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No post anterior dessa série de posts sobre a busca da autenticidade, abordei sobre como a pobreza pode transformar a nossa mentalidade. Mas, neste texto, quero falar sobre algo diferente: os traumas de rejeição e abandono. Eles são marcas que todo ser humano está suscetível a carregar desde o nascimento.

Além de termos que lidar com a escassez, com os paradigmas da pobreza e com as limitações impostas ainda na infância, nós também enfrentamos outro desafio: as feridas do abandono e da rejeição. E isso não tem nada a ver com classe social.

O medo de não se encaixar e o medo de ser deixado de lado são sentimentos assustadores. Eu consigo compreender bem esse peso. E talvez seja justamente por causa dele que tantas pessoas se esforçam tanto para serem aceitas em ambientes onde, no fundo, já não cabem mais.


Entre o silêncio e a necessidade de provar quem somos

Ao longo da vida, percebi que as questões do abandono e da rejeição se manifestam de formas diferentes para cada pessoa. Para alguns, os traumas de abandono são mais evidentes; para outros, os de rejeição falam mais alto.

Notei que quem carrega de forma mais latente o trauma do abandono tende a não se esforçar tanto para se encaixar (isso não é um fato preciso). Quando tenta, geralmente faz isso de maneira silenciosa, buscando agradar de forma sutil. Já quem tem feridas mais ligadas à rejeição, parece viver com uma necessidade constante de provar algo, de se provar o tempo inteiro para os outros. Muitas vezes, essa busca por validação pode até resvalar no egocentrismo, uma defesa criada para lidar com o medo de não ser aceito.

Essas inseguranças que nos acompanham na vida adulta, muitas vezes têm origem lá atrás: em pequenas rejeições, na falta de validação na infância, em crescer em ambientes críticos e hostis demais, sendo tratados com acidez e com pouco ou nenhum afeto. Para quem viveu dessa forma, pode até parecer “normal”, mas a verdade é que essas marcas acabam moldando nossa forma de enxergar a nós mesmos e ao mundo.

E aí surgem pensamentos como: “Se eu sumisse agora, alguém sentiria minha falta?” ou “Será que eu realmente não sou bom o suficiente?”. Esses questionamentos não aparecem do nada. São ecos de experiências que viraram cicatrizes invisíveis e que nos acompanham sem que a gente perceba.

Eu mesma já vivencie situações assim. Entrei em relacionamentos de amizade querendo mostrar a minha versão mais autêntica, mas recuei diante do julgamento. Muitas vezes, mesmo quando a gente tenta ser verdadeiro, acaba sendo podado por outras pessoas que também carregam seus próprios traumas e acreditam que criticas acidas é algo normal.

O resultado? Alguns se calam e deixam de se expressar. Outros, por outro lado, exageram na autoexpressão, impondo sua presença de uma forma dura ou agressiva, quase como se dissessem: “Essa é a minha personalidade e vocês vão ter que me aceitar!”. Mas, no fundo, nenhuma dessas posturas é saudável.

Sem perceber, entramos em relacionamentos conflituosos, ora em constante oposição para não sentirmos a rejeição, ora em silêncio para sermos aceito. Em ambos os casos, acabamos nos abandonando e nos rejeitando.

É doloroso admitir, mas essa dinâmica faz parte da experiência de todo ser humano em algum nível. A diferença está em trazer essas feridas para a consciência. Só assim podemos parar de repetir os mesmos padrões e começar a nos relacionar de uma forma mais inteira, mais nossa.


Relato pessoal: O desconforto de impor limites

Eu sempre fui uma criança muito quieta. Desde cedo, entendi que podia fazer tudo sozinha e que estava tudo bem assim. Não gostava de criar problemas para mim mesma e nem para os outros.

Hoje, olhando para o meu processo de autoconhecimento, percebo algumas falhas que carreguei por muito tempo. Eu nunca fui de tentar me encaixar, mas sempre permiti que as pessoas ultrapassassem os meus limites. Fazia isso para evitar ter que dizer coisas difíceis, porque para mim, impor limites era desconfortável.

Com o tempo, entendi que, se para os outros é confortável ultrapassarem os meus limites, mesmo quando eu os verbalizava de forma sútil, então, infelizmente, eu precisava ser mais firme. Apesar de não gostar dessa imposição mais severa, sei o quanto ela é necessária para preservar a minha autenticidade.


O silêncio também é abandono

Quando a gente se cala diante de uma situação que nos afeta profundamente e pensamos: “Não quero demonstrar que estou incomodado”, no fundo, estamos dizendo a nós mesmos: “Eu não me importo comigo”. E isso é uma violência contra si.

É impossível passar pela vida sem ser afetado por algo ou alguém. Todos, em algum momento, sentimos dor, incômodo, raiva ou humilhação. Fingir que não nos importamos só para não demonstrar vulnerabilidade também é um tipo de autoabandono.

Enquanto algumas pessoas fazem de tudo para serem aceitas e acabam se desmontando, se tornando versões distantes do que realmente são, existem outras, como eu, que permaneceram fiéis a quem são por dentro, mas deixaram de se expressar para não lidar com o desconforto de impor limites.

No entanto, hoje compreendo que precisamos sim colocar os nossos limites sobre a mesa, independente do que os outros vão pensar. Quem está bem consigo mesmo não precisa moldar a própria vida para agradar. E se nós almejamos agir de forma ética ou moral, o que as pessoas pensam sobre nós, não é problema nosso.

Quantas vezes você já entrou em um relacionamento tentando ser exatamente aquilo que a outra pessoa queria? 

Quantas vezes você se calou para não ser julgado? Ou tolerou menos do que merecia, deixando que ultrapassassem seus limites, só para não ficar sozinho?

A ciência mostra que isso não é à toa. Estudos de ressonância magnética revelam que o cérebro responde à rejeição da mesma forma que responde à dor física (Eisenberger et al., 2003). Ou seja: ser rejeitado machuca literalmente.

E segundo a teoria do apego, de John Bowlby, experiências precoces de abandono, sejam reais ou emocionais, moldam os “modelos internos” que usamos para julgar os relacionamentos futuros. Quem foi negligenciado ou desvalorizado aprende cedo que o afeto é condicional. Que, para ser amado, precisa se moldar.

Mas isso não é verdade.

O amor, quando é de verdade, não exige que a gente se desfigure para caber. Ele precisa ser gratuito, independente dos nossos erros ou imperfeições. Não significa que iremos conseguir amar qualquer pessoa, mas significa que o amor não deveria ser condicionado à nossa performance.


Entre rótulos, culpas e a busca por si mesmo

Nem sempre o abandono é explícito. Às vezes, é o pai que estava em casa, mas nunca de fato presente. A mãe que cuidava, mas não escutava. O amigo que estava por perto, mas nunca enxergava. Esses silêncios, essas ausências, também deixam marcas.

E a rejeição, quando é internalizada, se torna autoabandono. Aos poucos, você começa a se rejeitar antes mesmo que alguém o faça. Passa a acreditar que aquilo que disseram sobre você era verdade. Foi o que aconteceu comigo. Na infância e adolescência, eu não tinha uma autopercepção clara. Então, quando me colocavam culpas ou rótulos, eu acreditava. Até que, mais tarde, comecei a me entender melhor e percebi que eu não precisava me tornar o que os outros diziam que eu era.

Esse processo de se olhar com honestidade, aceitando falhas, sombras e luzes faz parte do autoconhecimento. A gente não pode abandonar os próprios desejos, vontades e talentos apenas para caber em um grupo ou agradar alguém. 

E se estamos aqui, vivos, é porque temos um caminho de autoaperfeiçoamento. Nós nascemos sozinhos e nossa trajetória, no fundo, também é individual. Isso não significa viver na solidão. Significa compreender que a jornada do autoconhecimento é íntima, e precisa ser feita de dentro para fora.

Claro, existem armadilhas emocionais que nos travam. Quem carrega traumas graves de abandono e rejeição pode:

  • desenvolver hiperdependência, acreditando que não consegue fazer nada sozinho;
  • ter dificuldade de confiar nos outros;
  • buscar aprovação o tempo todo;
  • ter medo do sucesso, achando que não vai dar conta;
  • ou até se colocar constantemente no papel de vítima.

Muitos também têm medo da intimidade emocional, seja com amigos, parceiros ou até consigo mesmo.

Mas este texto não é sobre culpar quem nos feriu. É sobre trazer luz ao que sentimos e que ninguém nos ajudou a nomear. E sobre reconhecer que não precisamos repetir as mesmas reações, nem sustentar o mesmo ciclo.

Você pode criar novos vínculos, novas formas de amar e de se amar.

Os caminhos que te trouxeram até aqui não precisam ser os mesmos que vão te guiar daqui para frente.

A gentileza que você sempre esperou do mundo, você pode começar a oferecer para si mesmo, e para o adulto que um dia foi criança e não teve esse cuidado.

E se você gostou deste post, continue acompanhando os próximos textos aqui no blog. Vou compartilhar mais reflexões sobre autenticidade, autoconhecimento e centralização do eu.

“O bambu que se curva ao vento, mas nunca se quebra.” — Provérbio Chinês

 


Quem nunca ouviu aquele relato interno que diz: “Você não pode querer mais.”
Eu não lembro a primeira vez que ouvi isso, mas lembro de como eu me senti. Aquelas frases que não precisam ser ditas diretamente, porque estão nas entrelinhas dos olhares, nas pausas dos adultos, nos “conselhos” disfarçados de proteção.

Eu cresci em um lugar onde tudo era contado: o dinheiro, as palavras, até os sonhos. E desejar algo maior do que aquilo que a gente tinha era visto como ingratidão. Humildade era quase um tipo de apagamento. Quanto menos você queria, mais “honesto” parecia ser. Parecia que o sofrimento era um tipo de virtude. Como se viver com pouco fosse mais puro, mais digno.

Lembro de uma vez, criança ainda, dizer que queria morar em outro país. Nem era um plano, era só um pensamento leve, daqueles que nascem quando a gente olha paro céu. A resposta foi curta: “Acorda para realidade.”

Quase sempre ouvia isso, e eu fui percebendo que sonhar alto assustava. Eu sempre gostei de coisas “estranhas” par o lugar onde cresci. Música clássica, livros, obras de arte.

Coisas que pareciam deslocadas no meio de vida das pessoas a minha volta. E o que eu sempre ouvia era: “Você tem gosto de rica, mas você é pobre.”

Era como se minha identidade precisasse caber na minha renda. Como se gostar de beleza fosse um tipo de traição de classe. E foi aí começou o meu conflito: Como ser quem eu sou num mundo que me ensinou a me moldar o tempo todo?

Por muito tempo, eu tentei caber ali, e quanto mais eu tentava, mais eu desaparecia. Porque querer ser aceita me fazia diminuir. Esquecer.


O problema não era o sonho, era o que me fizeram acreditar sobre ele

Na minha infância, tudo parecia ser possível. Se eu gostasse de algo, minha lógica era simples: "Se eu trabalhar, eu posso conquistar isso." Não existia o “não pode”. Existia o “ainda não”. Eu sabia que não iria ser fácil, mas sempre pensei que se fosse possível, eu queria tentar.

Mas com o passar dos anos, comecei a ouvir tanto que meus desejos eram “coisa de gente rica” que algo em mim quebrou. E quando quebrou, entrou a síndrome do impostor.

Passei a achar que eu precisava pagar para merecer pertencer. Nas amizades, no trabalho, nos ambientes, sempre sentia que eu devia algo, como se minha existência fosse uma dívida aberta. Como se eu só pudesse estar ali oferecendo algo em troca. 

A pobreza, no meu caso, não foi só ausência de dinheiro, foi uma educação emocional baseada na contenção. Na ideia de que gostar de si era egoísmo. Que desejar mais era falta de consciência de classe.

Aos poucos, isso se transformou em algo mais profundo: comecei a acreditar que eu era “demais”. Que eu incomodava. Que eu não podia ter certos gostos. Nem certas ambições. E eu precisava viver de acordo com o que esperavam de mim, ou, pelo menos, não sair demais do esperado.

E foi assim que fui me podando. Silenciosamente. Delicadamente. Mas sempre me cortando um pouco.

A pobreza como identidade imposta

Existe algo que as pessoas não gostam de falar: a pobreza também forma uma estética emocional.

Ela se torna uma persona. Vira filtro de visão e medida de valor. Você aprende que não deve desejar, não deve querer demais e não deve incomodar com a sua ambição. É de senso comum dentro da própria classe que uma pessoa pobre não pode ambicionar. 
“Quem muito quer, tudo perde.”
“Para que isso tudo?”

“Melhor pouco com Deus do que muito sem Ele.”

Quando alguém tenta sair do padrão, vem o julgamento disfarçado de moralidade:

São frases que parecem sábias no primeiro momento, mas que, na prática nos ensinam a ter vergonha de desejar. Começamos a achar que felicidade demais é falta de humildade e que querer algo diferente é deslealdade com as nossas origens.

Mas eu quero dizer uma coisa que precisei de muitos anos para entender: Nós não somos ingratos por querermos mais. Somos humanos, e o nosso desejo é a forma mais viva da esperança.

Quando você começa a se calar para não incomodar

Houve momentos que eu me anulei porque senti que as coisas que eu queria eram demais, demais para aquele ambiente, para aquelas relações, para aquele trabalho.
Então, em diversos momentos eu tentei caber em lugares apertados. E caber demais é desaparecer.

Até nas amizades, eu vivia como se precisasse pedir desculpas por tudo. Me adaptava ao limite dos outros e esquecia dos meus próprios. Mas, lá dentro, uma parte minha nunca se calou completamente. Mesmo pequena, mesmo desacreditada, ela insistia:

“Essas ideias não são suas. Você não precisa repetir o que ouviu.” Era o que eu pensava bem lá no fundo.


A escassez como herança emocional

O problema não é só o que falta, é o que nos fazem acreditar que jamais teremos. A escassez se torna uma mentalidade. E isso passa de geração para geração como se fosse cuidado.

“Seja simples.”

“Não sonhe alto.”
“Quem você pensa que é?”
O resultado? A gente começa a se sabotar. A recusar elogios. A diminuir as nossas conquistas.
A viver no modo sobrevivência, mesmo quando já poderia estar vivendo.

E isso é mais comum do que parece. É um padrão. Um script. Um looping emocional.


Romper com isso dói. Mas não romper dói mais.

Chegou um momento da minha vida em que continuei financeiramente simples, mas emocionalmente decidi parar de ser pobre. Não porque passei a ostentar, mas porque comecei a me curar.

Curar o medo da rejeição. Curar a ideia de que eu precisava merecer para pertencer. Curar a culpa de querer algo bonito para mim e de querer poder viver a vida que eu sempre quis.

Foi nesse momento que entendi: o meu valor não estava em nenhuma conta bancária. Sempre esteve no meu caráter e tudo o que eu precisava era apenas me permitir e aprender a capacidade de não me diminuir para caber em lugares pequenos demais para mim.


O fim do ciclo

Esse texto não é sobre “ter dinheiro” ou “ficar rico”. Não é para você se envergonhar de onde veio. Mas para você não permitir que isso defina onde vai parar. O seu valor não vem da sua origem.

Então, assim como eu, quero que recupere o direito de sonhar, mesmo que ninguém te entenda. Se permita desejar com autenticidade, sem culpa, sem vergonha. O mundo não precisa de mais gente repetindo dores herdadas. Precisa de gente com coragem de quebrar o ciclo.

Se você se viu em alguma dessas linhas…Se alguma parte sua doeu ou se reconheceu… Talvez esteja na hora de voltar para si também. A ruptura começa quando a gente para de repetir, e começa a se escutar.
Mesmo que aos poucos.
Mesmo que tropeçando.
Mesmo que em silêncio.

Mas sempre, sempre, voltando para o nosso centro.

Se você gostou desse post, veja os temas que quero abordar nos próximos posts sobre esse assunto:

  • Traumas de rejeição e abandono
  • Medo da perda
  • Sobre parar de negar seu próprio valor
  • Sobre s desvincular do ego e da falsa sensação de controle
  • Aceitar o mundo como ele é
  • Recusar mediocridades
  • Estabelecer limites
  • Ser autêntico
  • Lidar com dinheiro
  • Ter sonhos ousados
  • Viver o amor-próprio, de verdade

Me sigam no Instagram @nickexaltacao e acompanhem parte da minha jornada.

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Oi, sou Nick!

Sou escritora e minha formação é Licenciatura em Letras e tenho um profundo interesse por Sociologia e Filosofia. Atualmente, atuo na área de Marketing, explorando estratégias, comunicação e comportamento humano. Minha trajetória é guiada pela busca constante por conhecimento, reflexão crítica e pela conexão entre ideias, pessoas e contextos sociais.


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