Hoje trago para vocês a resenha de um livro que gosto muito, escrito por uma das minhas escritoras favoritas, a Victoria Schwab.

A primeira vez que ouvi falar de Um tom mais escuro de magia, ele nem tinha sido lançado no Brasil e os Booktubers brasileiros que leem em inglês já estavam recomendando muito a leitura. Os direitos do lançamento já haviam sido comprados pela editora Record, então foi só uma questão de tempo para tê-lo em mãos.

A sinopse me chamou bastante atenção por se tratar de mundos paralelos,então logo após o lançamento de Um tom mais escuro de magia em 2016, eu comprei o meu exemplar brasileiro e comecei a ler.

Livro: Um tom mais escuro de magia
Autor: V. E. Schwab
Ano de publicação: 2016
Editora: Record

Sinopse:

Kell é um dos últimos Viajantes — magos com uma habilidade rara e cobiçada de viajar entre universos paralelos conectados por uma cidade mágica. Existe a Londres Cinza, suja e enfadonha, sem magia alguma e com um rei louco — George III. A Londres Vermelha, onde vida e magia são reverenciadas, e onde Kell foi criado ao lado de Rhy Maresh, o boêmio herdeiro de um império próspero. A Londres Branca: um lugar onde se luta para controlar a magia, e onde a magia reage, drenando a cidade até os ossos. E era uma vez... a Londres Negra. Mas ninguém mais fala sobre ela. Oficialmente, Kell é o Viajante Vermelho, embaixador do império Maresh, encarregado das correspondências mensais entre a realeza de cada Londres. Extra-oficialmente, Kell é um contrabandista, atendendo pessoas dispostas a pagar por mínimos vislumbres de um mundo que nunca verão. É um hobby desafiador com consequências perigosas que Kell agora conhecerá de perto. Fugindo para a Londres Cinza, Kell esbarra com Delilah Bard, uma ladra com grandes aspirações. Primeiro ela o assalta, depois o salva de um inimigo mortal e finalmente obriga Kell a levá-la para outro mundo a fim de experimentar uma aventura de verdade. Magia perigosa está à solta e a traição espreita em cada esquina. Para salvar todos os mundos, Kell e Lila primeiro precisam permanecer vivos.


Bem, como vocês viram na sinopse, a premissa do livro é sobre universos paralelos conectados por Londres. A história gira em torno de Kell, um viajante que também é um mago que possui o poder de viajar entre os quatro mundos: a Londres Cinza, a Londres Vermelha, a Londres Branca e a Londres Negra.

Todas essas Londres viviam em magia abundante, mas por conta de um colapso a Londres Negra foi selada e ninguém jamais ouvir falar sobre ela novamente.

Kell  é o emissário do reino da Londres Vermelha e é responsável em manter a comunicação entre as Londres Cinza, Vermelha e Branca. A única regra que ele deve cumprir nessas viagens é jamais levar objetos de uma Londres para a outra. Ele foi criado ao lado de Rhys, o príncipe da Londres Vermelha com quem possui uma grande amizade de infância.

Na Londres Vermelha a magia é controlada, estável e cheia de vida, diferente da Londres Cinza onde a magia não existe mais. Nessa Londres conhecemos Delilah Bard, ou Lila, uma ladra que se passa por homem e acaba cruzando com Kell em uma situação de perigo  e por causa de uma pedra repleta de magia negra que é o que desenrola toda a trama. Kell precisa levar Lila para a Londres Vermelha e daí começam a acontecer alguns perigos relacionados a pedra que desperta bastante ambição de outros personagens.

A Londres Branca possui uma magia descontrolada, regida por governantes quase loucos e é bastante peculiar. Não quero me aprofundar muito para não dar spoilers, mas vou adiantar a minha opinião sobre Um tom mais escuro de magia.

A narrativa do livro é bem diferente da qual estou acostumada. Não me parece que a Victoria Schwab desenvolve a típica Jornada do Herói no enredo, que apresenta algumas técnicas diferentes para prender a atenção do leitor. A trama é repleta de suspense e em alguns momentos demora de acontecer. O final é um pouco morno, não para uma premissa que começou tão boa. Mas acredito que a autora desenvolve mais o enredo nos outros livros, já que se trata de uma trilogia.