto as certas, quanto as erradas.”



Resenha:


O livro de estreia do autor Marcos Dyonisio é uma viagem surreal para o centro de nós mesmo. A história começa quando o Jovem Sem Nome é deixado em um mosteiro. Sem Nome, sem identidade e sem memórias, esse jovem é criado para fazer o voto de silêncio quando adulto, mas a sua vida vira de ponta-cabeça, quando o Monsenhor expulsa-o do mosteiro, para que ele encontre a sua voz perdida e busque as respostas para questionamentos que nem ele mesmo se fez.

Em sua jornada, o Jovem sem nome conhece vários personagens, que vão ensiná-lo sobre a procura da sua verdadeira verdade e o seu lugar no mundo. Esses encontros e desencontros criam no Jovem a vontade de deixar a sua pegada no mundo, realizar seus sonhos.

Com uma narrativa diferente de tudo o que já vimos, o autor cria um universo de encontro de várias culturas, religiões e fé. A jornada do Jovem Sem Nome, também posso dizer, que é a jornada de todos nós. O livro traz uma visão espiritualista e filosófica sobre sincronicidades, espiritualidade e missão de vida. Uma obra para ser lida e, acima de tudo, sentida.

“Sua energia atrai tudo e todos que aparecem na sua vida.”


Confesso que a leitura chegou para mim em um momento certo, com passagens que condizem com o meu momento de vida, sobre escolhas e tudo mais. Eu acredito verdadeiramente nas palavras do autor, que independente de religiões e fé, nós vimos ao mundo para deixar a nossa marca e encontrar a nossa verdade e ouvir a nossa voz.

No meio de tantas vozes dentro de si (voz da razão, voz do medo, voz da culpa, etc), o Jovem Sem Nome parte em uma busca da própria voz, sem saber para onde vai, ele é guiado pelo mundo espiritual e tudo a sua volta conspira para que ele encontre o que procura. O final do livro é uma surpresa e ao mesmo tempo, algo que talvez já sabíamos. 

Conheci o Marcos Dyonisio em 2021 e levou um tempo para o lançamento do seu primeiro livro. O autor possui uma escrita envolvente e o estilo do livro é diferente de qualquer coisa que vocês vão ler.

Conheça o autor:

Marcos Dyonisio. Nascido no Rio de Janeiro, mora em SP há mais de vinte anos. 
Redator publicitário, sempre trabalhou com criação, mas sonhava em produzir algo autoral e, por isso, decidiu tornar-se escritor. 
O Livro Sem nome é sua primeira obra, um romance que transporta para a ficção, toda a experiência que adquiriu na sua própria busca espiritual.



Siga o autor Marcos Dyonisio no Instagram:  instagram.com/m.dyonisio/

Compre o livro físico ou e-book na Amazon:



 
Livro: O Castelo Animado
 
Autor(a): Diana Wynne Jones
 
Série: O Castelo Animado
 
Editora: Galera Record
 
Sinopse: Mergulhe no universo mágico de Diana Wynne Jones, que inspirou a animação O castelo animado do Studio Ghibli. Nomeado pela revista Times como uma das fantasias mais icônicas de todos os tempos.
Certo dia, enquanto trabalha na chapelaria da família, a jovem Sophie é surpreendida e misteriosamente amaldiçoada por uma terrível bruxa, que a transforma em uma senhora de noventa anos. Sem saber como se livrar do feitiço e com receio de não ser reconhecida pelas irmãs, Sophie foge e acaba parando em um fantástico castelo, comandado pelo jovem e sedutor Mago Howl, cuja reputação é de devorador de corações das moças do povoado. No castelo, onde passa a trabalhar, Sophie promove uma grande transformação, mudando os hábitos de Michael, o aprendiz de mago, e de Calcifer, o demônio do fogo, responsável pela “vida mágica” do lugar.
 
Além de ficar presa no corpo de uma senhora, o feitiço impede que Sophie revele que está sob o efeito de uma maldição. Calcifer, que logo percebe o que está acontecendo, propõe que ela o ajude a se libertar do pacto que o liga ao Mago Howl, oferecendo, em troca, ajuda para quebrar a maldição da Bruxa.
 
Enquanto Sophie aprende a lidar, na inusitada rotina do castelo, com o insensível e impetuoso Howl, ela descobre um novo mundo, repleto de magias e maldições, bruxas e feiticeiros, e – o mais importante – conhece uma nova e surpreendente versão de si mesma.
 
De um modo ou outro interligadas, as histórias de Diana Wynne Jones são, definitivamente, o que você precisa para escapar do mundo real e viajar para bem longe: em um tapete diferente, para uma cidade distante, refúgio de poções mágicas, personagens fantásticos e um segredo a cada esquina. Com um projeto gráfico especialmente por Isadora Zeferino (@imzeferino), ilustradora carioca dona de trabalhos super coloridos e com clientes como Faber Castell, Globosat e Melissa, O castelo animado e as demais obras da autora são o presente ideal – para alguém que você ama ou, melhor ainda, você mesmo.



Resenha:
 
Sophie Hatter é a irmã mais velha de três irmãs. Ela e a madrasta Fanny administram uma chapelaria, que Sophia herdará no futuro. Elas vivem em uma terra chamada Ingary, e Fanny resolve decidir o futuro das outras duas filhas, Lettie e Marta. Marta é enviada para trabalhar com a feiticeira Sra. Fairfax e Lettie, deve trabalhar na confeitaria Cesari. Sophie, que herdará a chapelaria, deve ajudar a confeccionar os chapéus, enquanto Fanny administra.
 
Sophie é uma garota bastante responsável, por si só ela se enche de trabalho, e não acredita em um futuro para ela mesma. Sophia tem um talento para criar chapéus ou qualquer coisa que ela toque, mas ela não se vê como dona de uma chapelaria para sempre.
 
Na cidade, os seus chapéus se tornam um sucesso, e quando a Bruxa das Terras Desoladas vai até a chapelaria para comprar um dos chapéus de Sophia, a bruxa não se agrada e acaba se desentendendo com a garota. Chateada com a sua vida sem graça, Sophie manda a bruxa embora, mas sem saber que ela era uma bruxa.
 
A Bruxa das Terras Desoladas, não deixa por isso mesmo, e lança um feitiço que transforma Sophie em uma velha, e impede que a garota conte a qualquer pessoa sobre o feitiço. 
 
Sophie percebendo que se tornou uma velha, não se sente abatida, pois por dentro ela já se sentia como uma velha. Ela fica com medo da sua família vê-la daquele jeito, e foge para encontrar o seu destino.
 
Em sua jornada como uma velha, Sophie precisa de um lugar para se esquentar, depois de andar muito, e não encontrar nada, Sophie encontrar o Castelo Animado do famoso Mago Howl, que tem a má reputação de devorar corações de garotas bonitas. Sophie percebe que Howl não é um perigo para uma velha, e consegue se refugiar no castelo.
 
O Castelo Animado é um castelo voador que viaja por várias cidades. Lá dentro Sophie conhece Calcifer, o demônio do fogo, que reconhece que Sophie está sob algum feitiço, e propõe um pacto: Sophie deve ajudá-lo a se livrar do feitiço com Howl, e Calcifer, ajudaria Sophie a se livrar do feitiço dela.
 
Sophie também conhece Michael, o aprendiz de 15 anos do Mago Howl, e quando ela conhece Howl, ela inventa a desculpa que deveria ser a faxineira do castelo. Howl, que parece não se importar com nada que não seja a conquista de belas garotas, deixa Sophie ficar e limpar o castelo imundo.
 
Em sua aventura no Castelo Animado, Sophie aprende mais sobre aquele mundo mágico. Ela é muito responsável e sempre tenta resolver os problemas, se metendo onde não é chamada e agindo sem pedir ajuda. Sophie tem boas intenções, mas ela coloca muito peso em seus ombros por ser uma pessoa tão responsável. 
 
No decorrer da história, Sophie entende mais sobre o Mago Howl e as suas intenções, entende mais sobre si mesma.
 
Eu particularmente não esperava que a história me surpreendesse tanto. A escrita de Diana Wynne Jones é muito fantasiosa, o livro é de fácil leitura, porém há grande profundidade. Eu corri para assistir a animação com o mesmo nome, adaptada pelo Studio Ghibli em 2004. A animação tem vários pontos diferentes do livro, mas também ficou muito linda. Entre a animação e o livro, ainda prefiro o livro, pela riqueza de detalhes do mundo que Diana criou.
 
O Castelo animado é o tipo de história que deixa um gostinho de quero mais. O final é lindo, mas eu ainda queria saber mais sobre como foi a vida de Sophie do final em diante. Diana ainda conseguiu dar destaque a todos os personagens, em todos os momentos, os personagens reaparecem, e isso foi muito bom para a história.
 
Diana Wynne Jones cursou inglês em Oxford e foi aluna de C. S. Lewis e J. R. R. Tolkien. Desejo conhecer mais sobre a autora e seus livros.


Filme: The Call (A Ligação)

Diretor: Lee Chung Hyun

Ano: 2020

Sinopse: Duas pessoas vivem em tempos diferentes. Seo Yeon vive no presente e Young Sook vive no passado. Um telefonema conecta as duas, e suas vidas mudam irrevogavelmente.


Terror psicológico que também utiliza elementos de ficção cientifica.

Kim Seo Yeon (Park Shinhye) se muda para a sua antiga casa, depois de um longo tempo. Ela tem um relacionamento conturbado com a sua mãe (Kim Sung Ryung), que está no hospital, com uma doença terminal. Ala não se dá bem com a mãe, desde a morte do seu pai, na qual culpa a mãe do ocorrido.


Na casa antiga da sua família, Seo Yeon começa a receber ligações de um antigo telefone, de uma pessoa pedindo ajuda. Seo Yeon pensa que pode ser trote, mas as ligações continuam chegando. 

Por meio das ligações, Kim Seo Yeon conhece Oh Yeong Sook (Jeon Jong Seo), uma mulher que está sendo presa pela sua madrasta que é uma Xamã. Sua madrasta ou tutora acredita que Oh Yeong Sook está possuída ou tem algum poder maligno que pode causar desastres, por isso, ela prende a garota e faz diversos tratamentos cruéis.


Quando enfim Oh Yeong Sook consegue se comunicar com a Kim Seo Yeon, que sente empatia pela menina, as duas se tornam amigas através das ligações.

O filme apresenta um plot com linhas temporais diferentes, onde as duas personagens vivem ou viveram na mesma casa, sendo que a Kim Seo Yeon está no presente e a Oh Yeong Sook está em 1999. Sendo assim, Kim Seo Yeon consegue identificar através da internet, alguns acontecimentos da vida da amiga, e ambas se ajudam a mudar os acontecimentos.

Durante o longa, Kim Seo Yeon percebe que tem algo de errado com Oh Yeong Sook, que parece sofrer de alguns transtornos psicológicos. Ao longo da trama, a amizade das duas se transforma em um verdadeiro terror e Kim Seo Yeon se arrepende de ter ajudado a garota, que aparentemente estava sendo maltratada.

A Ligação (The Call) é um filme que impressiona na produção, fotografia, cenas de tensão e principalmente na atuação das atrizes principais. É impossível descobrir o que vai acontecer no filme e ficamos torcendo para que nada de ruim aconteça. A história é bastante carregada e repleta de conflitos, não tem como não sentir a tensão do enredo. A trama traz diversos paradoxos temporais mostrando os impactos negativos e positivos de cada mudança no tempo.



O final deixou algumas pontas soltas e acredito que talvez foi intencional. É difícil saber o que realmente aconteceu no final do filme, pois há duas alternativas. Isso não me incomodou de jeito nenhum, mas acredito que para algumas pessoas, pode ser incômodo não saber o final correto da trama.

The Call é um filme coreano, que você pode assistir, mesmo não sabendo muito sobre a cultura da Coréia, é um filme para todos. Você pode encontrá-lo no catálogo da Netflix.

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Oi, sou Nick!

Sou escritora, graduada em Letras e atualmente trabalho na área de marketing. Sou muito conectada com a arte e tecnologia desde a infância, além de fã incondicional da cultura asiática e leitora assídua, Aqui no blog, falo sobre escrita criativa, sobre livros, e trago alguns dos meus textos.


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