Como ter ideias e inspirações para escrever o seu livro
Se você já se pegou encarando uma página em branco sem saber por onde começar, saiba que isso é mais comum do que imagina. A verdade é que sem ideias, não existe escrita criativa — e entender como cultivar boas ideias pode transformar completamente a sua forma de escrever.
A base da escrita literária está justamente na capacidade de gerar, testar e desenvolver ideias únicas. Mas por onde começar? Porque é tão fácil pensar na ideia central do livro, mas tão difícil desenvolvê-la por completo?
Essa resposta é simples: é porque você não está se inspirando corretamente. Para fabricarmos ideias, utilizamos o lado esquerdo do cérebro que corresponde a criatividade. A nossa criatividade funciona como se fosse um potinho, primeiro precisamos preenchê-lo para que depois ele transborde de ideias. Ou seja, primeiro você precisa de inspirações e repertório.
Tudo o que você precisa fazer é preencher o seu potinho de criatividade com inspirações e um repertório que correspondem com o que você deseja escrever. Um livro exige muito da nossa imaginação e para isso precisamos ler mais livros, assistir filmes, séries, animações e até fazer viagens.
A seguir, compartilho ações práticas e reflexões que ajudam a desbloquear a criatividade e manter o fluxo criativo aceso — mesmo nos dias mais difíceis.
Onde nascem as boas ideias?
A inspiração literária não vem do nada. Ela é resultado de um conjunto de atitudes:
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Escolher o gênero que mais conecta com você: romance, terror, poesia, fantasia?
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Testar ideias sem medo de errar, aceitando que nem todas vão render uma história inteira.
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Confiar na sua intuição narrativa — aquela voz interna que te guia no caminho da trama.
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Observar pessoas como quem monta personagens, prestando atenção em gestos, expressões, contradições.
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Decidir entre narração e diálogo, entendendo o que melhor comunica a emoção da cena.
Inspire-se em outras histórias e se jogue nos Apps de imagens
Se você sente que está sem ideias para começar uma nova história, pare de olhar para a tela em branco e olhe para o mundo — real e imaginado. Uma das maneiras mais eficazes de alimentar a criatividade literária é mergulhar em outras narrativas: filmes, séries, quadrinhos, livros de gêneros diferentes do seu.
Assistir ou ler com atenção te ajuda a entender estruturas, temas e personagens que funcionam — e mais do que isso: ajuda a perceber o que te emociona, o que te intriga, o que te prende. E tudo isso vira combustível para a sua própria escrita.
Além disso, os aplicativos de imagens como Pinterest, Behance ou Artbreeder são excelentes fontes de inspiração visual. Crie pastas temáticas para personagens, cenários ou emoções. Às vezes, uma única imagem pode desencadear toda uma trama.
✨ Dica prática: crie um “painel de humor” da sua história. Use imagens, frases, cores e músicas que tenham a ver com o universo que você quer criar. Isso ajuda a manter o tom e o clima do projeto literário.
Teste ideias dentro da sua história
Escrever não é prever. Escrever é testar. Você não precisa saber exatamente tudo o que vai acontecer na sua narrativa antes de começar. Uma ótima estratégia para destravar a escrita é testar diferentes possibilidades dentro da história — e permitir que ela mude conforme você avança.
- E se o personagem que seria vilão se tornasse aliado?
- E se a narrativa fosse contada do ponto de vista do antagonista?
- E se a história começasse pelo final?
Esses testes não são desperdícios — eles são parte essencial do processo criativo. Muitas vezes, uma ideia só mostra seu verdadeiro potencial quando colocada em prática. Ao experimentar, você descobre novas camadas do enredo e ganha liberdade para escrever com mais autenticidade.
🔥 Lembre-se: seu primeiro rascunho não precisa ser bom — ele precisa existir. É nele que a mágica começa.
Criatividade é treino, não mágica
Muitos escritores iniciantes acham que é preciso talento para escrever bem. Mas a verdade é que disciplina supera o talento todos os dias. Ter uma rotina criativa, livre de autocrítica no início do processo, é essencial para que as ideias fluam.
Eliminar o perfeccionismo, manter o foco e monitorar sua produtividade são estratégias que fazem diferença no longo prazo. A consistência constrói confiança — e é essa confiança que sustenta a liberdade criativa.
Provocar emoções é a alma da escrita criativa
A boa escrita é aquela que faz sentir. Por isso, aprender a provocar emoções com palavras é uma habilidade essencial. Use descrições específicas, explore os detalhes e não tenha medo de falar verdades nas suas histórias — mesmo que elas sejam desconfortáveis. É isso que cria conexão real com o leitor.
Além disso, aprenda a criar tensão, a experimentar diferentes pontos de vista narrativos e a entender o papel de cada cena, personagem ou diálogo. Quando você compreende a engrenagem da história, fica mais fácil manter o leitor engajado do começo ao fim.
Não tente agradar a todos
Um dos maiores bloqueios criativos surge quando o escritor tenta escrever algo “aceitável” para todo mundo. Isso é impossível — e desnecessário. Escreva o que você acredita, o que te move. Sua autenticidade é o que tornará sua obra memorável.
Confie no processo: escreva com intuição e verdade
A escrita não é feita apenas de técnica — ela também é construída com sensibilidade. Confiar na sua intuição ao criar personagens e reviravoltas é parte essencial do processo.
Outra dica poderosa é aprender a observar pessoas como um escritor. Repare nos gestos, nos silêncios, nas motivações. A inspiração está em todos os lugares — e principalmente nas entrelinhas do cotidiano.
Conheça os elementos que compõem uma boa história
Todo escritor precisa conhecer o funcionamento da narrativa:
- Quando usar narração ou diálogo para impactar mais o leitor,
- Como especificar descrições que tornam a cena visual e imersiva,
- E sobretudo, como transformar uma ideia simples em uma história potente.
Cada parte da narrativa tem uma função, e quanto mais consciente você for do seu uso, melhor será sua escrita.
A escrita começa com uma decisão
Ideias não aparecem do nada — elas são provocadas. E você pode provocá-las todos os dias ao observar mais, testar mais, escrever mais.
Escrever é acreditar
Por fim, escrever é um ato de fé. É preciso acreditar na escrita mesmo quando ela parece difícil. É confiar que as ideias virão — e que elas já estão em você, esperando para ser lapidadas.
Se você quer mais dicas para escrita literária, ideias criativas, técnicas narrativas e inspiração para sair do bloqueio criativo, continue explorando o blog e me acompanhe nas redes.
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