[Resenha] A Rebelde do Deserto, Alwyn Hamilton - Um boa premissa árabe, mas que foi mal explorada no primeiro livro
Livro: A Rebelde do Deserto
Autor: Alwyn Hamilton
Editora: Seguinte
Sinopse: O deserto de Miraji é governado por mortais, mas criaturas míticas rondam as áreas mais selvagens e remotas, e há boatos de que, em algum lugar, os djinnis ainda praticam magia. De toda maneira, para os humanos o deserto é um lugar impiedoso, principalmente se você é pobre, órfão ou mulher.
Amani Al’Hiza é as três coisas. Apesar de ser uma atiradora talentosa, dona de uma mira perfeita, ela não consegue escapar da Vila da Poeira, uma cidadezinha isolada que lhe oferece como futuro um casamento forçado e a vida submissa que virá depois dele.
Para Amani, ir embora dali é mais do que um desejo — é uma necessidade. Mas ela nunca imaginou que fugiria galopando num cavalo mágico com o exército do sultão na sua cola, nem que um forasteiro misterioso seria responsável por lhe revelar o deserto que ela achava que conhecia e uma força que ela nem imaginava possuir.
“Eu era uma garota do deserto. Achei que soubesse o que era calor. Estava enganada.”
A história se passa no deserto de Miraji. Amani Al’Hiza, mora com alguns parentes na Vila da Poeira desde a morte dos seus pais e sua vida não é fácil. A mulheres tem por obrigação se casar e a garota não quer essa vida para si e deseja fugir para a capital encontrar a sua tia.
Caso ela permaneça na Vila da Poeira, ela terá que aceitar o destino de todas as mulheres do local que sofrem com o machismo, agressões e até abusos sexuais. Então, vestida como um garoto, Amani se inscreve em um concurso de atiradores para tentar obter o dinheiro da fuga. Lá, ela salva a vida de um Forasteiro, que depois se sente em dívida com ela e por isso os dois acabam fugindo juntos.
Amani é bem durona e forte, ela tem decisões claras sobre o que quer. Ela é uma atiradora talentosa e parece ter uma força que ela não sabe que possui. O Forasteiro é um personagem misterioso e ele e Amani formam uma boa dupla no combate.
Além disso, o deserto é repleto de criaturas místicas que rondam as áreas mais selvagens. Tem também os djinnis, usuários de magia e o livro é todo repleto da cultura árabe!
Confesso que o livro não me encantou por inteiro. A premissa é muito boa e fantasiosa, mas acho que faltou um pouco de explicação sobre o universo mágico. Os diálogos dos personagens foram um pouco rasos, principalmente os diálogos do Vilão.
Ainda pretendo ler mais sobre esse universo, pois se trata de uma trilogia. Espero encontrar mais detalhes nos outros livros, pois a premissa é promissora.
Comenta aqui embaixo o que achou dessa resenha. Até a próxima!
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