[Resenha] Mistborn: O Poço da Ascensão, Brandon Sanderson - Um narrativa repleta de reviravoltas e surpresas

O Poço da Ascensão, Brandon Sanderson

Livro: O Poço da Ascensão

Série: Mistborn: Nascidos da Bruma

Autor(a): Brandon Sanderson

Editora: LeYa

Minha Avaliação: ⭐⭐⭐⭐

Sinopse: A queda do Império Final trouxe a esperança. E despertou mistérios assustadores.

Numa sucessão de golpes de sorte, Elend Venture subiu ao trono de Luthadel, a principal cidade do Império Final. Nos meses que seguiram a queda do Senhor Soberano e a dissolução de seu governo, o novo rei revolucionou as relações entre os skaa – a classe social mais baixa – e os nobres, atraindo a atenção dos diversos governantes das outras partes do grande império.

Dentro das muralhas de Luthadel, o perigo espreita de todos os lados. Assassinos de aluguel alomânticos ameaçam a vida do rei, a desconfiança generalizada faz a população temer pelos rumos da cidade e desejar o retorno do Senhor Soberano, e um inverno inclemente se aproxima. Elend, Vin e o bando de Kelsier tentam manter o controle a todo custo, mas os piores inimigos ainda estão por vir.

Fora das muralhas, arma-se um cerco militar gigantesco. À frente dele, Straff Venture, o pai de Elend, um tirano cruel e desesperado pelo poder, busca invadir Luthadel. E ele não está sozinho.

Reviravoltas e surpresas marcam este segundo volume da trilogia Mistborn - Nascidos da Bruma. O destino de todo o Império Final está envolto nas brumas, e apenas uma força sobrenatural será capaz de desvendar os mistérios que assolam seus habitantes.

“As profecias nunca foram feitas para dizer nada específico, mas falar de um sentimento geral. Uma esperança geral.”

Resenha:

O livro O Poço da Ascensão é o 2º volume da série da fantasia Mistborn, escrita por Brandon Sanderson, um dos maiores nomes do gênero na atualidade.

A história começa logo após os eventos de Mistborn: O Império Final, o primeiro livro da trilogia Mistborn. Com o Senhor Soberano morto, a cidade de Luthadel está em um estado de caos e incerteza. Um ano se passou desde os acontecimentos liderados por Kelsier. Sem sua liderança, os seus seguidores precisam carregar o peso que é conduzir um governo.

A protagonista, Vin, uma poderosa Alomante, tem que enfrentar não apenas os desafios políticos e sociais da cidade, mas também suas próprias dúvidas e inseguranças. 

Nesta continuação, o leitor é apresentado ao novo vilão da trama, Zane, um alomante ainda mais poderoso que Vin, que a desafia em todos os sentidos. Enquanto isso, Elend Venture, começa a se envolver mais na política da cidade, buscando estabelecer uma nova ordem social. Ele precisa carregar o peso da coroa e estabilizar o império.

Uma das características mais marcantes de O Poço da Ascensão é a construção de mundo detalhada e envolvente. Sanderson cria um sistema de magia complexo e original, baseado na ingestão de metais e seus efeitos no corpo humano. Esse sistema, chamado de alomancia, é explorado de maneira inteligente e criativa ao longo da história.

Além disso, a narrativa é repleta de reviravoltas e surpresas, mantendo o leitor sempre intrigado e ansioso para descobrir o que acontecerá a seguir. Sanderson também aborda temas como poder, política e ética de maneira profunda e complexa, criando personagens multifacetados e interessantes.

O que eu mais gosto desse livro, são as reviravoltas políticas, e os rumos que a história vai tomando. Brandon deixa um gancho muito bom para o terceiro livro,  Herói das Eras. Eu também gosto muito do sistema de magia, é algo que não se vê em outros livros de fantasia.

Sazed é um dos personagens mais intrigantes do livro. Ele sempre parece saber mais do que está dizendo. Ele é o Terrisman, estudioso responsável por armazenar memórias de todas as religiões que já existiram

Para mim, os pontos negativos do livro é o romance (mesmo que pouco mencionado no livro) da Vin e do Eland. É um livro repleto de tensão política, e não acho que esse romance se encaixa bem na história. Eu não gosto muito do perfil do Eland, não o vejo como protagonista, acho que ele atrapalha um pouco a evolução da Vin. Também sinto falta do Kelsier, sinto falta de um líder na história. É como se todos os personagens estivessem perdidos sem ele. Sem dúvida, Brandon construiu uma lenda.

Em termos de escrita, o livro é bem estruturado e fluido, com diálogos bem construídos e descrições detalhadas. O autor também utiliza recursos como flashbacks e pontos de vista alternados para enriquecer a narrativa e proporcionar diferentes perspectivas sobre a história. Creio que o impacto do segundo livro não foi tão grande quanto o primeiro, mas ainda assim, é uma história incrível, que deve ser continuada.

Enquanto não leio o terceiro livro da trilogia, permaneço curiosa para saber como essa história termina. 

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