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Livro: O Grande Gatsby  

Autor: F. Scott Fitzgerald

Editora: Record

Sinopse: Para o narrador - o aristocrata Nick Carraway -, Jay Gatsby representava tudo pelo que ele tinha um desprezo sincero. Proprietário de uma luxuosa mansão em Long Island, "o grande Gatsby" é rico, poderoso e promove festas suntuosas, nas quais artistas, escritores, astros de cinema, esportistas, gângsteres e belas garotas em busca de ascensão social se misturam. Ambientado na década de 1920, o romance de Fitzgerald reflete a estrutura de um país em vertiginoso processo de enriquecimento, com o advento do pós-guerra. É uma década de prosperidade e liberdade nos Estados Unidos, movimentada pelo som do jazz e pelo encanto das melindrosas. A elite destilava charme e ostentação, as festas eram luxuosas e animadas, os valores morais sofriam transformações. E ninguém poderia escrever melhor sobre a Era de Ouro americana do que Scott Fitzgerald, membro de destaque da "Geração Perdida" da literatura americana. Fitzgerald, ao lado de Zelda Sayre, sua esposa, transitou muito bem entre as mais sublimes festas da elite americana, levando um estilo de vida boêmio que condizia bem com a época. Romance imperdível para os amantes da Era do Jazz, O grande Gatsby teve três adaptações para o cinema - a primeira em 1949, a segunda em 1974 e, a mais recente, em 2013, com Leonardo DiCaprio, Carey Mulligan e Tobey Maguire.

“Gatsby acreditava na luz verde, no futuro orgástico que ano a ano recua à nossa frente. Ele nos escapara então, mas isto não importava — amanhã correremos mais rápido, estenderemos mais adiante nossos braços… E numa bela manhã ——
E assim prosseguimos, barcos contra a corrente, arrastados incessantemente para o passado.”

A história é narrada por Nick Carraway, um jovem que vem de uma boa família e trabalha como corretor na bolsa de valores em Nova York. Ele é recém formado e acaba de voltar da guerra.

A história se passa em 1922, depois da primeira guerra mundial, uma época de grande desenvolvimento nos Estados Unidos, onde Wall Street estava bombando e por toda Nova York aconteciam festas brilhantes regadas a jazz, muito luxo e a lei seca, que fazia com que os americanos quisessem consumir ainda mais bebidas alcoólicas.

Nick se muda para West Egg, para um pequeno Chalé em um bairro de casarões de milionários. Ele é primo de Daisy, uma mulher rica e encantadora que é casada com Tom Buchanan. Nick é convidado para visitá-los e percebe o quão extravagante é a vida deles e que a prima aparentemente não está feliz com o casamento, pois Tom tem uma amante.

O chalé de Nick é vizinho de uma enorme mansão cujo vizinho se chama Jay Gatsby, um homem que dá festas glamourosas em sua casa, onde os ricos conservadores e os novos ricos de Nova York se juntam para dançar jazz e curtir.

Gatsby é um personagem excêntrico e misterioso, ninguém sabe muito ao seu respeito e há boatos de todos os tipos. Os convidados comparecem as suas festas sem serem convidados, e quase ninguém sabe de fato a aparência de Gatsby. Há especulações sobre como ele consegue as bebidas alcoólicas e que provavelmente ele está envolvido com venda ilegal.

Um dia Nick recebe um convite para um dessas festas de Gatsby e conhece o homem enigmático. Aos poucos, nós descobrimos os segredos de alguns personagens. Gatsby e Daisy foram apaixonados no passado e que teve várias complicações no seu relacionamento. O romance apesar de ser a trama principal da história, funciona como um elo para tudo o que o autor quer nos mostrar.

Nick é um tremendo observador e com a sua imaginação, romantiza tudo o que vê e teoriza sobre os acontecimentos ao seu redor. Muitas vezes Nick se sente fora da cena, ele se sente um mero espectador, mas ele é muito mais do que isso. Muitos dizem que Nick é um narrador pouco confiável, acredito que não seja esse o fato, ele apenas entende as coisas de uma forma romântica e melancólica.

Para Nick, Gatsby é a própria representação do sonho americano. Sempre tentando alcançar a luz verde, alcançar os seus sonhos de prosperidade. Nick entendeu que para Gatsby, Daisy era a própria representação do sucesso, a menina dourada, de família rica e conservadora.

Apesar de tudo, Gatsby não olhava para o passado e não aprendia com ele. Ele sempre olhava para frente, em busca de alcançar os seus objetivos. Para Gatsby, o seu futuro já estava traçado. Gatsby ignorava o preconceito de uma sociedade que ainda era conservadora, mesmo com as grandes inovações da globalização e novos métodos de se fazer dinheiro. Ainda assim, Gatsby era um revolucionário, ele reinventou a si mesmo.

Além disso, Nick, mesmo pertencendo a uma boa família, se sentia enojado com o que acontecia ao seu redor. Todo o falso moralismo e conservadorismo hipócrita, eram escondidos através da fachada das mansões, bens de luxo e montes de dinheiro. No final das contas, Nick percebeu que aquela sociedade fútil não se importava verdadeiramente com os valores morais, pois no fim sempre se escondiam atrás do dinheiro.

E Gatsby, com grandes sonhos e aspirações, em busca do seu futuro brilhante, não sabia de fato como funcionava o jogo por trás das grandes famílias de Nova York.

A escrita de Fitzgerald é excelente e envolvente. Você consegue perceber que esse livro foi editado diversas vezes para chegar no resultado final. O Grande Gatsby é um livro atemporal que nos deixa uma grande mensagem em todos os momentos da trama. 

Entrou para a lista dos meus livros favoritos, assim como a adaptação memorável de 2013, com a atuação de Di Caprio.

Comenta aqui embaixo o que você achou e até a próxima resenha!


Livro: O Curioso Caso de Benjamin Button

Autor: F. Scott Fitzgerald 

Editora: Folha de S. Paulo

Sinopse: Nascer, crescer, envelhecer e morrer são etapas de todo destino e só a ficção permite imaginar outros rumos. F. Scott Fitzgerald fantasiou a inversão da seta do tempo em O curioso caso de Benjamin Button, a saga de um homem que nasce velho e morre bebê. O autor conquistou fama aos 23 anos com um romance sobre a ascensão de um jovem, como ele, impaciente para conquistar o mundo. Logo encontrou mais de um estímulo para assumir o papel de ícone de uma era, os anos 1920, louca, impulsiva e acelerada. Uma nota em seu diário diz: "A felicidade depende do bom desempenho das funções naturais, exceto uma envelhecer". Sua morte, aos 44 anos, exemplifica o lema viva rápido, morra jovem, um modo até hoje eficaz de alcançar a imortalidade. O curioso caso de Benjamin Button, publicado em 1922, combina fantasia e realismo para anunciar a busca por rejuvenescimento que convertemos em obsessão. Não falta, porém, melancolia a esta fábula que inverte a cronologia para concluir que no fim das contas tanto faz ganhar ou perder.

“Para as coisas importantes, nunca é tarde demais, ou no meu caso, muito cedo, para sermos quem queremos. Não há um limite de tempo, comece quando quiser. Você pode mudar ou não. Não há regras. Podemos fazer o melhor ou o pior. Espero que você faça o melhor. Espero que veja as coisas que a assustam. Espero que sinta coisas que nunca sentiu antes. Espero que conheça pessoas com diferentes opiniões. Espero que viva uma vida da qual se orgulhe. Se você achar que não tem, espero que tenha a força para começar novamente.”

Em O Curioso Caso de Benjamin Button, o escritor americano F. Scott Fitzgerald traça um curioso episódio onde a vida do personagem Benjamin acontece de trás para a frente. 

O livro conta a história de Benjamin, filho do senhor e da senhora Button, que espera a chegada do seu primeiro filho e para a surpresa do casal Button, que recebe olhares de censuras de todos, se deparam com um filho idoso, aparentando ter setenta anos de idade.

Enquanto todas as crianças crescem e envelhecem, o protagonista vive a anormalidade do rejuvelhecimento à medida que o tempo passa.

Apesar da diferença da ordem natural das coisas, o autor descreve situações presenciadas por Benjamin que são determinantes na vida de qualquer ser humano como a dificuldade de interação na infância, o bullying, o primeiro amor, a falta de atenção dos pais, a imaturidade e a dificuldade de lidar com a vida. Acredito que a narrativa por ser de trás para a frente, faz com que percebamos o impacto desses acontecimentos na nossa formação.

Benjamin, que não tem uma boa relação com o pai e a todo momento espera pela sua aprovação, se torna cada vez mais carente de afeto na sua juventude, o que seria o final da sua vida. O seu pai, além de não aceitá-lo logo de cara, só o faz no meio da vida do filho, quando este já possui méritos. 

Mesmo Benjamin, que já nasceu velho e maduro, tenta se enquadrar nos padrões estabelecidos pela sociedade americana: faz uma faculdade, serve na guerra, se casa, tudo isso em busca de uma aceitação social constante.

Fitzgerald deixa claro em sua narrativa, que a história se passa em um período onde a sociedade era insuportavelmente exigente sobre padrões de vida e ter status social significava possuir uma vida correta e em equilíbrio, por isso para chocar os leitores, ele cria essa narrativa de vida e morte às avessas. A todo momento, Benjamin sofre desprezo e vergonha, que são expressados por seu pai e até mesmo pelo seu próprio filho.

A história enfim é sobre preconceito. Pois, ao contrariar aquilo que se espera de uma narrativa considerada “normal”, o autor escancara o fato de que não há maneiras da sociedade deixar de ser preconceituosa.

Ao final, a mensagem do livro é sobre auto-aceitação e coragem para mudar as regras que impõe sobre nós.
Essa foi a resenha de hoje e se você gostou, deixa aqui nos comentários a sua opinião.

Até a próxima!
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Oi, sou Nick!


Oi, sou Nick!

Sou escritora, graduada em Letras e trabalho na área de marketing. Sou muito conectada com a arte e tecnologia desde a infância, além de fã incondicional da cultura asiática e leitora assídua. Aqui no blog, falo sobre escrita criativa, livros, e trago alguns dos meus textos.


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