[Resenha] A Queda dos Reinos, Morgan Rhodes - Fantasia épica como pouca complexidade no enredo e personagens confusos


Livro:A Queda dos Reinos
Autor:Morgan Rhodes
Ano de Publicação:2012
Editora:Seguinte

Sinopse:Nos três reinos de Mítica, a magia estava esquecida desde tempos imemoriais. Depois de séculos de uma paz mantida a muito custo, certa agitação começa a emergir. Enquanto os governantes lutam cegamente pelo poder, seus súditos têm suas vidas brutalmente transformadas com a eclosão repentina da guerra. É assim que o destino de quatro jovens – três herdeiros e um rebelde – acabam interligados para sempre.
Cleo, Jonas, Lucia e Magnus vão ter de lutar, cada um à sua maneira, em um mundo revirado pela guerra, onde imperam traições inesperadas, assassinatos brutais, alianças secretas e paixões arrebatadoras. 

“A questão é: a pessoa cederá às trevas ou à luz? É algo que decidimos com cada escolha que fazemos, todos os dias de nossa existência.”

A história de A Queda dos Reinos se passa no continente de Mítica, que está dividida em três reinos: Auranos, Paelsia e Limeiros.

Auranos e prospéra e cheia de vida e lá vive uma das protagonistas da história, a princesa Cleo. A história começa quando a princesa Cleo e o seu prometido Aaron partem em uma jornada em busca de vinhos no reino de Paelsia, reino que não é nada próspero como o seu vizinho e sobrevive apenas do comércio de vinhos.

Por causa de uma pechincha no preço do vinho, o arrogante Aaron acaba matando Thomas, o irmão de Jonas, e este jura vingança aos Auranos, buscando fazer parte de uma revolta paelsiana.

Ao norte, o reino de Limeiros é frio e sombrio. Não é tão elegante quanto Auranos e também não é tão pobre quanto Paelsia, mas lá vive o Rei Sanguinário, o rei Gaius, conhecido por tomar tudo a força, é temido em seu reino e é o pai dos outros dois protagonistas, Magnus e Lucia.

O mundo de Mítica a magia foi esquecida e alguns ainda acreditam nas deusas Valória (de Limeros) e Cleiona (de Auranos), porém a jovem Lucia desperta para uma certa magia e enche os olhos do rei Gaius, que pretende usá-la como uma arma nas suas conquistas.

Falando agora um pouco sobre os protagonistas, alguns são motivados pela justiça como a Cleo e Jonas, pois apesar de estarem em lados opostos, ambos têm suas perdas. Já os dois protagonistas de Limeros, Lucia e Magnus, simplesmente não têm motivações. Eles sentem ódio do pai por causa das atrocidades que o rei Gaius comete, mas continuam fazendo tudo o que ele pede. Magnus por simplesmente não querer perder o status de príncipe herdeiro e Lucia por pura obediência descabida.


A minha opinião não é uma das mais favoráveis sobre esse livro. Apesar de também não querer influenciar as pessoas para não realizarem a leitura. 


O que eu menos gostei no livro foi a grande falta de descrição, pois para mim é imprescindível que uma fantasia épica mantenha um certo grau descrição no enredo. Isso não é uma regra de jeito nenhum, autores podem sim escrever da forma que achar melhor, meu comentário é apenas a minha própria opinião sobre o tipo de escrita que gosto sobre esse gênero.

Também não tenho vontade de comparar a escrita da autora com outros livros mais famosos de fantasia, principalmente escritos por homens. Morgan Rhodes é uma mulher que escreve fantasia e acredito que deve ser lida. Nessa resenha falo apenas sobre meus gostos pessoais porque eu comecei esse livro com altas expectativas, por ter vistos diversas resenhas positivas e no final as coisas não são como eu imaginava.


Algumas coisas que aconteceram na trama também não me agradaram, como os romances bobos e sem construção. O fato dos personagens cruzarem os reinos em questões de segundos não fez nenhum sentido para mim. As coisas aconteciam muito rápido e era raro ter algo imprevisível na trama. Eu não achei a história em si muito complexa. O enredo é basicamente sobre conquista de reinos e sobre romance e também não tem nenhuma complexidade nos plots.


A única coisa que realmente me chamou a atenção foi sobre os Vigilantes que são propriamente humanos que vivem em um Santuário afastado dos seres humanos normais e podem tomar a forma de falcões para vigiar os reinos. Apesar do livro também falar sobre magia, não há nada de novo. A magia abordada são os quatro elementos, água, terra, fogo e ar, já muito exploradas em outras histórias.


Como eu disse acima, eu não deixo de recomendar a leitura de A Queda dos Reinos. Eu mesma pretendo continuar a série, pois tenho os três primeiros livros físicos e desejo saber se as coisas irão melhorar ou não.


Então é isso, espero que tenham gostado da resenha.
Comenta aqui embaixo o que achou.
Até a próxima!

0 Comments