Hoje trouxe algumas indicações de antologias que estão abertas, tanto para escritores iniciantes ou escritores veteranos que querem participar desses projetos antológicos. No post anterior de dicas de publicação, eu falei um pouco sobre como fazer marketing como escritor e um dos tópicos era sobre participar de antologias.
Veja agora algumas antologias que estão abertas para este ano:
A antologia Camp 51 tem como proposta narrar uma invasão alienígena sob a visão de crianças de 8 a 14 anos que estão passando o verão em acampamentos da franquia Camp 51. Neste universo, os alienígenas estão invadindo todo o território brasileiro, de forma que os autores têm liberdade para escolher qual estado e cidade do país desejam explorar em suas narrativas.
Os contos devem estar dentro do gênero ficção especulativa — ficção científica, fantasia, terror e seus subgêneros — e serem voltados para o público middle grade. Por middle grade, entendemos o público leitor dos 8 aos 12 anos, aproximadamente. As histórias voltadas para este segmento são caracterizadas por linguagem acessível, finais felizes (mas surpreendentes), e são essencialmente movidas pelo plot, ou seja, por eventos externos aos quais os personagens reagem.
Prazo: 03/05/2021
Editora: Corvus
Veja como participar aqui.
Sinopse: No ano de 1003, a Primeira Criação foi derrotada pelo Papa Silvestre II em um ritual secreto e extremamente poderoso, o que ocasionou seu esgotamento e morte.
A igreja manteve a localização do local de selamento em segredo e protegido por quase mil anos, até que uma rachadura na pedra central mostrou que deveriam se preparar para os terríveis tempos que há muito foram esquecidos.
Há 30 anos, as igrejas se reuniram e criaram a Sociedade da Chama, uma liga de habilidosos caçadores incumbidos de proteger a todos dos filhos da Primeira Criação que escapam pela rachadura.
O fim da vida na Terra pode estar próximo, e somente a Chama pode nos proteger!
Sinopse: Concretizado o maior ideário de outrora, com promessas de reparo social e extinção das iniquidades, o que sucedeu foi justo o oposto: o nivelamento através da completa ruína e a instauração da penúria.
A política da autocracia era onipresente numa era selvática, sintética e desoladora. E com a morte dos dogmas e das crenças no transcendente — considerados disparates febris — sem hesitação, a metafísica foi soterrada. Indivíduos que estavam no topo da pirâmide hierárquica, seguiram obstinados o caminho da Excelsa Utopia.
No ápice da evolução tecnológica e genética, almejando uma exímia longevidade, cada vez mais, a casta opulenta foi acoplando membros e órgãos artificiais aos seus corpos — manufaturados por lacaios humanos, capturados em seus latíbulos miseráveis. E os cérebros não fugiram à regra. Enfim, os abastados, por opção própria, tornaram-se autômatos, enquanto os indigentes livres estavam à beira da extinção.
Quando havia êxito na fuga e permaneciam bem escondidos, tinham de lidar com a fome e condições deploráveis, o risco de morte por inanição, ou padecer de diversas enfermidades, como a febre tifoide e a escabiose.
Entretanto, em meio a uma miríade de antropoides cibernéticos, havia um que destoava dos demais, às vezes, exibindo resquícios duma humanidade perdida e obsoleta, aquilo que era conhecido como emoções e sentimentos.
Teriam mais desses constructos defeituosos vivendo entre os superiores e irrepreensíveis Deuses Autômatos?
Sinopse: Seja na idade média — com seus momentos macabros — na soturna era vitoriana, em outros períodos históricos, ou ainda, nos dias atuais, a faceta gótica permanece assídua e pujante, suscitando apreensão e fascínio a quem se propõe a apreciá-la.
Tendo como background (des)amores, ira, vingança, as mais variadas intempéries e mortes aterradoras, como as consequências terríveis das guerras, da peste bubônica, da caça às bruxas, dos experimentos científicos malogrados, das maldições, do horror ao sobrenatural, da propagação de histórias envolvendo bruxas e feiticeiros, fantasmas, demônios, vampiros, lobisomens e uma gama de monstros, incutindo receios e calafrios até em temerários.
A arte gótica faz com que se depare e se analise as divergentes psiques existentes — inclusive a própria —, por meio dos seus estímulos sensoriais, sempre retratando medo, morbidez, obsessões, loucura, devassidão, degradação do corpo e da alma.
Cemitérios, átrios mal iluminados, catedrais sombrias, pântanos horripilantes, galerias e criptas de mau agouro, castelos assombrados, calabouços labirínticos; quadros fantasmagóricos, espelhos e outros objetos malditos... Tudo isso compõe a cenografia desta obra, em versos ou em prosa, os multíplices Tons Taciturnos.
Prazo: 12/07/2021
Editora: Dríade
Veja como participar aqui.
Lembre-se de verificar o edital de todas as antologias antes de submeter o seu conto para a inscrição.
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