Diário de Escrita | Qual é a intenção por trás da escrita de Grim Reaper
Escrever Grim Reaper foi muito mais do que escrever uma história de fantasia urbana. Foi algo fácil e ao mesmo tempo difícil para mim.
Como autora, eu acredito que é nas entrelinhas que se escondem as maiores verdades do texto e hoje eu gostaria de revelar algumas dessas verdades.
A Jornada da Morte de Amy é muito mais do que a jornada dos Ceifadores. Amy, que tinha uma vida fútil no começo do livro, descobre um mundo de sombras após a sua morte. A morte em Grim Reaper não é a morte literal. Na capa de Jornada da Morte a frase “A vida às vezes pode ser um pesadelo pior que a própria morte” é a verdadeira intenção por trás dessa trilogia.
A vida de Amy, que antes era pacata e fútil, se torna um pesadelo. Não por causa da morte, mas sim por tudo o que a vida proporciona. Ninguém vive feliz o tempo todo e todos passamos por turbulências. Amy entra em um mundo novo de angústia e a forma como ela luta com isso é o que define quem ela é. O universo dos Ceifadores, os perigos daquele novo mundo, as sombras, tudo isso é tão novo para Amy e tão difícil.
Ela entende que não deve desistir do mundo, mesmo que Auguste faça questionamentos como: porque ela luta tanto para viver, se tudo é inútil?
Amy é forte, porque ela é verdadeira com os seus sentimentos e tem os motivos certos para lutar. Ela tem amigos e uma família que gosta dela, mas nem todos são como Amy, nem todos conseguem prosseguir com tantas dificuldades. E é sobre isso que Grim Reaper quer falar.
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