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Eu selecionei 7 livros nacionais que tenho o maior prazer de indicar. Alguns deles já fazem muito sucesso, e outros precisam de todo o carinho do mundo. Esses livros além de histórias e capas lindas, são de pessoas especiais.

Primeiramente eu gostaria de enaltecer a literatura nacional, e dizer que no Brasil há escritores incríveis que não são reconhecidos, mas precisam ser. A literatura brasileira ainda vai encontrar o seu lugar na mídia. É cada vez mais frequente ver pessoas lendo e escrevendo aqui no Brasil. Se trata de uma mudança de cultura comportamental.

Eu como apoiadora da literatura, fico muito entusiasmada em ver mais pessoas lendo e valorizando os livros daqui. Sem preconceitos, porque cada autor põe todo o seu sentimento naquele livro. 

Acredito que quanto mais apoiadores da literatura nacional, mais esse movimento vai crescer. #euapoioaliteraturanacional.

Agora vejam a minha lista de livros nacionais que eu indico:

1. Quando as borboletas morrem

 


Depois de algum tempo sem indicações de livros, hoje trago um post sobre o top 7 livros de fantasias que serão lançados no Brasil em 2021.



A Galera Record é umas das editoras que por traz da maioria desses lançamentos tão esperados no Brasil.

Confesso que estou mais ansiosa pelos livros da Cassandra Clare e da Victoria Schwab.






Mas, não deixo de negar que livros como Cinderela is Dead me chamam muito atenção. Já vou marcar como quero ler no skoob e no goodreads.

Qual desses lançamentos você está mais ansioso(a) para ler em 2021?







Livro: Nossa última História de Amor

Autor: Manoel Carlos Alves

Editora: Independente

Sinopse: Isabel e Lucas nunca souberam como classificar o relacionamento. Jovens universitários, viveram, de modo particular, seus problemas de comunicação, até um dia quando, impelidos pela urgência do problema mais recente, os dois encontram-se para discutir a questão capaz de mudar, radicalmente, suas vidas. É agora ou nunca.

“Não é bem tristeza, entende? Não estou triste, de verdade, não estou, eu sei disso. O problema é a decepção, essa sensação de ter sido enganada, de enganar a mim mesma.”

A Nossa Última História de Amor é o segundo conto de Manoel Carlos Alves, autor soteropolitano e colega de trabalho, que como escritora e amiga, tenho muito orgulho dessa publicação.

A história, do início ao fim é um diálogo entre um casal. Eles se encontram, mas cada um tem uma questão em mente, quando se trata do seu relacionamento. Lucas parece distante e tem amarras do passado. Isabel é ansiosa e quer determinar o futuro do seu relacionamento para se sentir segura.

Qual deles está certo na condução do relacionamento?

Manoel conduz o leitor para questionamentos filosóficos de algo tão simples e ao mesmo tempo, tão complicado, que é o relacionamento amoroso. Até que ponto o homem tem culpa por não firmar o compromisso com a parceira? Será mesmo que a mulher é refém da própria ansiedade?

Essas e outras questões, só o próprio leitor pode conduzir a sua opinião baseada em suas experiências. E é isso o que torna a escrita de Manoel tão maravilhosa! Ele nos dá a oportunidade de questionar pontos que são passados despercebidos.

O conto tem apenas um único defeito: ele é finito. Mas, ainda assim, Manoel é uma promessa como autor, aguardem suas próximas obras, pois acredito que não irão se decepcionar.

Comprem a Nossa última história de amor na Amazon.

Você também pode ler as resenhas de outras obras do autor:

Resenha Gramatica do lar

Resenha Antologia Crônicas Soteropolitanas



 

Livro: Entre o Bem e o Mal

Série: Contos Sombrios

Autor: Vários Autores

Editora: Illuminare

Sinopse: Uma coletânea de contos sinistros onde o homem perambula entre as ações do bem o do mal e grandes nomes da literatura brasileira contam histórias dessa batalha eterna.

Resenha: 

Todos os contos abordam sobre o bem e o mal. Na maioria dos contos, os autores nos mostram aspectos sombrios da humanidade. Histórias sobrenaturais ou sobre psicopatia, que nos causam agonia.

Além dos contos, a autora Rô Mierling organiza a antologia (autora do livro Diário de Uma Escrava, DarkSide Books).

 Particularmente, eu li o livro por causa do conto de Bettina Winkler, que como todos sabem, é minha amiga. Incubus é o conto que ela participa. Você pode encontrar Incubus na Amazon.

 Eu gostei de alguns contos, mas alguns não me absorveram. Porém, é um livro nacional e vale a pena ser lido. Por isso, indico.




Livro: Maldosas
 
Série: Pretty Little Liars
 
Autor: Sara Shepard
 
Editora: Rocco
 
Sinopse: Pretty Little Liars fala sobre a vida de quatro garotas — Spencer, Hanna, Aria e Emily — que acabam se “separando” depois do sumiço de sua líder, Alison. Três anos depois, elas começam a receber mensagens de texto e alguém que está assinando como “A” e ameaça a expor seus segredos — incluindo os mais secretos que elas achavam que somente Alison sabia.
 
"Era horrível pensar que Ali podia estar morta, mas... se estava, pelo menos seus segredos estariam seguros. E Estavam. Pelo menos, por três anos."
 
A resenha de hoje é sobre um livro que marcou a minha juventude, assim como a série do mesmo nome. Maldosas é o primeiro livro da série Pretty Little Liars, e nesses livros acompanhamos quatro garotas: Aria, Hanna, Spencer e Emily. Todas elas escondem segredos e eram amigas da garota mais popular da cidade de Rosewood: Alison DiLaurentis. Alison desapareceu por circunstâncias misteriosas em uma festa do pijama, quando elas eram 8ª série.
 
As quatro meninas perderam totalmente o contato e voltaram a viver suas vidas. Alison era uma amiga manipuladora e cruel, mesmo que as meninas tivessem uma grande amizade, Alison sempre conseguia colocá-las para baixo e chantageá-las com os seus segredos.
 
Após 3 anos, todos acreditam que Alison está morta, mesmo que o seu corpo ainda não tenha sido encontrado. A vida de Hanna, Spencer, Emily e Aria está bastante diferente em Rosewood.
 
Hanna e sua melhor amiga Mona, são as garotas mais populares da escola. Hanna esconde o segredo de ter bulimia e mania de roubos em lojas de shopping. Logo após Aria retornar da Islândia, ela conhece um rapaz bonito, chamado Erza Fitz, mas na escola ela descobre que Erza é o seu professor de inglês. Spencer tem problemas com as suas notas, e mesmo sendo a estudante mais inteligente do colégio, ela tem tantas matérias que não consegue dar conta. Além disso, Spencer tem uma grande rivalidade com sua irmã Melissa, e acaba se envolvendo com o namorado da irmã. Emily é uma garota certinha do time de natação. Quando Emily conhece Maya, ela começa a ter sentimentos estranhos sobre a sua sexualidade e terá que lidar com essas mudanças.
 
Todas elas tem muito segredos e logo após o retorno de Aria, começam a receber mensagens estranhas, e ameaças, de um remetente que se intitula como “A”. Nas mensagens, elas são ameaçadas por segredos do passado, que somente Alison conhecia. Todas pensam que Alison está de volta para tornar a vida delas um inferno outra vez.
 
Eu amo a série de livros Pretty Littles Liars. Sara consegue nos entreter e criar um ótimo mistério ao mesmo tempo. Esse livro é praticamente o primeiro episódio da série de TV, mas claro que no livro acontece mais coisas.
 
O que eu mais gosto da escrita da Sara Shepard é que ela consegue causar tensão em todas as cenas. É impossível não terminar esse livro rápido!
 
Pretty Little Liars pra mim é a melhor série de livros da autora! Recomendo demais!
 


Livro: As Sereias de Titã

Autor: Kurt Vonnegut

Editora: Editora Aleph

Sinopse: Quando Malachi Constant, um irreparável milionário fanfarrão, recebe a profecia de que viajará pelo espaço e terá um filho com uma parceira inusitada, sua reação se divide entre o encanto e a incredulidade. Nem mesmo esse aviso poderia prepará-lo para o seu destino, que envolve lavagem cerebral, um exército marciano, uma amizade com fim trágico e estranhas criaturas de Mercúrio. As Sereias de Titã é uma divertida e ultrajante história sobre livre arbítrio e moralidade. Com seu humor sarcástico e agridoce, a força narrativa inconfundível de Vonnegut guia o leitor pelas bizarras desventuras de um homem pelo espaço, ao mesmo tempo em que fala sobre militarismo, religião e o propósito da vida humana.

"Anc, meu velho, lutando contra a minha própria antena, descobri as coisas das quais tenho certeza... Sempre que viro a cabeça para ver algo e a dor vem, continuo virando porque sei que verei algo que não deveria ver. Sempre que faço uma pergunta e a dor vem, eu sei que fiz uma boa pergunta."

O astronauta Winston Niles Rumfoord, acompanhado do seu cão Kazak em uma espaçonave, colide com um “indifíbulo cronosinclástico”, um local onde ele pode obter todo o conhecimento sobre o universo. Agora ele e Kazak são viajantes do espaço-tempo. Logo, Rumfoord, um homem que já era poderoso na terra, passa a ter visões do futuro e fazer algumas materializações em qualquer local do universo. Ele gosta de planejar as coisas como se fosse um deus, por estar infundibulado cronossinclasticamente, Rumfoord sabe de tudo e contribui com muitos dos eventos que acontecem no planeta.

Sempre que Rumfoord se materializa, causa grande comoção. Um dia, em uma materialização para sua esposa Beatrice Rumfoord, Winston Niles Rumfoord convida Malachi Constant, um americano muito rico e considerado um fanfarrão sortudo. Rumfoord prevê que Malachi e sua esposa Beatrice, viajarão para Marte, terão um filho e depois de algumas viagens espaciais, eles viverão em Titã, uma das luas de Saturno.

Malachi Constant acha a ideia ridícula e não acredita no destino previsto por Rumfoord. Malachi pensa que nunca será controlado por uma fatalidade como o destino. Beatrice, a mulher julgadora de Rumfoord , também pensa o mesmo.

O livro retrata diversos acontecimentos mirabolantes de forma cômica, como algumas viagens para Marte e Mercúrio, criaturas esquisitamente bizarras, uma guerra entre os marcianos (seres humanos que colonizaram Marte) e a Terra. E muito mais!

Análise de As Sereias de Titã:

Vonnegut nos joga em um enredo, aparentemente sem sentido, mas com a proposta de vários questionamentos. Um deles é o existencialismo. Basicamente, todos os personagens são enredados em uma trama muito maior do que eles mesmos. Até mesmo Rumfoord que foi infundibulado cronossinclasticamente e deveria ter as explicações de todo o universo.


Nenhum personagem tem controle sobre o seu destino e eis a pergunta: A nossa existência tem algum propósito?

Vonnegut questiona a existência de um deus. Ele propõe que deus pode ser um ser como qualquer outro, ou talvez uma nação, e que nem mesmo deus pode saber o propósito da existência do universo.

Eu poderia discutir por horas os diversos temas abordados em As Sereias de Titã, mas convido você a ler essa obra. 

O livro é bastante parecido com O Guia do Mochileiro das Galáxias, apesar de menos mirabolante. Eu particularmente prefiro As Sereias de Titã nesse quesito.


Livro: Matéria Escura

Autor: Blake Crouch

Editora: Intrínseca

Sinopse: Essas são as últimas palavras que Jason Dessen ouve antes de acordar num laboratório, preso a uma maca. Raptado por um homem mascarado, Jason é levado para uma usina abandonada e deixado inconsciente. Quando acorda, um estranho sorri para ele, dizendo: “Bem-vindo de volta, amigo.”

Neste novo mundo, Jason leva outra vida. Sua esposa não é sua esposa, seu filho nunca nasceu e, em vez de professor numa universidade mediana, ele é um gênio da física quântica que conseguiu um feito inimaginável. Algo impossível. Será que é este seu mundo, e o outro é apenas um sonho? E, se esta não for a vida que ele sempre levou, como voltar para sua família e tudo que ele conhece por realidade?

Com ritmo veloz e muita ação, Matéria escura nos leva a um universo muito maior do que imaginamos, ao mesmo tempo em que comove ao colocar em primeiro plano o amor pela família. Marcante e intimista, seus múltiplos cenários compõem uma história que aborda questões profundamente humanas, como identidade, o peso das escolhas e até onde vamos para recuperar a vida com que sonhamos.

“E se as pessoas soubessem o que eu sei?”

Jason Dessen mora em Chicago com a sua esposa Daniela e seu o filho. Jason é um professor de física em uma pequena universidade, e tem mente brilhante,mas ele trocou a glória da ciência, por uma família amorosa. Ele tem suas frustrações, mas ama a sua família e não mudaria as suas escolhas por nada.

Um dia, ele é convidado para celebrar a premiação de um amigo da época da faculdade e na volta para casa, é sequestrado por um homem que usa uma máscara. Esse homem obriga Jason a dirigir até uma usina abandonada e pede as roupas de Jason. Ele teme por perder a vida e implora que o homem o deixe ir embora. Mas o seu sequestrador injeta uma droga em Jason e ele acaba desmaiando.

Jason acorda em um local estranho, parecido com um hospital. Ele não conhece as pessoas que insistem dizer conhecê-lo. Os estranhos afirmam que Jason Dessen é um físico brilhante e premiado e Jason percebe que ali, naquele lugar muito parecido com a sua Chicago, Jason não possui a sua família.

Análise de Matéria Escura:

A escrita de Blake Crouch é eletrizante e envolvente. As cenas acontecem muito rápido, pois há muito ação no livro. Quase não há espaço para descrições, mas ainda assim o autor não deixa nenhuma ponta solta.

Nas primeiras páginas você se prende na história e quer saber o que está acontecendo ali.

O autor nos envolve em teorias de física quântica sobre a existência de mundos paralelos. Mesmo uma pessoa leiga consegue entender as teorias abordadas no livro, pois o autor trata do assunto muito bem.

A narrativa de Matéria Escura é carregada de suspense, o autor nos questiona sobre o que cada escolha que fizemos, pode desencadear. A obra pode muito bem se tornar um filme de sucesso.

Eu amei a leitura e recomendo para todos! Além de passar por momentos de tensão, há um labirinto de possibilidades em pensar nos mundos paralelos de Jason. E o plot twist também é impressionante.

Esse livro é imperdível!


Livro: Laranja Mecânica

Autor: Anthony Burgess

Editora: Editora Aleph

Sinopse: Narrada pelo protagonista, o adolescente Alex, esta brilhante e perturbadora história cria uma sociedade futurista em que a violência atinge proporções gigantescas e provoca uma reposta igualmente agressiva de um governo totalitário. A estranha linguagem utilizada por Alex - soberbamente engendrada pelo autor - empresta uma dimensão quase lírica ao texto. Ao lado de "1984", de George Orwell, e "Admirável Mundo Novo", de Aldous Huxley, "Laranja Mecânica" é um dos ícones literários da alienação pós-industrial que caracterizou o século XX. Adaptado com maestria para o cinema em 1972 por Stanley Kubrick, é uma obra marcante: depois da sua leitura, você jamais será o mesmo.

“A tradição da liberdade significa tudo. As pessoas comuns deixarão isso passar, ah sim. Elas venderão a liberdade por uma vida mais tranquila.”

Em Laranja Mecânica, Anthony Burgess aborda sobre a sociedade inglesa distópica, onde os jovens praticam a ultraviolência.

Alex é uma adolescente violento, ele e a sua gangue de druguis atormentam a cidade a noite.

Em Londres, os jovens possuem uma linguagem própria chamada nadsat. Todos os jovens não pensam no futuro, são indisciplinados e tem mentes vazias.

Alex narra a história em primeira pessoa utilizando a linguagem das gangues (Burgess como linguista, usou como referência as gírias da Rússia e da Inglaterra da época). A princípio, a história narrada dessa forma, parece um pouco vazia, mas a intenção do autor é nos ambientar no mundo de Alex.

Desde muito jovens, os garotos dessas gangues já praticam a ultraviolência. Alex é o mais novo do seu grupo de druguis e se considera o mais esperto. Ele conhece um pouco da cultura clássica, tem grande paixão pela música de Beethoven e a música clássica o inspira atos violentos. Alex se vê como um líder esperto, ele manipula os pais e os amigos.

A noite, Alex e os seus druguis praticam a ultraviolência e acham graça disso. Eles espancam, estupram, vandalizam, roubam. O autor narra todos os atos de violência com bastante detalhes, mesmo com a linguagem das gangues, nós conseguimos entender e se horrorizar.

Alex, além de ser um jovem sociopata, assim como todos os jovens da Londres futurista de Burgess, não têm motivação nenhuma na vida. Ele vive a sua juventude sem se questionar sobre o seu futuro. Ele não pensa sobre o governo totalitário do país. Não há nada que o motive, a não ser a mais vazia ultraviolência horrorshow. O seu comportamento é reflexo da sociedade em que vive. Os seus pais não ligam para a sua educação, a polícia do estado é muito violenta e ninguém quer nada além de uma vida fácil e medíocre.

Ao cometer um crime perverso, Alex é preso. Os seus druguis da gangue o abandonam e ele não passa no reformatório, vai direto para a prisão, onde homens mais velhos e mais violentos estão presos há muito tempo. Lá, Alex é submetido a Técnica Ludovico, um tipo de técnica que promete mudar para sempre o comportamento violento de uma pessoa.

Análise de Laranja Mecânica:

Alex é fruto do meio em que vive. Ele é construído e corrompido pela sociedade e seus comportamentos são reflexo do meio. Alex se encontra em uma Inglaterra onde as pessoas não têm perspectivas e as suas vidas estão nas mãos do governo. A sociedade de Alex não se importa mais com a cultura e educação. É uma sociedade cheia de modismos e mentes vazias.

Logo, adolescentes que são indivíduos em formação, crescem violentos, usam drogas, não possuem bons sentimentos ou arrependimentos. Esses jovens dessa sociedade distópica, não possuem objetivos na vida. Não há desafios que os estimulem. Alex narra que tudo era tão fácil, como tirar doce de uma criança. A violência gratuita se tornou uma espécie de escape.

Podemos comparar a realidade de Alex, com a realidade das gangues no Brasil. Jovens esquecidos pelo país, sem nenhuma perspectiva

Alex é um indivíduo perverso por si próprio ou as circunstâncias que o rodeiam o transformaram no que ele é?

Alex não frequenta a escola, os seus pais trabalham o dia inteiro, são ausentes em sua educação. Alex nem se esforça para mandar nos pais, os dois obedecem o filho e ainda se dopam para não pensar sobre o que o filho pode estar fazendo. Os pais de Alex não se importam. Alex nunca teve ninguém para te ensinar sobre princípios, ele aprende a se cuidar sozinho e cria as suas próprias regras.

A sociedade opressora que ele vive, não o desencoraja a praticar a ultraviolência. Muito pelo contrário, Alex se torna a representação da própria realidade social e toma o papel para si de líder opressor, dentro da sua própria gangue. Ele é um líder perverso, reflexo da sociedade em que pertence.

Quando Alex é submetido a Técnica Ludovico, ele é mais uma vez ajustado aos moldes sociais. Com o objetivo de eliminar o comportamento violento, a Técnica Ludovico tem como objetivo causar mal-estar cada vez que Alex sentisse vontade de cometer violência, tirando a liberdade individual de escolha.

Alex se torna uma celebridade e também um peão exclusivo do estado. A sua imagem de delinquente restaurado é usada para manipular a sociedade através da mídia. Ao mesmo tempo que os grupos que são contrários ao governos, também abusam de Alex. No final, o governo atual consegue prevalecer no poder, com ajuda de Alex, que não entende nada de política e não têm outros desejos e objetivos na vida além de uma vida fácil.

Alex mais adulto, pensa que a violência não têm mais sentido quando cresce e deseja formar uma família assim como outros homens da sua idade. Ele se dá conta que a sua realidade está longe de acabar e que talvez até mesmo os seus filhos e netos serão cada vez mais violentos naquela sociedade.

Ele, assim como todos, são uma laranja mecânica.


Livro: Drácula

Autor: Bram Stoker

Editora: Nova Fronteira

Sinopse: “Drácula” tem origem na vida de Vlad Tepes, personagem histórico da Romênia do século XV conhecido por sua bravura na guerra contra os invasores otomanos, mas também por sua crueldade. A partir dessa história, mesclada com várias lendas sobre Vlad, Bram Stoker escreve um romance magistral em forma de diários e cartas que os personagens principais vão trocando entre si. Trata-se de uma obra que abriu um novo caminho nas histórias de terror e que estabeleceu a figura do aristocrata transilvano como arquétipo do mal e da sedução perversa.

"A última vez que vi o conde Drácula foi quando ele beijou minha mão, com uma luz vermelha triunfante em seus olhos, e com um sorriso que Judas teria orgulho."

O jovem advogado inglês Jonathan Harker é incumbido a tratar de negócios na Transilvânia. No caminho, Harker percebe diversos sinais de superstições entre os moradores da cidade e algumas coisas sombrias. Ele deve ajudar o Conde Drácula a comprar uma propriedade em Londres.
Harker é recebido por um anfitrião peculiar e encontra o Conde, um homem estranho, misterioso e macabro.

A história começa por meio de cartas datadas de Harker. Sabemos que ele fica preso no castelo de Drácula por 4 meses. Ele descreve os horrores do tempo que passa no castelo e conta que o Conde é um Vampiro. O advogado relata em detalhes os dias em que passou na Transilvânia.

Drácula consegue a propriedade em Londres. Em sua estadia, ele aterroriza a cidade e faz novas vítimas.

O livro tem vários interlocutores e podemos ter diversos pontos de vistas. Todas as histórias estão interligadas, já que os personagens se conhecem. O livro é um romance epistolar. A narrativa é contada por meio de diários, recortes de jornais e cartas.

A história de Bram Stoker é diferente de tudo o que você já ouviu sobre Drácula. Não se parece em nada com um romance poético perpetuado em diversas adaptações. A narrativa é contada por  uma perspectiva histórica, por meio dos relatos e você pode até acreditar que os acontecimentos são verdadeiros.

É óbvio que a mitologia que a gente conhece é a mesma. No livro há um Van Helsing, mas ele não é um caçador jovem e aventureiro, ele é um doutor. Os vampiros não são seres apaixonados como em outras adaptações. São extremamente perversos, como demônios.

A figura do vampiro neste livro, dá arrepios. Há trechos em que a escrita de Bram Stoker nos traz uma sensação de desconforto e medo. Talvez por causa dos relatos dos personagens. O horror das cenas e a brutalidade de Drácula é algo que ainda tenho pesadelos.

Para amantes de terror, Drácula é uma leitura indispensável!

Livro: Battle Royale

Autor: Koushun Takami

Editora: Globo Livros

Sinopse: Battle Royale é um thriller de alta octanagem sobre violência juvenil em um mundo distópico, além de ser um dos best-sellers japoneses e mais polêmico entre os romances. Como parte de um programa implacável pelo governo totalitário, os alunos do nono ano são levados para uma pequena ilha isolada e recebem um mapa, comida e várias armas. Forçados a usarem coleiras especiais, que explodem quando eles quebram uma regra, eles devem lutar entre si por três dias até que apenas um "vencedor" sobreviva. O jogo de eliminação se torna a principal atração televisiva de reality shows. Esse clássico japonês é uma alegoria potente do que significa ser jovem e sobreviver no mundo de hoje. O primeiro romance do jornalista Koushun Takami, tornou-se um filme ainda mais notório pelo diretor de 70 anos de idade, Kinji Fukusaku.

“Ainda estamos fugindo. Isso é certeza. Pode apostar. Desta vez nós vamos. E não vamos parar até vencermos.”

No livro, o Japão, também conhecido como a República da Grande Ásia Oriental, é um país totalitário. Anualmente o governo escolhe uma turma de estudantes, de forma aleatória entre todas as escolas japonesas. Os alunos da turma escolhida, devem ser levados a uma ilha isolada, para jogar o jogo Battle Royale, de vida ou morte, onde somente um único aluno deve sair vivo. Cada um dos jovens recebe uma arma, um kit com poucos suprimentos e a única regra é que todos os alunos terão que se matar, até que reste apenas um campeão. O campeão receberá algum dinheiro e ficará famoso.

O governo totalitário visa controlar a nação por meio desse jogo. As famílias têm medo de perder os seus filhos e ninguém quer ser escolhido para o Battle Royale.

O protagonista é Shuya Nanahara e quando a sua turma de 42 estudantes do nono ano é escolhida, eles estão no meio de uma excursão. Eles desmaiam por conta de uma bomba de gás e ao acordarem, estão em uma sala de aula. Um membro do governo, chamado Kinpatsu Sakamoshi anuncia que a turma está fazendo parte da nova edição do Battle Royale e que já estão em uma ilha e devem lutar uns contra os outros.

Todos estão com uma coleira em seu pescoços e acada momento, um dos setores da ilha se torna proibido e ativa um dispositivo na coleira que pode explodir um estudante.

Shuya não é um garoto violento, mas não quer dizer que os seus colegas são como ele. Alguns parecerem até preparados para cometer atrocidades, mesmo ainda fazendo parte do ensino fundamental.

Jogos Vorazes é bastante semelhante ao Battle Royale, sendo que esse último foi publicado primeiro em 1999. Mesmo com as controvérsias de plágio, as narrativas entre os dois livros são divergentes em diversos pontos e a escrita dos autores também.

Koushun Takami não toca em nenhuma revolta contra o sistema, e trata  somente no jogo em si. Battle Royale é bastante violento e há cenas perturbadoras sobre as mortes. São adolescentes de 15 anos que ainda estão na escola e que provavelmente são amigos, que se voltam uns contra os outros. Eles se questionam sobre o jogo a todo o momento e muitos deles corrompem os seus valores pela sobrevivência.

Eu gosto da humanização dos vários personagens e o porque eles querem sobreviver. O autor consegue focar nos objetivos dos 42 alunos.

O livro é bastante rápido, mesmo com tantas páginas. é impossível não ter curiosidade sobre o que vai acontecer. Quando acaba, você quer ler mais sobre aquele mundo. Me senti um pouco injustiçada por focar somente no jogo e falar pouco aa distopia.

Há um filme baseado do no livro e há também os mangás. Ainda não li os mangás, mas assisti ao filme e não gostei muito. O filme é muito rápido e não gosto muito da fotografia. Além das atuações de violência não me agradarem com todo aquele sangue falso e diálogos monótonos.

O livro vale muito a pena, por isso indico!




Livro: O sol mais brilhante

Autor: Adrienne Benson

Editora: TAG Inéditos | Harper Collins

Sinopse: Leona, uma antropóloga americana, dá à luz em um remoto vilarejo massai no interior do Quênia e precisa decidir se quer ou não ser mãe. Jane, a solitária esposa de um funcionário da embaixada dos Estados Unidos, segue seu marido para os trópicos e vê como a vida pode ser frágil no continente africano. Simi, uma mulher massai estéril, precisa confrontar sua infertilidade em uma sociedade em que as mulheres são valorizadas apenas pelo seu papel como reprodutoras. Em uma obra singular, essas três mulheres tão diferentes entre si enfrentam a maternidade, encaram tragédias e amadurecem diante das dificuldades não somente do cenário subsaariano, mas da existência humana.

“A lembrança mais antiga de Simi era também a que ela mais desejava esquecer. Na maior parte do tempo, empurrava-a para os confins da mente e a mantinha lá, presa no escuro.” 

A história de O Sol Mais Brilhante é sobre mulheres em diferentes estágios da vida. Nós conhecemos Leona, antropóloga americana que vive entre uma tribo massai no Quênia. Ela conhece um queniano descendente de ingleses e acaba passando a noite com ele. Leona engravida e tem a sua filha na manyatta (tipo uma aldeia). Ela não quer a criança, e não quer que o pai saiba sobre ela. Leona têm uma personalidade atormentada por conta do seu passado e é bastante sozinha. A única amiga que tem é Simi, que adota a sua filha como se fosse sua.

Simi dá o nome de Adia, a pequena bebê branca, e ela é criada como todos na manyatta. Simi também é uma mulher que tem uma história dificil. Na sua cultura, uma mulher que não pode ter filhos, é amaldiçoada e amaldiçoa toda a tribo. Simi é a única que fala inglês em sua manyatta e gosta de estudar outras culturas. Ela aprende muito com Leona, sobre o mundo fora da a tribo. Com Adia, Simi descobre a maternidade e é aceita pelo marido e pelas outras esposas. 

Jane é a outra protagonista, que assim como Leona, é americana. Jane é formada em biologia e trabalha para uma ONG de proteção aos elefantes no Quênia. Ela passa por algumas desventuras, antes de conhecer o seu marido, e largar a sua vida como mulher, para ser somente uma esposa e mãe. Jane tem um passado triste, assim como Leona e Simi e o destino das três são cruzados, quando a filha de Leona e Simi (Adia) e a filha de Jane (Grace) se tornam amigas.

O livro segue com a história dessas três mulheres e das suas filhas. Cada uma com experiências e traumas. Abordando temas como maternidade, preconceito, relações humanas, aprendizados etc. Todas elas carregam o peso de ser mulher e enfrentam mudanças. Cada um tem reações diferentes em relação a perda e todas buscam um lugar para chamar de lar. 

O que eu mais gostei no livro foi ter contado sobre a cultura do Quênia, não conhecia sobre os massais. Achei incrível esse intercâmbio de culturas, pois partes do livro também se passava no Líbano e até em Marrocos.

Não gostei muito do fato de não ter focado tanto em Simi, pois ela era a única protagonista queniana. O livro foca muito nas americanas e houve um momento que Simi foi deixada de lado. Ela é uma personagem incrível e de personalidade forte, queria ver mais sobre a sua história, pois ela me cativou.

O começo do livro tudo é bem parado, mas dá metade para o final, ele nos prende com um enredo impressionante, cheio de reviravoltas. A escrita da autora é bem fluida e nos envolvemos muito rápido.


Amei a leitura!

Livro: Sol e Tormenta

Série: Trilogia Grisha

Autor: Leigh Bardugo

Editora: Gutenberg

Sinopse: Perseguida ao longo do Mar Real e aterrorizada pela memória dos que se foram, Alina Starkov tenta levar uma vida normal com Maly em uma terra desconhecida, enquanto mantém em segredo sua identidade como Conjuradora do Sol. Mas ela não pode ocultar seu passado e nem evitar seu destino por muito mais tempo. Ressurgido de dentro da Dobra das Sombras, o Darkling retorna com um aterrorizante e novo poder e um plano que irá testar todos os limites da natureza.
Contando com a ajuda e com os ardis de um admirável e excêntrico corsário, Alina retorna ao país que abandonou, determinada a combater as forças que se reúnem contra Ravka. Mas enquanto seus poderes aumentam, ela se deixa envolver pelas artimanhas do Darkling e sua magia proibida, e se distancia cada vez mais de Maly. Ela será então obrigada a fazer a escolha mais difícil de sua vida: ter sua pátria, seu poder e o amor que ela sempre pensou ser seu porto-seguro ou arriscar perder tudo na tormenta que se aproxima.

“O mundo está tão bom assim pra você achar que vale a pena salvá-lo?”

Depois de fugir de Ravka, Alina Starkov e Maly precisam chegar a Dobra das Sombras, pois estão fugindo do Darkling, que tem planos terríveis para dominar Ravka e destronar o rei. O Darkling vê o poder de Alina como o objeto da sua conquista e nesse livro a garota descobre que não é uma Grisha como todas as outras. 

Conhecemos Nikolai Lantsov, um novo personagem que se mostra muito importante para o desenvolvimento da trama. Alina e Maly embarcam no navio de Nikolai, fugindo do Darkling. Nikolai é enigmático e tem muito a ver com os conflitos políticos de Ravka. Um dos melhores personagens na minha opnião. 

É nesse livro que Alina começa a se desenvolver como a personagem mais importante da trama. Nós entendemos porque ela é tão importante. Ela se torna uma Santa para os Grishas desacreditados do reino, e a autora narra esses acontecimentos com tanta graça que é possível ver na sua escrita um sentimento poético e áureo.  

Sol e Tormenta é a sequência mais do que perfeita para Sombra e Ossos. Para que não gosta da protagonista pela sua ingenuidade no primeiro livro, Sol e Tormenta consegue trazer uma protagonista mais forte, mais curiosa sobre o seu próprio poder e mais atenta sobre o destino de todos ao seu redor. A evolução de Alina é fascinante. Ela ainda tem medo do seu poder e não sabe como usá-lo, mas a sua jornada deve torná-la forte e ela tem muito apoio em relação a isso.


O que eu mais gosto nessa trilogia é da ambientação de Ravka. Bardugo deixa bem claro as suas referências na mitologia russa. A autora conseguiu construir um mundo fantástico, bem diferente das histórias medievais já conhecidas. A Trilogia Grisha sempre será uma forte fonte de inspiração.

Livro: Coroa da Meia-Noite

Série: Trono de Vidro

Autor: Sarah J. Maas

Editora: Galera Record

Sinopse: Celaena Sardothien, a melhor assassina de Adarlan, tornou-se a assassina real depois de vencer a competição do rei e se livrar da escravidão das Minas de Sal de Endovier. Mas sua lealdade nunca esteve com a coroa. Tudo o que deseja é ser livre — e fazer justiça. Nos arredores do castelo, surgem rumores a respeito de uma conspiração contra misteriosos planos do rei, mas antes de cuidar dos traidores, Celaena quer descobrir exatamente que planos são esses. O que ela não imaginava é que acabaria em meio a uma perigosa trama de segredos e traições tecida ao redor da coroa. Enquanto a amizade entre ela e o capitão Westfall cresce cada vez mais, o príncipe Dorian se afasta, imerso em seus próprios dilemas e descobertas.

A princesa Nehemia acaba se tornando uma conselheira e confidente, mas sua atenção está mais voltada para outros assuntos. Em Adarlan, um segredo parece se esconder por trás de cada porta trancada, e Celaena está determinada a desvendar todos eles para proteger aqueles que aprendeu a amar. Mas o tempo é curto, e as ameaças ao redor castelo de vidro estão cada vez mais próximas. Quando menos se espera, uma trágica noite mudará a vida de todos no reino, e mais do que nunca Celaena quer descobrir a verdade para fazer justiça.

“Algumas coisas você escuta com os ouvidos, outras, você escuta com o coração.”

Coroa da Meia-Noite é o segundo volume da série Trono de Vidro. Celaena Sardothien agora é a Campeã do Rei, e deve seguir as suas ordens e matar quem ele ordenar. Mesmo fora da prisão das Minas de Sal, Celaena ainda não tem a sua liberdade.

Ela é ordenada a investigar sobre a conspiração rebelde que está acontecendo. O Rei de Adarlan ordena que Celaena mate todos os rebeldes, entre eles o assassino Archer Finn, um conhecido de Celaena, que pode estar por trás da revolta.

Além disso, a assassina ainda quer descobrir sobre o desaparecimento da magia e as marcas de Wyrd que cercam o castelo. Celaena  tem um certo medo do rei e nós ficamos intrigados para descobrir porque ela não o encara.

Dessa vez, a garota se distancia do príncipe Dorian e se aproxima do seu treinador, Chaol, o líder da Guarda Real.

Com a ajuda da sua amiga Nehemia, ela aprende mais sobre as marcas de wyrd e descobre sobre a rebelião e um pouco sobre a magia. Celaena não revela quem ela é de verdade e esse livro abre portas para uma grande batalha política.

Gosto mais desse livro do que do primeiro, pois o primeiro livro é enorme e foca muito na competição de Campeão do Rei. Trono de Vidro não é nem a ponta do iceberg do enredo político da saga. Acho que Coroa da Meia-Noite faz uma introdução melhor para o mundo criado pela Sarah J. Mass. Se juntasse os dois primeiros livros, a introdução seria muito mais completa.

Particularmente eu não gosto do Dorian, e se pudesse tiraria ele da trama, mas acredito que a Sarah tenha os seus propósitos. Chaol é o meu favorito como protagonista e nesse livro ele consegue trazer um outro lado da Celaena. Eu gosto muito da cumplicidade dos dois, tanto amorosa, quanto estratégica.

Tenho muita curiosidade sobre o sistema de magia da saga e principalmente sobre o Rei de Adarlan. Preciso ler logo o terceiro livro para descobrir as intrigas políticas dessa história.

Gosto muito da Nehemia, ela é uma das personagens mais importantes desse livro. Gosto muito também do final do livro, é um final que surpreende a todos. Celaena é muito inteligente as vezes, mas às vezes é muito burra, não entendo.

Apesar do hype em cima da série Trono de Vidro, ela ainda não consegue ser uma das minhas favoritas. Aguardo as minhas próximas leituras, que pode mudar ou não a minha opinião.

Leia a resenha de Trono de Vidro no site.

Livro: Desejo à Meia-Noite

Série: Os Hathaways

Autor: Lisa Kleypas

Editora: Arqueiro

Sinopse: Após sofrer uma decepção amorosa, Amelia Hathaway perdeu as esperanças de se casar. Desde a morte dos pais, ela se dedica exclusivamente a cuidar dos quatro irmãos uma tarefa nada fácil, sobretudo porque Leo, o mais velho, anda desperdiçando dinheiro com mulheres, jogos e bebida. Certa noite, quando sai em busca de Leo pelos redutos boêmios de Londres, Amelia conhece Cam Rohan. Meio cigano, meio irlandês, Rohan é um homem difícil de se definir e, embora tenha ficado muito rico, nunca se acostumou com a vida na sociedade londrina. Apesar de não conseguirem esconder a imediata atração que sentem, Rohan e Amelia ficam aliviados com a perspectiva de nunca mais se encontrarem. Mas parece que o destino já traçou outros planos.
Quando se muda com a família para a propriedade recém-herdada em Hampshire, Amelia acredita que esse pode ser o início de uma vida melhor para os Hathaways. Mas não faz ideia de quantas dificuldades estão a sua espera. E a maior delas é o reencontro com o sedutor Rohan, que parece determinado a ajudá-la a resolver seus problemas. Agora a independente Amelia se verá dividida entre o orgulho e seus sentimentos.
Será que Rohan, um cigano que preza sua liberdade acima de tudo, estará disposto a abrir mão de suas raízes e se curvar à maior instituição de todos os tempos: o casamento?

“Não ver ou não sentir alguma coisa, não significa que ela não possa existir.”

O livro conta a história da família Hathaway, cada membro da família protagoniza um livro e o primeiro é protagonizado por Amélia Hathaway, uma jovem que já passou da idade de se casar, de acordo com os padrões impostos pela época. 

Antes, Amélia teve uma desilusão amorosa, o que fez com que ela se fechasse para o amor e passasse a cuidar dos irmãos. Ela é a filha mais velhas dos Hathaway, com a sua família órfã de pais, Amélia é a pessoa responsável por todas as coisas da fámilia, responsabilidade que deveria ser do seu irmão mais velho, Leo Hathaway.

Os Hathaways é uma família bastante peculiar e excêntrica. Todos os irmãos têm personalidades distintas e cada um têm histórias bem desenvolvidas. Além de Leo e Amelia, há Winifred, Poppy e Beatrix, que são as irmãs mais novas. 
A família passou por várias dificuldades depois da morte dos pais e essas dificuldades ficam sempre nas costas de Amélia, que resolve tudo. Leo tem uma grande tristeza, por causa de algo que aconteceu em seu passado e vive em bordéis e bares.
Além dos Hathaways, os seus pais criaram um menino cigano chamado Merripen, ele também é considerado parte da família, mesmo com todo o preconceito na sociedade londrina em relação aos ciganos
Quando Leo herda o título de Visconde de um parente distante, Amélia precisa procurá-lo para resolver os trâmites da nova casa e outras funções. Mas Leo ainda se encontra largado aos vícios e Amélia, acompanha Merripen até uma casa de jogos e lá conhece Cam Rohan.
Cam é um cigano que vivia na sociedade londrina, ele tem uma personalidade bastante intrigante e divertida. Ao mesmo tempo que parece ser desprendido do mundo, Cam gosta bastante de dinheiro e sabe ganhar como ninguém.
Logo, há uma atração entre os dois. Enquanto Amélia é pragmática e controlada, Cam é aventureiro e sem amarras. Ele não se apegava a nada. Apesar de personalidade e de vivências tão opostas, os dois conseguem encontrar desejos em comum.
Eu gosto muito da Amélia, de todas as personalidades nessa história, consigo me identificar muito com ela. Apesar de durona e um pouco controladora, Amélia tem um coração enorme e sempre está cuidando de todos ao seu redor. Cam é o parceiro perfeito. Mesmo com os estigmas da sociedade, ele mantém o seu orgulho.  A personalidade dele é enigmática no começo, mas ao longo da história, nós percebemos o seu bom caráter. 
Eu gosto do fato de que todos na família Hathaway tem as suas determinações e todos se ajudam. Acho que o melhor desse livro é ver o apoio familiar.

Desejo à Meia-Noite é um romance intenso e divertido. A leitura vale muito a pena!
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Sou escritora, formada em Licenciatura em Letras e tenho me aprofundado em Sociologia e Filosofia. Atualmente, atuo na área de Marketing, explorando estratégias, comunicação e comportamento humano. Minha trajetória é guiada pela busca constante por conhecimento, reflexão crítica e conexão entre ideias, pessoas e contextos sociais.


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